Ispa N1 Minuto | Newsletter #58 – Outubro 2025

Psicologia com impacto social: por uma ciência comprometida com a inclusão e a justiça

Beatrice Sacchetto – Investigadora da APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion

Como profissionais académicos da área da Psicologia, somos chamados a desempenhar um papel crucial nestes tempos desafiantes, marcados pela ascensão de discursos autoritários e pela tendência à padronização social que ameaça a diversidade humana. Esta manifesta-se na discriminação de pessoas e grupos com diferentes culturas e origens, identidades de género e orientações sexuais, bem como nas diversas experiências e desafios relacionados com a saúde física e mental. 

Neste contexto, as agendas internacionais, como a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçam a urgência de promover a inclusão, a igualdade e o respeito pelas diferenças como pilares do desenvolvimento humano sustentável. A Psicologia, enquanto ciência e prática socialmente comprometida, tem o dever ético de alinhar-se com essas diretrizes, utilizando o privilégio das suas posições académicas, recursos e meios de investigação para desenvolver e divulgar conhecimento com impacto social. 

Por ciência com impacto social entende-se o impulso para gerar ações e resultados que sensibilizem, informem e testem contributos transformadores para uma sociedade mais justa e equitativa — uma sociedade que respeite e celebre a pluralidade de identidades, origens e experiências. A Psicologia deve identificar as potencialidades e barreiras das pessoas e das suas comunidades, colaborando com elas de modo a gerar mudanças sustentáveis em todos os níveis do sistema — individual, relacional, comunitário e societal —, promovendo assim sociedades mais inclusivas e acolhedoras da diversidade. 

Filipe Baptista-Bastos é psicólogo clínico, licenciado pelo ISPA (pré-Bolonha), psicanalista e supervisor em Lisboa. Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, exerce funções na W+, Equipa de Saúde Mental da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), onde realiza prática clínica, orienta estágios em Psicologia Clínica e da Saúde e dinamiza grupos de profissionais no Centro de Desenvolvimento Comunitário do Bairro dos Lóios, no Bairro da Ameixoeira e no Centro de Formação da Aldeia de Santa Isabel. 

Formado pela APPSI, é membro fundador da Associação de Psicanálise Relacional (PSIR), onde é membro titular, integra a Comissão Científica e preside atualmente à Comissão de Ética. É editor da revista PsiRelacional – Perspetivas Relacionais em Psicanálise, coordena a equipa do podcast da PSIR e orienta seminários de formação para psicoterapeutas. 

Para além do seu envolvimento na escrita psicanalítica e na formação de jovens psicólogos clínicos, tem um interesse particular na introdução da prática psicanalítica em contextos institucionais e no trabalho com grupos. 

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Nome completo: Filipe Calado Baptista-Bastos.

Idade: 49.

Situação familiar: Vivo em União de Facto com a Margarida e tenho dois filhos: O Francisco de 14 anos e o Manuel de 13.

Local de nascimento? Lisboa.

Foi aí que cresceu? Sim. Cresci em Alfama, onde vivi até aos 24 anos.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria? Recordo com uma enorme satisfação estar a dormitar, como um gato, à varanda da minha casa em Alfama, com o Tejo ao fundo, o Sol a aquecer-me e a minha Mãe a passar a ferro, atrás de mim. Teria uns 3 ou 4 anos.

Lugar preferido? Toda à cidade velha da Lisboa dos anos 80 e 90 que surge bem retratada no filme “Requiem” do Alain Tanner. Na verdade, é um lugar imaginário.

Tem algum passatempo? E “mania”? O Bodyboard é um passatempo e uma mania viciante. Junta a adrenalina de um desporto radical ao contacto, sempre inesperado, com o Mar. Para além de ser um belo encontro semanal com amigos, dois dos quais Psicólogos formados pelo Ispa, o Rui Lopes e o Frederico Bento.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém? Cuidar dos meus filhos.

O que o fascina? Roubando o título de um livro do Frederico Lourenço, o que me fascina é a formosa pintura do mundo.

O que os outros gostam em si? Não sei! Julgo que sou uma pessoa afável e fiável. Talvez isso.

E o que gostam menos? É possível que seja a minha determinação. Por vezes, a minha determinação ideológica é maçadora e pode parecer teimosia.

O que queria ser quando era pequeno? Médico e, logo a seguir, Desenhador (de Banda Desenhada e Ilustração).

