Ispa N1 Minuto | Newsletter #31 – Julho 2023

Ciclos

Filipe Loureiro, Professor e Investigador do Ispa – Instituto Universitário

À medida que nos aproximamos do final de mais um ano letivo, tiremos um momento para refletir e reconhecer os ciclos que se encerram, os que se iniciam, e os que reiniciam. Ciclos que caracterizam o percurso de alunos, professores, e de toda a nossa comunidade académica.

O final de um ciclo é uma ocasião de conquistas, de despedidas. E aqueles que concluem o seu ciclo no Ispa, devem celebrar com orgulho o seu trajeto, o conhecimento que consigo levam, mas também o que cá deixam. Assim como as relações: as que cá formaram, e as que levam consigo.

Ao mesmo tempo, este é também um momento de novos começos. Acolhemos uma nova geração de alunos, ávidos por conhecimento e por iniciar o seu próprio ciclo ispiano. A vocês, impõe-se o desafio: Venham Mudar o Mundo. E perceber que, nesse caminho, nem sempre tudo perceberemos. E está tudo bem: pois é precisamente a dúvida que guiará a busca pelo conhecimento.

Para todos aqueles que trilham já o seu caminho no Ispa, este é um ciclo que agora reinicia. É um momento de continuidade e uma oportunidade para renovar compromissos e inspirar os novos alunos e colegas. Retirar aprendizagens do passado, alargar competências, e dar mais um passo em direção ao futuro: um futuro que precisa de vós.

Cada ciclo representa um capítulo na nossa longa história de 60 anos. Uma oportunidade de transformação e crescimento. Continuemos a aprender com o passado e a abraçar o futuro com otimismo, esperança e determinação.

Sofia Athayde é Psicóloga, com especialidade em Psicologia Clínica e da Saúde. Trabalhou 20 anos em hospitais e, atualmente, é Vereadora na Câmara Municipal de Lisboa com os pelouros dos Direitos Humanos e Sociais, Saúde, Juventude e Educação.

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Nome completo:

Sofia Athayde Rodrigues Pereira de Penha Monteiro.

Idade:

45 anos.

Situação familiar:

Casada e mãe de dois filhos.

Local de nascimento?

Coimbra (Sé Nova)

Foi aí que cresceu?

Aos 4 anos fui de Coimbra para Aveiro onde fiquei até aos 17 anos, altura em quem vim estudar para Lisboa.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?

Tudo. Ainda hoje revivo os momentos felizes da minha infância, as férias em família, os Natais, os amigos, as conversas, os risos…

Lugar preferido?

Lisboa, o Chiado, o Jardim da Estrela, Alfama, a beira rio – todos os espaços em que conseguimos respirar a cidade.

Tem algum passatempo ou “mania”?

Cinema e passear a pé pela cidade

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?

Valorizar o lado bom das coisas. Todas as coisas, todas as circunstâncias, mesmo as mais difíceis, têm alguma coisa boa para nos dar.

O que a fascina?

As pessoas, e cada uma em especial. Todas são diferentes e únicas.

O que os outros gostam em si?

Dizem-me que é o sorriso, a empatia e a energia positiva.

E o que não gostam tanto?

Talvez esta minha “obsessão” pelo lado positivo das coisas.

O que queria ser quando era pequena?

Várias coisas. Todas as que, em cada momento, me faziam sentir feliz.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?

Licenciei-me e tirei o mestrado no Ispa. Fiz a especialização em Bioética na Faculdade de Medicina do Porto e sou especialista pela OPP em Psicologia Clínica e da Saúde. Desde sempre, senti que queria fazer alguma coisa que me fizesse estar próxima das pessoas. Poder ouvi-las, compreendê-las e ser-lhes útil.

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?

Embora, na minha Família a área da saúde seja dominante, senti sempre apoio para fazer as minhas próprias opções.

Como é que iniciou a sua carreira profissional e como foi correndo?

Iniciei a minha carreira no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro e, anos mais tarde, vim para o Hospital de Cascais. Como digo, no fim do dia, mesmo nos mais difíceis, há sempre alguma coisa de bom que podemos guardar. E, nesta perspetiva, no fim do dia, corre sempre tudo bem.

Como chegou ao Ispa?

Escolhi o melhor.

Maior orgulho, em termos profissionais?

Acho que o maior orgulho é o conjunto de cada pequeno orgulho que me dá cada pessoa para quem sinto que fui útil. Não sei bem se a palavra será orgulho… é mais alegria, talvez felicidade.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?

