Ispa N1 Minuto | Newsletter #33 – Setembro 2023

Bem-vindos ao Ispa 2023/24!

Teresa Garcia-Marques
Presidente do Conselho Científico do Ispa

As palavras mais adequadas para assinalar o início de um ano escolar no Ispa são as de boas-vindas aos alunos, docentes, investigadores e funcionários da escola, o grupo de pessoas que constitui este Instituto Universitário. O Ispa é uma escola feita por todos vós. É no rigor com que cada um age na sua função que o Ispa se define como uma escola de excelência. Neste novo ano letivo, mais uma vez nos colocamos todos em ação, sustentando, executando e recebendo formação e assim permitindo o constante desenvolvimento das nossas competências. Contribuímos todos para que, com base numa formação que salienta os valores e princípios de uma ética profissional e científica, os alunos desenvolvam a capacidade de pensamento critico e reflexivo, e as competências básicas para que sejam os profissionais do futuro.

Um novo ano é sempre um confronto com a mudança. Uma escola de ensino universitário nunca se repete. E muito menos quando os conhecimentos, tecnologias e sociedades se desenvolvem velozmente. Em termos tecnológicos, adaptámo-nos à internet, aos acessos virtuais e submissões digitais, aos PowerPoints, apps interativas e zooms. Agora adaptamo-nos aos desenvolvimentos da Inteligência Artificial (IA), percebendo as suas vantagens e limites e colaborando no desenvolvimento de uma ética que evite a violação de direitos de autoria e privacidades. É imperativo prevenir a substituição do desempenho humano e a consequente inibição do desenvolvimento intelectual. Uma escola de ensino universitário deve estar na vanguarda destes desenvolvimentos preparando-se para o sucesso num mundo impulsionado pela IA.

Em termos societais, todos os anos a escola se adapta a novas gerações, influenciadas por fatores económicos, culturais, políticos e tecnológicos vários. E todos juntos construímos o futuro.

Que ano letivo de 2023-2024 seja frutífero e bom para todos vós.

Sofia Couto é psicóloga na IPSS GIRA, Presidente da Direção, responsável pela área dos Recursos Humanos, coordenadora do gabinete de estágios e voluntariado.

Coordenadora de dois projetos de promoção da saúde e competências socioemocionais com crianças e jovens.

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Nome completo:
Ana Sofia Ferraz Pereira de Sousa Couto

Idade:
48 anos

Situação familiar:
Divorciada com dois filhos.

Local de nascimento?
Sintra

Foi aí que cresceu?
Sim, foi em Sintra que cresci, estudei até ao fim do secundário e vim estudar para Lisboa, quando entrei no Ispa. Entretanto, Lisboa conquistou-me e fiquei a viver aqui pouco depois de ter terminado o curso.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
A liberdade de brincar e andar de bicicleta na rua de manhã à noite com os meus amigos. Junto a casa dos meus pais, em Sintra, havia um pinhal, para onde íamos e brincávamos de manhã à noite. Fazíamos jogos, subíamos as árvores, vivíamos aventuras imensas. Seria muito bom que a maioria das crianças pudesse ter esta liberdade de inventar brincadeiras para ocupar o tempo.

Lugar preferido?
Praia, sem dúvida

Tem algum passatempo?
E “mania”? Passatempo é o desporto e ultimamente desportos no mar J. Tenho a mania de andar com o meu livro sempre dentro da mala. Pode sempre surgir um bocadinho para ler, adoro!!

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
N
ão sei, procrastinar? Aquela procrastinação positiva? Agora a sério, penso que é ouvir o outro com efetivamente disponibilidade.

O que a fascina?
Pessoas empreendedoras sem medo de arriscar.

O que os outros gostam em si?
Tranquilidade, positividade e empatia.

E o que gostam menos?
Não sei… Ahahaha não me costumam dizer, mas talvez alguma passividade que é apenas medo do risco.

O que queria ser quando era pequena?
Pediatra, cuidadora de crianças, alguma coisa na área da saúde e/ou com crianças. Quando estava no 5º ano fiz voluntariado com crianças deficientes e achei que era aquilo que queria. Mantive-me a trabalhar na saúde…. Mental, primeiro com jovens e agora com adultos.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
Sempre gostei mais da área das ciências, biologia, e tive no 9º ano disciplinas de saúde e socorrismo com as quais me identifiquei muito, depois no 10º ano tive psicologia e fiquei encantada e foi aí que começou o meu interesse pela área. Fui perceber melhor como era a prática, falei com algumas pessoas e fui definindo o meu caminho para seguir essa área.