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área? Quando fui para Psicologia estava inclinado para seguir Psicologia Social. Vinha dos movimentos estudantis, tinha sido Presidente da Associação de Estudantes da Secundária Gil Vicente, depois fui Presidente da Mesa da R.G.A. do Liceu Passos Manuel (e anos mais tarde ocupei a mesma função no Ispa). A política interessava-me muito, ainda hoje me interessa, e pensava que, em Social, poderia ter uma influência na ecologia urbana. Depois tive como professor o Coimbra de Matos e apaixonei-me pela Psicanálise, pela Clínica e pela minha mulher, que era minha colega de curso. Ter professores como o Coimbra, o Amaral Dias, o Frederico Pereira, o Luís Sousa Ribeiro, a Maria Emília Marques, foi inspirador.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha? Sim. O meu Pai, mais do que me influenciou, empurrou-me. No fim do 12º ano concorri a Sociologia e não entrei. Tenho dois irmãos mais velhos que estavam em Direito e em Arquitetura em Faculdades Públicas e nem se me colocava a ideia de concorrer ao ensino privado. Foi o meu Pai que me falou no Ispa, que me disse que era um bom curso e que eu poderia e deveria concorrer. Ele teve essa intuição. Cada vez que penso nesta altura sinto-me um afortunado.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo? Quando acabei o curso, havia um grande número de Psicólogos desempregados. Concorri, através de um anúncio no jornal, e fiquei a trabalhar em Setúbal com população sem-abrigo. Estava muito motivado, pensava – e penso – que a Psicanálise seria uma ferramenta poderosa que conseguiria ajudar a mudar as pessoas e melhorar as condições de vida em grupos e comunidades. Depois trabalhei vários anos com bebés, crianças e jovens institucionalizados. Trabalhei muito, clinicamente, e hoje faço parte de uma equipa de Saúde Mental da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o W+. Uma equipa constituída por diferentes profissionais, com diferentes correntes teóricas e que trabalha, sobretudo, com as pessoas mais desfavorecidas, socioeconomicamente falando, da cidade de Lisboa. É fundamental que a Psicanálise esteja nas instituições e, ainda mais, nas instituições públicas.

Como chegou ao Ispa? Como já expliquei, cheguei através do conhecimento que o meu Pai tinha de mim. Cheguei através da sensibilidade. E foram anos muito bons. Eu vivia no mesmo bairro onde está o Ispa, demorava 5 minutos a pé para chegar. Sentia-me em casa. Ainda hoje tenho essa sensação quando vou ao Ispa.

Maior orgulho, em termos profissionais? Não é uma pergunta de resposta fácil, porque em Terapia, quando entro num contacto profundo com a outra pessoa e percebo que tenho um papel ativo na mudança, uma mudança que é feita de forma cooperativa, sinto uma grande alegria. Porém, orgulho, talvez tenha em ter sido um dos Membros fundadores da Associação de Psicanálise Relacional – PSIR. Isto porque me parece que temos contribuído, com uma perspetiva democrática e mutualista, para o rejuvenescimento e crescimento da Psicanálise em Portugal (ilustro esta ideia recomendando o artigo de Neville Symington “The essence of psycho-analysis as opposed to what is secondary”).

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou? Nos dias de hoje muito menos, mas terá sido o preconceito em relação à Psicanálise, sobretudo a que é aplicada em instituições públicas ou de apoio social. Quem tem problemas precoces, como são as dificuldades na vinculação, terá de ter acesso a Terapias mais duradouras e profundas e aí, a Psicanálise é uma ferramenta imprescindível.

O que mais o motiva, profissionalmente? O prazer do encontro e a imprevisibilidade que cada Sessão traz. É curioso como, se olharmos para a minha agenda, ela pode parecer monótona, quase sempre igual, mas depois, cada hora nunca se assemelha, mesmo que pareça repetir-se.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido? Jornalista.

Tem sonhos? Todos os dias.

Gostava de voltar a estudar? Gostava sim. E, ultimamente, a ideia de voltar a estudar na Universidade tem estado mais presente. Isto porque, estudar, estou sempre a estudar e a procurar novas vozes na Psicanálise.

Último livro que leu? Maniac do Benjamín Labatut. É um belíssimo livro.