Não há maiores nem menores obstáculos. Acredito que cada pessoa que me procura é, sempre, sem exceção, uma oportunidade muito maior do que o obstáculo que oferece.

O que mais a motiva, profissionalmente?

Sentir que sou útil às pessoas e constatar que, sempre que isso acontece, eu própria cresço, sou mais rica, melhor, mais plena.

Se tivesse sido algo completamente diferente o que teria sido?

Juíza. A injustiça preocupa-me e quero contribuir para que o mundo seja mais justo.

Tem sonhos?

Imensos, infinitos. Não quero nunca deixar de sonhar.

Gostava de voltar a estudar?

Sim, nunca deixei de estudar e gosto de aprender todos os dias.

Último livro que leu?

“Não há Soluções, há caminhos”, de Vasco Pinto de Magalhães.

Filme preferido?

O “E.T.”, por exemplo, que vi com 8 anos. Lembro-me de sair do cinema feliz! Na forma, foi marcante, único e completamente inovador para a época. No conteúdo, de uma maneira simples e, ao mesmo tempo, grandioso, dá-nos um lado muito bom da natureza humana.

Música preferida?

“Lá vai Sofia” do Miguel Araújo E hoje, escolho o Hino das Jornadas Mundiais da Juventude. Sei que me vai ficar gravado para sempre na memória e no coração.

Imagem preferida?

A vista do Tejo e do Cristo Rei. Mas tenho várias. Todas as que me lembram coisas boas que me aconteceram. E todas as que me fazem acreditar que ainda há muitas coisas boas para me acontecer.

O que é ser do Ispa?

É crescer todos os dias, partindo da melhor base.

Qual é a pergunta que gostava que lhe fizessem?

Se gosto de viver. E todas as que forem importantes para quem as quiser fazer.

A importância de escutar a voz dos alunos

Joana Pipa, Investigadora do Centro de Investigação em Educação (CIE-ISPA)

Não há muito tempo fiz¹ algo que ainda hoje me deixa a pensar e que gostava de partilhar: escutei alunos. Ouvi o que tinham para dizer sobre a educação, sobre as aulas, sobre as relações que lá se formam, sobre o seu futuro e sobre o seu bem-estar. Ouvi as suas perspetivas, inquietações e propostas sobre aquilo que é a sua especialidade – a escola.

A voz dos alunos refere-se ao envolvimento ativo e significativo dos alunos nas decisões e práticas que estão diretamente relacionadas com as suas experiências educativas e os seus ambientes de aprendizagem ^[1]. Significa encorajá-los a expressar os seus pensamentos, opiniões, necessidades e preferências. Significa, também, ser responsivo a estas opiniões e necessidades para que a mudança ocorra. Implica contribuir para a sua motivação e envolvimento nas aprendizagens ^[2]. Implica, também, contribuir para o exercício de uma cidadania ativa ^{[3] [4].}

Felizmente para mim, aprendi muito com estas atividades. A primeira coisa que estas conversas me ensinaram foi que os alunos não se acanham em expressar, de forma brilhante quanto a mim, as suas opiniões. Senti, ainda assim, alguma surpresa quando lhes disse que estava ali para ‘auscultá-los’ a eles, especialistas em educação. Esta surpresa leva-me a crer que, talvez, ouvimos vezes de menos a voz destes membros da comunidade educativa.

Aprendi muitas coisas mais e partilho aqui alguns apontamentos do que emergiu quando discutimos sobre aspetos da escola, das aprendizagens, ou do ambiente educativo. Preocupa-os o seguinte: Demasiada pressão para ter boas notas; currículos muito extensos, onde se privilegia a quantidade e menos a qualidade das aprendizagens; tipos de avaliação pouco diversificados; metodologias de ensino desadequadas e aulas expositivas; desmotivação dos alunos; e falta de comunicação com os professores.

Quando lhes perguntámos sobre o que ajuda o seu bem-estar na escola, palavras como segurança, acolhimento, apoio, amigos, e ‘confortabilidade’ emergiram vezes sem conta nas vozes dos estudantes. Referiram, ainda, que ter o apoio dos professores, sentirem-se compreendidos por estes e receberem o seu respeito, são fatores determinantes não só para o seu bem-estar, mas também para a sua motivação e envolvimento nas aulas e nas aprendizagens.