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não me influenciaram, mas quando referi que me iria candidatar, disseram-me que [o Ispa] era uma excelente escola.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como está a decorrer?
Comecei a trabalhar numa escola, o colégio Alfred Binet, com crianças e jovens com necessidades educativas especiais, promovendo a sua escolarização, integração social e relações sociais e familiares, onde estive três anos. Paralelamente, comecei a trabalhar na associação Arisco que desenvolve projetos de promoção de competências socioemocionais, junto de crianças do 1º ciclo do ensino básico. Comecei como técnica de um projeto e neste através de metodologias ativas e formação a professores. Neste momento coordeno dois projetos criando impacto em cerca de 2500 crianças e jovens, por ano, e cerca de 130 professores do ensino básico.  Depois do colégio, fui convidada a assumir funções de psicóloga das unidades residenciais de adultos com doença mental grave onde estou até hoje. É uma IPSS chamada GIRA-grupo de intervenção e reabilitação ativa. Assumo funções de psicóloga, responsável pela unidade residencial autónoma, coordenadora do gabinete de estágios e voluntariado, responsável pela área dos Recursos Humanos e prudente da direção. A GIRA presta serviços residenciais, ocupacionais e de intervenção na comunidade, no âmbito da reabilitação psicossocial e integração comunitárias de pessoas com doença mental.

Pontualmente faço sessões de orientação escolar e vocacional e acompanhamento psicológico individualizado a crianças e jovens.

Como chegou ao Ispa?
Ouvi falar do ano zero e achei que poderia ser já uma possibilidade de iniciar o percurso da psicologia, mas depois mudei de ideias pois achei que estaria a afunilar já muito as minhas opções. Então, fiz o 12º e candidatei-me para o 1º ano. Nesse ano não entrei pois não tinha média suficiente. Fui para outra universidade também para um curso de psicologia, mas não me identifiquei com a forma de lecionar, muito inflexível, pouco participativa por parte dos alunos e com grandes manifestações de poder por parte dos professores. Como o Ispa era a minha escola de eleição para estudar psicologia, voltei a candidatar-me e entrei. Fiquei muito feliz! Não tive nenhuma equivalência, mas não me importei nada. Fiz de novo o primeiro ano todo e o envolvimento dos alunos nas aulas, as turmas mais pequenas em que os alunos se conheciam, os professores sabiam os nossos nomes, acolhiam as nossas dúvidas com respeito e ajudavam os alunos. Estes fatores foram apenas alguns que vieram comprovar que tinha feito a melhor opção.

Ao longo do curso estive sempre muito envolvida, fiz parte de dois mandatos da Associação de Estudantes, trabalhei nos serviços administrativos, gabinete de mestrados e departamento de formação, fui aluna e grande embaixadora desta escola para outros jovens. Cresci muito enquanto estudei no Ispa. Foi um mundo de descobertas que se abriu para mim, em todos os sentidos: aprendizagens, desenvolvimento pessoal, autonomia, relações pessoais, respeito pela diversidade e muitas outras competências pessoais e sociais que ganhei durante o período de estudante no Ispa.

Maior orgulho, em termos profissionais?
Fazer crescer os vários projetos em que me envolvo, mantendo a sustentabilidade das organizações onde trabalho, aumentando os postos de trabalho e número de beneficiários.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
Não ter uma orientação muito dirigida de ninguém. Existem fundamentos teóricos e orientações das tutelas, mas a prática em si é muito pessoal e no meu caso, sem grande feedback dos pares, o meu sucesso era sentir que as pessoas iam melhorando, mas como os resultados são muito lentos até serem percetíveis, por vezes duvidei se seria o melhor caminho, e por vezes não foi…. Mas temos de voltar a tentar de outra forma até atingirmos os nossos objetivos.