Filme preferido? Tenho vários, mas o que me ocorreu foi o Blade Runner – Perigo Iminente.

Música preferida? Também não tenho uma música preferida – talvez a única preferência que tenha, assim nestas questões, seja um jogador de futebol, que era o Maradona – mas diria The System Only Dreams in Total Darkness dos The National ou a cover do The Whole Of The Moon, cantada pela Fiona Apple.

Imagem preferida? (Manifestação), um óleo do Gil Heitor Cortesão (https://gulbenkian.pt/cam/works/stitulo-manifestacao-146108/ )

O que é ser do Ispa? É um sentimento de pertença e de orgulho.

Que pergunta gostava que lhe fizessem? Como será o futuro dos Psicólogos, quando as pessoas – sobretudo as crianças e os jovens – estão, diariamente, a conversar com a Inteligência Artificial?

O outubro Rosa: um olhar sobre o processo 

Teresa Almeida Rocha – Professora do Ispa-Instituto Universitário  

O Ispa-Instituto Universitário não é só um lugar em que cooperativamente ensinamos e aprendemos, mas um lugar que pretende construir cidadãos livres, sendo norteado por valores como a excelência, a solidariedade, o humanismo, a inovação e o pensamento crítico. É por este motivo que aceitei falar sobre um tema que me é caro e, muitas vezes, tabu. 

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O outubro Rosa é um mês que nos alerta e sensibiliza para o cancro da mama. Nesta altura homenageia-se e alerta-se para a prevenção e o diagnóstico precoce. O cancro da mama é um dos cancros mais comuns, essencialmente, em mulheres. Os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicoterapeutas são peças essenciais na luta contra o cancro. Contudo, existem outras pessoas cujo contributo é primordial. As pessoas, os familiares, os colegas e os amigos contribuem apoiando ao longo do processo através, por exemplo, de idas a consultas. Por outro lado, estou a falar também de simples mensagens de apoio que julgam, muitas vezes, precárias, ou até através de um olhar cúmplice silencioso durante os tratamentos. O apoio social, através da ajuda em atividades práticas no quotidiano, pode ser distribuído por amigos mais presentes ou por familiares dedicados e envolvidos. O apoio da comunidade e das instituições, por exemplo, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, lembram-nos que a luta é de todos, que falar sobre esta temática pode incentivar-nos ao autocuidado e, consequentemente, a salvar vidas. Neste caminho existem momentos de medo, incerteza, insegurança, dúvida e fragilidade. Nestas alturas este apoio é central, faz uma enorme diferença, pois possibilita que ganhemos força emocional, esperança e confiança em nós próprios.  

O medo da morte pode ser um momento de redenção e de novas formas de vida. Os momentos de solitude são igualmente essenciais para o reequilíbrio e reflexão sobre nós próprios. Estes momentos de silêncio levam-nos a refletir sobre o nosso comportamento, sobre a nossa forma de estar e ser com a doença. Não é possível fugir da dor, mas o sofrimento é opcional. 

Por outro lado, as redes sociais podem ter um papel relevante, pois as pessoas podem ter acesso a troca de experiências e informação, tendo, contudo, alguma reserva a que a mesma seja confiável.  

Há um grande aliado para podermos ter um equilíbrio saudável após todo este caminho que é, sem dúvida, a arte e a criatividade. Nos tempos em que nasce em nós a criação, quando o tratamento permite, é nessa altura que trabalhamos as nossas vivências mais profundas e podermos devolver à comunidade o nosso olhar sobre o impacto que esta vivência proporcionou em nós. 

Atualmente ainda existe muito medo e tabu em torno de falar sobre o cancro.  

Por isso, é necessário promover conversas em que nos sintamos livres para nos expressarmos sobre o cancro, conversas que ajudem a quebrar o silêncio e a lembrar que detetar cedo a sua existência pode salvar vidas, que nos leve a lembrar e a agir com firmeza. 

Conheça os últimos artigos publicados.