Para o futuro, os alunos recomendam uma escola onde cada aluno possa ser ele próprio, sem barreiras ou preconceitos. Que os métodos de ensino sejam renovados para promover a sua motivação e que as matérias estejam relacionadas com competências e necessidades do dia-a-dia. Que a carga horária seja reduzida, bem como o volume de matéria a dar, dando tempo e espaço para uma aprendizagem de qualidade e para o estabelecimento de laços entre alunos e alunos-professores. Que os professores saibam ‘falar a língua dos alunos’ e que os alunos sejam ouvidos.

Promover a voz dos alunos e a sua participação passa por envolvê-los em decisões diretamente relacionadas com as suas aprendizagens em sala de aula, pela criação de estruturas como conselhos de turma, delegados de turma ou, ainda, por considerar a sua integração e participação ativa em órgãos institucionais da escola, como o conselho pedagógico ^[4].

Há relativamente pouco tempo escutei alunos sobre o que pensam sobre um tema que nos une: A educação. Desde esse dia fiquei mais atenta e faço para que, no meu trabalho de investigação, a voz dos alunos esteja presente. Convido-vos a fazê-lo também.

¹Parte do trabalho sobre a voz dos alunos e relação com o seu bem-estar está a ser conduzido no âmbito de uma tese de mestrado em Psicologia Educacional.

^[1] Fielding, M. (2001). Beyond the rhetoric of student voice: New departures or new constraints in the transforming of the 21st century schooling? Forum, 43, 100–110. https://doi.org/10.2304/forum.2001.43.2.1

^[2] Anderson, D. L., & Graham, A. P. (2016) Improving student wellbeing: Having a say at school. School Effectiveness and School Improvement, 27, 348-366, https://doi.org/10.1080/09243453.2015.1084336

^[3] Mager, U., & Nowak, P. (2012). Effects of student participation in decision making at school. A systematic review and synthesis of empirical research. Educational Research Review, 7, 38-61. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2011.11.001

^[4] Ministério da Educação (2021). Escola +| 21-23: A voz dos alunos. https://escolamais.dge.mec.pt/acoes-especificas/1310-voz-dos-alunos

Os golfinhos-roazes da região de Setúbal e o MARE/Ispa

Manuel Eduardo dos Santos (MARE/Ispa/ARNET)

Já muitos ispianos e outros leitores saberão da existência desta comunidade de mamíferos marinhos selvagens que frequenta o estuário do Sado e as zonas costeiras adjacentes – o Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, junto à costa da Arrábida, e a Costa da Galé, ao longo da Península de Tróia e para sul. Muitos até já terão avistado estes golfinhos, em passeios organizados por empresas marítimo-turísticas, ou simplesmente por frequentarem a região.

O que nem todos saberão é que esta população residente de golfinhos tem sido acompanhada e estudada (já há mais de 35 anos!) por docentes, investigadores, bolseiros e estudantes do Ispa, o que continuamos agora no âmbito das atividades da nossa unidade de investigação MARE/Ispa/ARNET.

Estes golfinhos são da mesma espécie (Tursiops truncatus é o seu nome científico) que poderão encontrar em cativeiro, nos parques zoológicos, e em muitas outras regiões costeiras ou oceânicas. Não sendo raro encontrar populações sedentarizadas numa determinada região estuarina ou lagunar, também não é o tipo de relação mais habitual com um habitat, para esta espécie.

Estes animais estão referenciados na região desde os tempos da presença romana, mas nos finais do século passado, porventura devido a um aumento da contaminação química do estuário, a população foi-se reduzindo. Havia nascimentos de crias, mas com elevada taxa de mortalidade, o que é de esperar na presença de certos poluentes, sobretudo da indústria naval.

Não sendo a ecotoxicologia a área da nossa especialidade, focámo-nos sobretudo em estudos de comportamento (etologia), estrutura e dinâmica populacional, demografia, ecologia alimentar, ambiente acústico e comunicação e efeitos do ruído subaquático gerado pelas atividades humanas. Temos, também, colaborado com as autoridades no acompanhamento da população (nomeadamente com a Reserva Natural do Estuário do Sado, ICNF), e nomeadamente no decurso de intervenções do Porto de Setúbal.