O que mais a motiva, profissionalmente?
Os desafios? Sentir que começa a emergir uma necessidade e motiva-me a criação de uma resposta/serviço que venha colmatar essa necessidade. Também me motiva quando oiço as pessoas com quem trabalho dizerem que estão satisfeitas com o serviço prestado, que estão muito mais felizes, o seu sorriso e o seu olhar brilhante que acompanham as palavras ditas valem três vencimentos. Motiva-me muito aprender com os outros e desafiar-me a pensar diferente, questionar-me e experimentar novas abordagens.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Não sei, acho que estaria sempre ligada a área da saúde ou do cuidar, talvez gestão em saúde ou algo do género, de forma a tomar as respostas serviços mais eficazes e eficientes com colaboradores satisfeitos e valorizados financeiramente e em termos da valorização pessoal relativamente ao trabalho desenvolvido.

Tem sonhos?
Sim, de mudar de casa. Ahahaha! Agora não está fácil para quem vive no centro de Lisboa, e gostava de viajar mais. Também sonho que, um dia, o setor social seja tão valorizado como o setor público e privado, deixe de ser precário, deixe de ser visto como assistencialista e paternalista e seja reconhecido como serviços de muita qualidade, rigor e profissionalismo.

Gostava de voltar a estudar?
Ao longo do meu percurso profissional, tenho continuado a estudar para me ir atualizando, mas às vezes sinto vontade de enveredar pelo estudo de outras áreas como gestão ou finanças para potenciar os serviços das organizações onde trabalho.

Qual foi o último livro que leu?
“Ressurreição” de Lev Tolstoi, logo depois de “Naufrágio” de João Tordo que também gostei bastante. Ambos fizeram-me refletir sobre como gerimos os nossos erros e como tentamos remediar o impacto que esses erros têm em nós e naqueles que nos rodeiam. E agora estou a iniciar “canção doce” de Leila Slimani.

Qual é o seu filme preferido?
“A vida é bela”, de Roberto Benigni. Como seria o mundo se todas as mães e pais transmitissem aos seus filhos a segurança e o amor que a personagem transmite, nunca deixando de impor limites e incutir responsabilidade, empatia e solidariedade pelo outro.

Qual a é a sua música preferida?
Tenho muitas músicas de que gosto muito, de repente, surgem ao meu pensamento, Into my arms de Nick Cave e Feeling Good de Nina Simone. Mensagens poderosas de cantores incríveis em que tiveram de se reinventar perante situações muito difíceis da vida.

Qual é a sua imagem preferida?
Pôr-do-sol no mar. Dá-me sempre a sensação de que hoje está feito e que amanhã vou ser, ou tudo farei para ser, melhor.

O que é ser do Ispa?
É um orgulho imenso.  É ter a garantia de que estudei na melhor escola de psicologia do nosso país, onde tive excelentes professores, que para além dos conteúdos teóricos me sensibilizaram para a reflexão daquilo que são os desafios da prática profissional e para encontrar a resiliência necessária para fazer face a esses mesmos desafios. Ser do Ispa é continuar a trabalhar em conjunto com esta casa. Somos parceiros e tenho, ao longo dos anos, desenvolvido alguns projetos de aumento de literacia na saúde mental, de combate ao estigma face a doença mental, e outros, que o Ispa vai sempre acolhendo com grande entusiasmo. É criar e ficar com amigos para a vida!!

Que pergunta que gostava que lhe fizessem?
Como é que o Ispa foi uma mais-valia para a prática profissional?

A disponibilidade dos professores para nos acompanhar nas primeiras dúvidas profissionais e para a reflexão acerca das primeiras angústias do primeiro trabalho.

Ano Novo, Motivação Nova?

Francisco Peixoto, Professor do Ispa

Com as férias a terminarem, inicia-se o retorno ao “quotidiano normal”. Entre os diferentes acontecimentos desta altura do ano ganha especial destaque o regresso à escola. É um tempo de recomeço e, se calhar por isso, como em todos os recomeços, a esperança é imensa e a vontade de fazer e aprender incomensurável.

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Não por acaso, todos os estudos longitudinais acerca da motivação dos estudantes evidenciam que a motivação para as aprendizagens é superior no início do ano letivo por comparação com os níveis motivacionais avaliados no final do ano escolar. Porque será? Expectativas defraudadas? Decréscimo do entusiasmo do professor ao longo do ano letivo? Conteúdos demasiado herméticos e descontextualizados? Desencontro entre as necessidades dos estudantes e aquilo que a escola lhes oferece? Provavelmente cada um destes aspetos terá a sua quota-parte de contribuição para este fenómeno e deixa-nos a interrogação do que é que, enquanto professores, poderemos fazer para modificar esta situação.