Conheça os últimos artigos publicados.
Aleixo, A., Pazo Pires, A., Angus, L., Santos Silva, D., M. Santos, J., & Vaz, A. (2025). Clients’ depth of experiencing and narrative-emotion processes in psychotherapy. Journal of Constructivist Psychology. https://doi.org/10.1080/10720537.2025.2540349 

Andrade, J., Gonçalves, R. A., & Rodrigues, A. D. C. (2025). Adapt—Life on remand: A pilot randomized trial with individuals in pretrial detention. Journal of Clinical Psychology. https://doi.org/10.1002/jclp.70035 

Barroca, I., Pinto, I., & Paula Saraiva Carvalho. (2025). Understanding PTSD in portuguese youth: Predictors and risk factors in a multiclinic, treatmentengaged sample. Brain and Behavior, 15(9). https://doi.org/10.1002/brb3.70805 

Calcatin, S., Sinval, J., Neto, L. L., Marôco, J., Ferreira, A. G., & Oliveira, P. (2025). Correction: Burnout and dropout intention in medical students: The protective role of academic engagement. BMC Medical Education, 25(1), 1. https://doi.org/10.1186/s12909-025-07924-y 

Carvalho, M., Branquinho, C., Noronha, C., Rodrigues, N. N., Gaspar, T., & de Matos, M. G. (2025). No-Risk, At-Risk, and High-Risk Middle School and High School Students: Contributions of the Quadripartite Model for Psychological Distress Prevention Programs. Children, 12(9), 1188. https://doi.org/10.3390/children12091188 

Costa, P. A., Gubello, A., Tasker, F., & Conceição, M. (2025). Kinship and belonging in “Open Adoption”: How do children make sense of their family connections Through visual representations? Adoption Quarterly. https://doi.org/10.1080/10926755.2025.2527060 

Costa, V., Brandão, T., Patton, S. R., do Vale, S., Sampaio, L., & Limbert, C. (2025). Psychometric properties of the Hypoglycemia Fear Survey: Parents (HFS-P) in the Portuguese context. Diabetology, 6(8). https://doi.org/10.3390/diabetology6080071 

D´Orsi, D., & Diniz, E. (2025). Do mothers’ and fathers’ parental stress differently relate to child adjustment? A mediated dyadic approach. Children and Youth Services Review, 177. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2025.108503 

da Silva, M. C., Canário, A. V. M., Hubbard, P. C., Cardoso, S. D., & Gonçalves, D. (2025). High variability in aggression and habituation to the mirror assay in ornamental Siamese fighting fish Betta splendens. Acta Ethologica. https://doi.org/10.1007/s10211-025-00469-9 

de Waard, J., & Theeuwes, J. (2026). Beyond top-down: Feature search as a serial clump-wise process. Cognition, 266. https://doi.org/10.1016/j.cognition.2025.106334 

Diniz, E., d, O. D., & Mourão, S. (2025). What is being a father in Portugal? Examining parental representations and their association with father involvement. Journal of Family Studies. https://doi.org/10.1080/13229400.2025.2518560 

Dozier, M., Smetana, J. G., Allen, J., Bakermans-Kranenburg, M. J., Benner, A. D., Burton, L. M., Campione-Barr, N., Carlo, G., Dodge, K. A., Fuligni, A., Galvan, A., Ginsburg, K., Grolnick, W., Murry, V. M., Simpkins, S. D., IJzendoorn, M. H. V., Zeanah, C., & Shauffer, C. (2025). Consensus statement on developmentally appropriate policy and practice for adolescents in foster care. Children and Youth Services Review, 178. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2025.108495 

Félix Morais, R., Carvalho, S., Vedor, S., Pires, R., Jesus, T., Lemos, R., Duro, D., Lima, M., Baldeiras, I., Oliveira, T. G., & Santana, I. (2025). Differentiating Memory Deficits in bvFTD, AD, and MCI: A propensity score and volumetric assessment. Assessment, 0(0). https://doi.org/10.1177/10731911251361038 

Esmailnia, S., Albuquerque, S., & Coelho, A. (2025). Developing a Scale to Measure Social Dynamics in Funeral Ceremonies: A mixed methods approach. Death Studies, 1–22. https://doi.org/10.1080/07481187.2025.2559726 

Garcia-Marques, T., Oliveira, M., & Ventura, P. (2025). Mask dynamics in eye region-based person identification: Effects of mask removal and addition. Journal of Vision, 25(12), 15. https://doi.org/10.1167/jov.25.12.15 

Gomes, N., Benrós, M. F., Martins, J. S., & Semin, G. R. (2025). Sweating it out: The influence of sex and emotions on human sweat production. Biological Psychology, 201. https://doi.org/10.1016/j.biopsycho.2025.109125 