A população residente conta agora com menos de 30 indivíduos, havendo a esperança de que sobrevivam crias deste ano. Sabendo nós que a maior parte dos outros indivíduos apresentam idades avançadas (para golfinhos), havendo vários animais acima dos 40 anos, a situação demográfica é muito alarmante. Apesar da habituação à presença humana, esta população está claramente ameaçada (mas não a espécie a nível global). Por isso a população beneficia de um estatuto de proteção um pouco privilegiado, com vigilância redobrada por parte das autoridades.

Os golfinhos residentes visitam o estuário do Sado numa base diária, em busca de presas (tainhas, chocos, enguias, por exemplo) neste habitat super-rico. As espécies-alvo vão variando em densidade ao longo das estações do ano, mas há sempre alimento disponível.

Existem outros golfinhos-roazes, não-residentes, mas que visitam a região, curiosamente sem entrarem nunca no estuário do Sado. Talvez representem oportunidades de “refrescamento” genético da minúscula população residente, embora ainda não nos tenha sido possível comprovar a ocorrência de acasalamentos bem-sucedidos entre residentes e não-residentes.

A situação da poluição química das águas e sedimentos parece mostrar sinais de recuperação, mas a circulação de embarcações e os níveis de ruído naval e industrial continuam a aumentar e exigem uma monitorização permanente, bem como a composição da população e os seus padrões de atividade e utilização do habitat. Os golfinhos-roazes da região do Sado precisam de ser deixados em paz, mas nesta época de turismo desenfreado isso parece ser cada vez mais difícil.

Se desejar saber mais sobre os nossos trabalhos, contacte manuel@ispa.pt ou visite o Repositório do Ispa.

Conheça os últimos artigos publicados.

Brandão, T., Brites, R., Hipólito, J., & Nunes, O. (2023). Emotion goals, emotion regulation, and mental health: a mediational hypothesis. Clinical Psychologist, 1–12. https://doi.org/10.1080/13284207.2023.2214312

Brando, S., Rachinas-Lopes, P., Goulart, V. D. L. R., & Hart, L. A. (2023). Understanding job satisfaction and occupational stressors of distinctive roles in zoos and aquariums. Animals (2076-2615), 13(12), 2018. https://doi.org/10.3390/ani13122018

Browning, T. J., Al-Hashem, A. A., Achterberg, E. P., Carvalho, P. C., Catry, P., Matthiopoulos, J., Miller, J. A. O., & Wakefield, E. D. (2023). The role of seabird guano in maintaining North Atlantic summertime productivity. Science of the Total Environment, 897. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2023.165309

Caiado, F., Fonseca, J., Silva, J., Neves, S., Moreira, A., Gonçalves, R., Martins, J., Branco, F., & Au, Y. M. (2023). The impact of digital influencers on product/service purchase decision making—An exploratory case study of Portuguese people. Expert Systems, 1. https://doi.org/10.1111/exsy.13381

Campos, L. A., Campos, J. A. D. B., Marôco, J., & Peltomäki, T. (2023). Aesthetic dental treatment, orofacial appearance, and life satisfaction of Finnish and Brazilian adults. PLoS ONE, 17(6), 1–20. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0287235

Clark, B. L., Carneiro, A. P. B., Hazin, C., Waugh, S. M., Dias, M. P., Pearmain, E. J., Rouyer, M.-M., Grémillet, D., Clay, T. A., Cowger, W., Phillips, R. A., Manica, A., Brooke, M. L., Eriksen, M., González-Solís, J., Medrano, F., Militão, T., Navarro-Herrero, L., Pujol-Casado, J., … Zino, F. J. (2023). Global assessment of marine plastic exposure risk for oceanic birds. Nature Communications, 14(1), 3665. https://doi.org/10.1038/s41467-023-38900-z

de Waard, J., van Moorselaar, D., Bogaerts, L., & Theeuwes, J. (2023). Statistical learning of distractor locations is dependent on task context. Scientific Reports, 13(1), 1–12. https://doi.org/10.1038/s41598-023-38261-z

Ferreira-Valente, A., Sharma, S., Chan, J., Bernardes, S., Pais-Ribeiro, J., & Jensen, M. P. (2023). Pain-related beliefs, coping, and function: An observational study on the moderating influence of country of origin. The Journal of Pain. https://doi.org/10.1016/j.jpain.2023.04.012

Gomes, N., Semin, G. R., Pause, B. M., & Smeets, M. A. M. (2023). Comparing fear and anxiety chemosignals: Do they modulate facial muscle activity and facilitate identifying facial expressions? Chemical Senses, 48. https://doi.org/10.1093/chemse/bjad016