A par daqueles que regressam haverá uma legião de novos estudantes que se irão sentar pela primeira vez nos bancos da escola. O brilho no olhar que normalmente acompanha o primeiro dia de aulas destes estudantes, não deveria ser embaçado no decorrer dos dias, semanas, meses e anos vindouros. No entanto, a resposta invariável, de estudantes no 2º e 3º ciclo, à questão “do que é que gostas mais na escola”, é: “dos intervalos”. Esse brilhozinho nos olhos que progressivamente se vai esmaecendo traduz uma progressiva diminuição da motivação para com “as coisas da escola”.

Um dos projetos em curso no Centro de Investigação em Educação do Ispa versa, precisamente, sobre a evolução da motivação para a matemática, na transição do primeiro para o segundo ciclo de escolaridade. Uma das questões que tem vindo a ser trabalhada pelos investigadores, incide na análise do impacto que as crenças e os comportamentos dos pais podem ter sobre a motivação e o rendimento a matemática dos seus filhos. Os primeiros resultados mostram que o impacto é diminuto, deixando espaço para que outras influências se exerçam, entre estas a do professor e dos espaços de aprendizagem. No entanto, práticas parentais diferentes têm efeitos distintos sobre a motivação e o rendimento a matemática das crianças. Por exemplo, práticas que enfatizam as dificuldades da matemática têm um impacto negativo na motivação e no rendimento académico a matemática. A assunção de que a matemática é algo de difícil e a verbalização do grau de exigência que a matemática impõe estão entre os comportamentos que muitas vezes adotamos e que contribuem negativamente para a motivação para a matemática das nossas crianças. Por outro lado, práticas que evidenciam o lado prazeroso e divertido da matemática impactam positivamente nos níveis motivacionais das crianças. Enquanto pais não temos nenhum currículo a cumprir nem metas a atingir. Desse modo, podemos aproveitar as ocasiões que se propiciem para mostrar às nossas crianças o lado lúdico das aprendizagens escolares, de que a matemática é apenas um exemplo. Bom início de ano letivo!

 

Conheça os últimos artigos publicados

Afonso, R. O., Pina-Martins, F., Friesen, V., Sun, Z., Campioni, L., Madeiros, J., & Silva, M. C. (2023). No evidence of inbreeding depression despite a historical severe bottleneck in the endangered Bermuda petrel (Pterodroma cahow). Journal of Heredity, 114(5), 459–469. https://doi.org/10.1093/jhered/esad030

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Almeida, S., Rodrigues da Silva, D., Frasquilho, D., Costa, B., Sousa, B., Mourinho Baptista, T., . . . Oliveira-Maia, A. J. (2023). Cross-cultural adaptation and psychometric evaluation of the portuguese version of the family resilience questionnaire – short form (FaRE-SF-P) in women with breast cancer.Frontiers in Psychology, 13 https://doi.org/10.3389/fpsyg.2022.1022399

Alves, M. A., Palmer, S., & Gouveia, M. J. (2023). Psychometric properties of the portuguese version of the PERMA-profiler. Trends in Psychology, https://doi.org/10.1007/s43076-023-00261-3

Amaro, R., & Brandão, T. (2023). Competitive anxiety in athletes: emotion regulation and personality matter. Kinesiology, 55(1), 108–119. https://doi.org/10.26582/k.55.1.12

Andrade, R. S., Cerveira, A. M., Mathias, M. D. L., & Varela, S. A. M. (2023). Interaction time with conspecifics induces food preference or aversion in the wild Algerian mouse. Behavioural Processes, 211. https://doi.org/10.1016/j.beproc.2023.104927

António, R., Guerra, R., Cameron, L., & Moleiro, C. (2023). Imagined and extended contact experiences and adolescent bystanders’ behavioral intentions in homophobic bullying episodes. Aggressive Behavior, 49(2), 110–126. https://doi.org/10.1002/ab.22059

Antunes, R., Alexandre, J., Guedes, M., Filipe, M. G., & Veríssimo, M. (2023). Assessing the benefits of the “Intergalactic World” social emotional learning program for 8–12-year-old children in Portugal: perspectives from teachers and caregivers. Frontiers in Psychology, 14. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2023.1233335