Henriques, D., Costa, P. A., & Carvalheira, A. (2025). ‘Ménage à moi’: An analysis of factors associated with masturbation among women. International Journal of Sexual Health. https://doi.org/10.1080/19317611.2025.2565374 

Leitão, M., Marôco, J., Pimenta, F., & Pérez-López, F. (2025). Menopause and weight loss (ME-WEL) randomised controlled trial: An e-health cognitive-behavioural group intervention for weight management in postmenopausal women. Psychology and Health. https://doi.org/10.1080/08870446.2025.2546592 

Navarro-Herrero, L., March, D., Militão, T., Saldanha, S., Medrano, F., Vicente-Sastre, D., Ouled-Cheikh, J., Ramos, R., González-Solís, J., Matos, D., Rodrigues, I., Paiva, V. H., Granadeiro, J. P., Catry, P., Leal, A., & Dinis, H. A. (2025). Seabird-vessel interactions in industrial fisheries of Northwest Africa: Implications for international bycatch management. Journal of Applied Ecology. https://doi.org/10.1111/1365-2664.70139 

Peiffer, F., Lima, A. R. A., Gonçalves, E. J., Correia, M., Henriques, S., Assis, J., Gonçalves, J. M. S., Pardal, M. A., Martinho, F., & Silva, G. J. F. (2025). Projected climate change and limited dispersal potential threaten the seahorse species Hippocampus hippocampus and Hippocampus guttulatus. Marine Biology, 172(9). https://doi.org/10.1007/s00227-025-04717-1 

Peltola, M. J., Sinisalo, H., Biro, S., Huffmeijer, R., Bakermans-Kranenburg, M. J., & van IJzendoorn, M. H. (2025). Exploring associations between infant attachment, maternal sensitivity, and attention to maternal emotion expressions. Developmental Science, 28(5). https://doi.org/10.1111/desc.70057 

Porto, M. G., Pimenta, F., Queiroz-Garcia, I., Uva, M., Patrone, M., Mascarenhas, T., & Marôco, J. (2025). Assessing Self-Management Coping in Urinary Incontinence: Psychometric Evaluation of the UI-SMCSI in Middle-Aged Women. International Urogynecology Journal. https://doi.org/10.1007/s00192-025-06274-z 

Rodrigues,.A. S. (2025). Los números enteros durante la matemática moderna en las escuelas técnicas de Portugal. PNA: Revista de Investigación en Didáctica de la Matemática, 19(5), 419–437. https://doi.org/10.30827/pna.v19i5.30203 

Simão, S., Diniz, E., Babore, A., & Brandão, T. (2025). Perceived parental emotional availability, emotion regulation, and health-related quality of life in adolescents. Social Sciences (2076-0760), 14(8), 490. https://doi.org/10.3390/socsci14080490 

Sousa, M., Cunha, O., Gonçalves, T., Gonçalves, R. A., & de Castro Rodrigues, A. (2025). From abuse to offense: The legacy of childhood sexual abuse on the psychological functioning of men who perpetrated child sexual abuse. Victims & Offenders. https://doi.org/10.1080/15564886.2025.2549900 

Teles, M. C., Melo, G. M., Herculano, H. S., & Oliveira, R. F. (2025). Larger fish have larger brains with more neurons across but not within cohorts raised in different growth conditions. Journal of Comparative Neurology, 533(9), 1–19. https://doi.org/10.1002/cne.70090 

Vicente, P. N., Almeida, J., & Faria, A. M. (2025). Friends without benefits: Familiarity does not improve fitness-related behaviours in larvae of a marine shoaling fish. Animal Behaviour, 227. https://doi.org/10.1016/j.anbehav.2025.123287 

Witte, A. M., de Waal, N., Verhees, M. W. F. T., Lotz, A. M., van IJzendoorn, M. H., & Bakermans-Kranenburg, M. J. (2025). Do child gender stereotypes mediate associations between human fathers’ testosterone levels and paternal involvement? Two studies. Developmental Psychobiology, 67(5), e70079. https://doi.org/10.1002/dev.70079

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS
Carlos Lopes / Patrícia Santos 

Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2025/2026 

A Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2025/2026 marca o início oficial das atividades académicas no Ispa – Instituto Universitário. O programa inclui a Lição de Abertura pelo Prof. Doutor José Castro Silva, com o tema “A Universidade na Era da Inteligência Artificial: Reconfigurações do Saber e do Ser”, bem como a homenagem a docentes e estudantes que se destacaram no ano letivo anterior. Um momento de celebração institucional, reflexão académica e valorização do mérito. 