Häkkinen, H., Taylor, N. G., Pettorelli, N., Sutherland, W. J., Aldará, J., Anker, N. T., Aulert, C., Bemmelen, R. S. A., Burnell, D., Cadiou, B., Campioni, L., Clark, B. L., Dehnhard, N., Dias, M. P., Enners, L., Furness, R. W., Hallgrímsson, G. Þ., Hammer, S., Hansen, E. S., & Hario, M. (2023). Co‐eveloping guidance for conservation: An example for seabirds in the North‐East Atlantic in the face of climate change impacts. Conservation Science & Practice, 1. https://doi.org/10.1111/csp2.12985

Kareklas, K., Teles, M. C., Dreosti, E., & Oliveira, R. F. (2023). Autism-associated gene shank3 is necessary for social contagion in zebrafish. Molecular Autism, 14(1), 1–15. https://doi.org/10.1186/s13229-023-00555-4

Santos, N. N., & Monteiro, V. (2023). Schools’ educational policies about grade retention decision making. Education Policy Analysis Archives, 31. https://doi.org/10.14507/epaa.31.7586

Seybert, C., Cotovio, G., Oliveira-Maia, A. J., Madeira, L., Ricou, M., & Pires, A. M. (2023). Psychedelic treatments for mental health conditions pose challenges for informed consent. Nature Medicine. https://doi.org/10.1038/s41591-023-02378-5

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Na última década tem-se verificado um interesse crescente por cursos de formação e especialização em temas da Justiça.

Esta procura resulta de duas vias, profissionais de vários setores da prática da Justiça (Psicólogos, Sociólogos, Assistentes sociais, Juízes, Procuradores, Antropólogos, Advogados), que procuram conhecer mais e melhor os fenómenos criminais, as suas circunstâncias causais e explicativas, os processos de manutenção e desistência do crime, e estratégias de prevenção e intervenção eficazes; e estudantes finalistas de cursos destas diferentes áreas tangenciais ao sistema de Justiça, ou profissionais em situação de procura de emprego, que consideram estas pós-graduações uma mais valia e um complemento importante para a sua formação profissional, e uma forma de tornar os seus currículos mais diferenciados e competitivos na procura de novas oportunidades profissionais.

Mais informações:

A psicologia forense encontra-se na interface entre a psicologia e o direito, procurando dar respostas, no domínio do comportamento humano, ao sistema de Justiça e ao Direito nos mais diversos contextos.

O curso visa proporcionar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para o exercício da prática psicológica em contexto forense, integrando duas áreas: a avaliação psicológica forense e a intervenção psicológica com agressores e vítimas.

Mais informações:

Em 2050, Portugal será o terceiro país do mundo com mais idosos, segundo as projeções demográficas das entidades de referência, nacionais e internacionais. Face à dimensão desta problemática, a comunidade científica, nos mais diversos domínios do conhecimento, tem vindo a produzir novos conhecimentos com o propósito de ajudar as sociedades a lidar com esta realidade, multifacetada, pluridisciplinar e complexa.

Este curso proporciona uma compreensão avançada e atualizada dos processos de envelhecimento, numa perspetiva multidisciplinar e integrada. Constitui uma mais-valia para quem já trabalha ou que pretende vir a trabalhar em instituições ou equipamentos sociais, tais como lares, centros de dia residências seniores, centros sociais e paroquiais, serviços de apoio domiciliário, cuidados continuados e centros comunitários de apoio a idosos, entre outros.

Mais Informações:

Esta pós-graduação de especialização tem como objetivo capacitar, desenvolver e aprofundar os conhecimentos dos profissionais nesta área emergente, atualmente integrada no Programa Nacional de Saúde em Portugal.

Visa ainda, proporcionar aos participantes uma compreensão analítica da diversidade de soluções existentes para o desenvolvimento da literacia em saúde em Portugal, dotando-os de um conjunto de conhecimentos, instrumentos e ferramentas para aplicação e adaptação a situações específicas em saúde.

Mais Informações:

Ispa lança prémio na área do empreendedorismo social no valor de 2500€

O Ispa-Instituto Universitário lança, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Prémio “Empreendedorismo Social”, uma iniciativa que visa distinguir projetos nesta área, desenvolvidos por estudantes da instituição e/ou Alumni, por meio de concurso, que tenham concluído o ciclo de estudos na instituição, até três anos antes da data de abertura do concurso.

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Contratação de doutorado(a) – Psicologia