Baúto, R. V, Cardoso, J., & Leal, I. (2023). Artificial neural network model for predicting child sexual offending: role of cognitive distortions, sexual coping, and attitudes. Journal of Forensic Psychology Research and Practice. https://doi.org/10.1080/24732850.2023.2249518

Braga, T., de Castro Rodrigues, A., Cruz, A. R., Pechorro, P., & Cunha, O. (2023). The four facets of the Psychopathy Checklist, Youth Version and recidivism: A meta-analysis. Aggression and Violent Behavior, 70. https://doi.org/10.1016/j.avb.2023.101824

Brites, R., Brandão, T., Hipólito, J., Ros, A., & Nunes, O. (2023). Emotion regulation, resilience, and mental health: A mediation study with university students in the pandemic context. Psychology in the Schools. https://doi.org/10.1002/pits.23055

Brito, A. T., Xavier, M. R., Azevedo, N., Fareleira, F., Espirito Santo, J., Teixeira, L., Tinoco, J., & Singer, J. (2023). Dialogues with parents: a parental support and empowerment program based on the Touchpoints Model. Frontiers in Education, 8. https://doi.org/10.3389/feduc.2023.1251130

Buergler, S., Sezer, D., Busch, A., Enzmann, M., Bakis, B., Locher, C., Bagge, N., Kirsch, I., Carvalho, C., & Gaab, J. (2023). A qualitative study of imaginary pills and open-label placebos in test anxiety. PloS One, 18(9), e0291004. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0291004

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Diniz, E., Brandão, T., & Veríssimo, M. (2023). Father involvement during early childhood: A systematic review of qualitative studies. Family Relations. https://doi.org/10.1111/fare.12858

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Florindo Salvador, V., Gouveia-Pereira, M., Simões, B., & Duarte, E. (2023). Young adults who self-harm: Barriers to and facilitators of seeking help. Psychiatry Research, 327. https://doi.org/10.1016/j.psychres.2023.115390

Gaboardi, M., Santinello, M., Disperati, F., Lenzi, M., Vieno, A., Loubière, S., Vargas-Moniz, M. J.,  Spinnewijn, F., Greenwood, R. M., Wolf, Bokszczanin, A., Bernard, R., Blid, M., Ornelas, J., &  Maybeth, S. (2022). Working with people experiencing homelessness in europe. Human Service Organizations Management, Leadership and Governance, 46(4), 324-345. https://doi.org/10.1080/23303131.2022.2050330

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Raccanello, D., Balbontín-Alvarado, R., Bezerra, D. da S., Burro, R., Cheraghi, M., Dobrowolska, B., Fagbamigbe, A. F., Faris, M. E., França, T., González-Fernández, B., Hall, R., Inasius, F., Kar, S. K., Keržič, D., Lazányi, K., Lazăr, F., Machin-Mastromatteo, J. D., Marôco, J., Marques, B. P., … Aristovnik, A. (2022). Higher education students’ achievement emotions and their antecedents in e-learning amid COVID-19 pandemic: A multi-country survey. Learning and Instruction80. https://doi.org/10.1016/j.learninstruc.2022.101629

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Santos, N. N., & Monteiro, V. (2023). Schools’ educational policies about grade retention decision making. Education Policy Analysis Archives31. https://doi.org/10.14507/epaa.31.7586

Santos, N. N., Pipa, J., & Monteiro, V. (2023). Analysing grade retention beliefs within teachers’ psycho-pedagogic beliefs system. Teaching and Teacher Education, 121. https://doi.org/10.1016/j.tate.2022.103939

Sinval, J., Vazquez, A. C. S., Hutz, C. S., Schaufeli, W. B., & Silva, S. (2022). Burnout assessment tool (BAT): Validity evidence from Brazil and Portugal.International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(3). https://doi.org/10.3390/ijerph19031344

von Humboldt, S., Miguel, I., Valentim, J. P., Costa, A., Low, G., & Leal, I. (2023). Is age an issue? Psychosocial differences in perceived older workers’ work (un)adaptability, effectiveness, and workplace age discrimination. Educational Gerontology, 49(8), 687–699. https://doi.org/10.1080/03601277.2022.2156657

Wobeto, M. I., Brites, R., Hipólito, J., Nunes, O., & Brandão, T. (2023). Emotion regulation and mental health among professionals of long-term care institutions for older adults: The mediating role of work engagement. Health Psychology Report, 11(2), 124–133. https://doi.org/10.5114/hpr/156259

Zlobina, A., Bettinsoli, M. L., Miranda, M. P., & Formanowicz, M. (2023). Back to basics: human rights violations and dehumanization. Current Opinion in Behavioral Sciences, 51. https://doi.org/10.1016/j.cobeha.2023.101263

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Seminário “Art & Science – Gathering of Creative Minds”

Workshop: Como Confinar Melhor?