7 de novembro de 2025 | 10h30 | Auditório Armando de Castro – Ispa – Instituto Universitário | Entrada Livre (sujeita à lotação da sala)

Mais informações 

Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2025/2026 

A Galeria Malangatana inaugura a exposição Alma matter do artista visual Rui Soares Costa, um regresso simbólico ao Ispa – Instituto Universitário, onde iniciou o seu percurso há 25 anos como estudante e investigador. A mostra reúne obras desenvolvidas ao longo da última década, numa exploração sensível sobre o tempo e as formas da sua perceção. 

7 de novembro de 2025 | 12h30 | Galeria Malangatana – Ispa – Instituto Universitário | Entrada Livre

Mais informações 

Conferência | “Investir cedo: o valor da prevenção em saúde mental infantil” 

No âmbito do Ciclo de Conferências Ispa, a Professora Filipa Sampaio da Universidade de Uppsala apresenta uma reflexão sobre o valor económico da prevenção em saúde mental infantil. A sessão parte de evidência empírica e modelos económicos para mostrar por que razão o investimento precoce em crianças e jovens é essencial, não só do ponto de vista clínico, mas também social e financeiro.

18 de novembro de 2025 | 14h30 | Sala de Atos – Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre 

Mais informações 

Provas de Doutoramento | Bianca Fusani

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Candidaturas Abertas

A Pós-Graduação em Psicogerontologia oferece uma abordagem multidisciplinar, aplicada ao fenómeno do envelhecimento. 

Esta formação visa responder às exigências da prática clínica, social e institucional. 

Ao longo do percurso, irá aprofundar: 

  • Os processos psicológicos e neuropsicológicos do envelhecimento 
  • Estratégias de avaliação e intervenção em contextos geriátricos 
  • Modelos de trabalho com famílias, cuidadores e equipas multidisciplinares 
  • A saúde mental na velhice e a gestão do sofrimento psicológico 
  • A análise crítica de políticas públicas e estruturas de apoio 

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🗓️ Início em janeiro | 3.ª fase com 3% de desconto até 30 de novembro 

Candidaturas Abertas

📢 Candidate-se agora à Pós-Graduação em Literacia em Saúde na Prática. 

A Pós-Graduação em Literacia em Saúde – Modelos, Estratégias e Intervenção oferece uma formação especializada, prática e multidisciplinar para profissionais que intervêm em contextos de saúde, educação e ação social. 

Com um plano de estudos robusto e corpo docente experiente, esta formação prepara-o para comunicar com maior eficácia nos contextos de saúde. 

🎓 100% online | Pós-laboral 

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As escolas têm um papel fundamental na promoção da saúde mental, dado que é onde as crianças passam mais tempo. É essencial criar um ambiente que apoie o desenvolvimento emocional os alunos. 

O curso “Papel da Família, Comunidade, Amigos e Escola na Promoção da Saúde Mental” oferece estratégias para educadores implementarem práticas que promovam a saúde mental no ambiente escolar.

Ispa abre concurso para bolsa de investigação em Psicologia: foco inovador no luto em adultos mais velhos 

O Ispa – Instituto Universitário tem aberto, entre 22 de outubro e 4 de novembro de 2025, o concurso GriefDiff/017/BI/2025 para a atribuição de uma bolsa de investigação no âmbito do projeto internacional “Understanding and Responding to Grief-Related Needs: A Differentiated Community Approach”. A investigação será desenvolvida na unidade APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion, com financiamento da Fundação “la Caixa”. 

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Concurso aberto: Ispa atribui bolsa de investigação em Educação de Infância 

O Ispa – Instituto Universitário tem aberto, entre 29 de outubro e 11 de novembro de 2025, o concurso EduIn&Out_016_BI_2025 para a atribuição de uma bolsa de investigação no âmbito do projeto “EduIn&Out – Qualidade na educação de infância: construindo pontes entre as rotinas e o ambiente dentro e fora da sala”. O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e desenvolvido no centro de investigação EDUNOVA.ISPA. 

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O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.ptsa@ispa.pt
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira das 10h30 às 13h e das 14h30m às 17h00m 
WhatsApp 910 873 413


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