O Ispa organiza o Seminário “Art & Science – Gathering of Creative Minds” que tem como objetivo promover o diálogo entre dois dos maiores campos da criatividade humana – a Arte e a Ciência. Durante um dia, especialistas como Suzanne Anker, Leonel Moura ou Marta de Menezes partilham as suas experiências.
09h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário.

A inscrição é gratuita, mas obrigatória. Pode inscrever-se aqui.

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Palestra “Stories of life, life as stories: dealing with personal and collective narratives in (Psychotherapeutic) Playback Theatre”
 

O Ciclo de Conferências – Ciência, Arte e Transformações apresenta a palestra “Stories of life, life as stories: dealing with personal and collective narratives in (Psychotherapeutic) Playback Theatre” com Elsa Maurício Childs e Shoshi Keisari, com moderação de Nuno Amarante.
14h30 | Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário.

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Palestra “Using the Arts to work with older adults”

O Ciclo de Conferências – Ciência, Arte e Transformações regressa no dia 13 de outubro, com a palestra “Using the Arts to work with older adults” de Hod Orkibi e Margarida Pedroso de Lima, com moderação de António Gonzalez.
16h30 | Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário.

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Webinar - Gestão Eficaz do Stress

Webinar: Para uma Gestão Eficaz do Stress

A gestão eficaz do stress é fundamental para promover o bem-estar físico e psicológico.

Isto só é possível quando desenvolvemos competências para reconhecer os sinais e identificar as suas causas com vista à implementação de estratégias adequadas.
Não perca a oportunidade de participar no Webinar: Para uma Gestão Eficaz do Stress

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Aconselhamento Vocacional e de Carreira Aplicado- Jovens Adultos

O curso de Aconselhamento Vocacional e de Carreira Aplicado a Jovens Adultos faz parte da Pós-Graduação Modular em Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira, destina-se a psicólogos e tem por finalidade promover o desenvolvimento de competências no âmbito de intervenções de consulta psicológica, individual e/ou grupal, no domínio do aconselhamento vocacional.

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Acolhimento Residencial Terapêutico e Educativo de Crianças e Jovens

O Curso de Acolhimento Residencial Terapêutico e Educativo de Crianças e Jovens aborda as principais temáticas da área do Acolhimento neste contexto.
No decorrer deste curso vai ser dado a conhecer a evolução das respostas de acolhimento residencial terapêutico no contexto da proteção das crianças e jovens, assim como a sua relevância para os desafios atuais com crianças com problemas de comportamento.

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Ispa atribui Doutoramento Honoris Causa a Maria Teresa Horta

Jornalista, escritora e poetisa portuguesa, o nome Maria Teresa Horta ficou celebrizado como expoente máximo do feminismo e das repressões do mundo social. Militante na defesa dos direitos das mulheres, o seu trabalho está diretamente relacionado com a qualidade literária, liberdade e posicionamento disruptivo na escrita.

“Maria Teresa Horta é um nome incontornável da cultura portuguesa do século XX, mas também pioneira da causa das mulheres, da afirmação feminina e da liberdade como valor nodal. Próxima do Ispa em diferentes momentos do seu percurso, é uma honra e um gosto inscrevê-la na nossa comunidade e homenageá-la publicamente através da atribuição deste Doutoramento Honoris Causa”, referiu a Reitora do Ispa, Isabel Leal.

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Ispa lança prémio na área do empreendedorismo social no valor de 2500€

O Ispa-Instituto Universitário lança, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Prémio “Empreendedorismo Social”, uma iniciativa que visa distinguir projetos nesta área, desenvolvidos por estudantes da instituição e/ou Alumni, por meio de concurso, que tenham concluído o ciclo de estudos na instituição, até três anos antes da data de abertura do concurso.

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Ispa assina Carta Portuguesa para a Diversidade

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Provas de agregação do Professor Doutor Manuel Eduardo dos Santos

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Professor do Ispa homenageado pela Rede SciELO

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O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
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