Ispa N1 Minuto | Newsletter #22 – outubro 2022

Universidade: Contexto de (des)envolvimento

A cada ano letivo, renovam-se o entusiasmo, a expectativa e a esperança de que “este ano seja melhor”. No percurso de desenvolvimento académico, alunos devem desempenhar um papel ativo na construção do seu conhecimento e professores devem ser verdadeiros agentes facilitadores deste processo. Este é um caminho que não se trilha sozinho, mas lado a lado com colegas e guiado por professores, cuja qualidade das interações e relações que se estabelecem é um fator determinante para o bem-estar e sucesso de todos.

Para os alunos do 1º ano, este ano letivo acarreta um significado especial, ao ser palco de uma grande transição, que exige maiores níveis de regulação, independência e de responsabilidade pessoal. Não existem fórmulas ou receitas, mas motivação, perseverança, humildade e confiança são alguns dos ingredientes imprescindíveis e o ponto de partida para adquirirem e dominarem novos conhecimentos. Devem preservá-los à medida que, gradualmente, desenvolvem a capacidade de ir para além de pensamentos do senso comum e do “tudo ou nada” para abordagens teóricas e científicas integrativas. Mas há muito mais para descobrir e desenvolver. Afinal, as universidades são contextos de desenvolvimento não só cognitivo ou intelectual, como social, emocional, moral.

A toda a comunidade académica, votos de um excelente ano letivo, em que todos se envolvam ativamente enquanto catalisadores do desenvolvimento uns dos outros, permitindo que cada individuo atinja a sua melhor versão e todo o seu potencial.

Carla Fernandes
Professora do Ispa

José Ornelas é Professor Catedrático do Ispa – Instituto Universitário, especializado nas áreas da Psicologia Clínica e da Psicologia Comunitária. Gosta de usar a ciência para influenciar políticas públicas e sonha com uma sociedade em que cada pessoa realize os seus potenciais e os seus talentos.

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Nome completo
José Henrique Pinheiro Ornelas.

Idade
69 anos.

 Situação familiar
Casado, com 3 filhos.

Local de nascimento
Lajes na Praia da Vitória Terceira nos Açores.

Foi aí que cresceu?
Cresci junto à Base Aérea das Lages e em Angra do Heroísmo.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Ver filmes na sala de projeção como o Totó do Cinema Paraíso.

Lugar preferido?
O mar.

Tem algum hobbie? E “mania”?
Hobbie – Ir a concertos de música Clássica e Jazz. Mania – Cinema.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
Usar a ciência para influenciar políticas públicas.

O que o fascina?
A Diversidade Humana.

O que os outros gostam em si?
O entusiasmo.

E o que odeiam?
A teimosia.

O que queria ser quando era pequeno?
Escritor e Filósofo.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
Estudei Ciências no Liceu porque me interessava pela natureza e depois escolhi a Psicologia por achava que me iria ajudar a transformar o mundo.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não, os meus pais deram-me liberdade de escolha; fui influenciado pelos movimentos estudantis em Nanterre em França e Berkeley na Califórnia.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
Iniciei a minha carreira profissional como professor de Liceu (1 ano) e depois sempre como Professor Universitário.

Como chegou ao Ispa?
Era a única Escola de Psicologia e Ciências do Comportamento em Portugal em 1972.

Duas pessoas essenciais ao longo da sua vida profissional? Porquê?
Judi Chamberlin e José António Coimbra – duas pessoas com experiência pessoal de doença mental que me libertaram dos reducionismos em saúde mental.

Maior orgulho, em termos profissionais?
O encerramento completo do Hospital Miguel Bombarda em 11 de julho de 2011.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
A resistência aos processos de mudança em saúde mental.

O que mais o motiva, profissionalmente?
Criar projetos que sejam inovadores e transformadores a nível social.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Um contemplativo da natureza ou um guia de observação de nuvens nos Açores.

Qual a melhor forma de conhecer e dar a conhecer?
A literatura.

Tem sonhos?
Uma sociedade em que cada pessoa realize os seus potenciais e os seus talentos.

Gostava de voltar a estudar?
Sempre. Literatura, Artes e Música.

Último livro que leu?
Melancolia em Tempos de Perturbação – Joke J. Herksen – Editora Quetzal.

Filme preferido?
Rumble Fish/ Juventude Inquieta – Francis Ford Coppola – 1973.

Música preferida?
3ª Sinfonia de Johannes Brahms.

Imagem preferida?
O quarto de Van Gogh.

O que é ser do Ispa?
A paixão pela complexidade do ser humano.

A pergunta que gostava que lhe fizessem?
Qual o papel da Psicologia no bem-estar futuro da humanidade.


Gabinete do Estudante – Acolher, aconselhar, encaminhar

Artigo de opinião por Sara Belo
Sara Belo é Psicóloga Clínica e Coordenadora do Gabinete do Estudante. Antiga aluna do Ispa e colaboradora desde 2001, gosta de fotografia e de praticar canyoning nas horas vagas.

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Quem trabalha na área da Educação e no Ensino Superior em particular, sente o início do ano letivo como se fosse o dia 1 de janeiro: uma altura de planificação, de novos começos, novas pessoas e ideias e, para os nossos estudantes recém-chegados, um novo espaço de aprendizagem.

A entrada no Ensino Superior é também o reforçar da entrada na idade adulta, em que muitos jovens saem de junto das suas famílias e rumam a novas cidades onde irão passar os próximos anos no curso que escolheram. Esta autonomização e mudança não está isenta de preocupações e receios, agravados por dois anos em que as nossas vidas foram afetadas pela pandemia: confinamento, sintomas, isolamentos profiláticos, eis as novas palavras que vieram a fazer parte do léxico de um período que não deixará saudades, mas que deixou a sua marca.

No sentido de acompanhar a comunidade académica, o Ispa criou o Gabinete do Estudante (GE), uma nova estrutura que irá congregar diversas valências que até à data se encontravam dispersas. O GE terá como principal missão o acolhimento, integração e apoio dos estudantes do Ispa ao longo do seu percurso académico, sendo o seu foco a satisfação e o bem-estar da comunidade académica.

Mediante o pedido do aluno, procuramos delinear e apoiar soluções adequadas e personalizadas a cada caso, em estreita articulação com outros Órgãos e Serviços do Ispa. Assim, o GE irá proporcionar apoio e enquadramento aos estudantes em assuntos que se relacionem com aspetos gerais da sua vida académica e pessoal, respeitando sempre a confidencialidade.

No Gabinete do Estudante, os nossos alunos poderão encontrar um espaço de aconselhamento psicológico, acolhimento de novos estudantes (nacionais e internacionais), ação social e bolsas de estudo e atendimento a estudantes com necessidades educativas especiais.

Em estreita ligação com os Tutores e com o Gabinete de Estágios, propomos igualmente possibilidade de receber os alunos que se encontrem com dúvidas acerca do percurso a seguir, orientando e encaminhando no sentido de melhor conhecerem cada uma das áreas possíveis.

É com enorme satisfação que damos início a este projeto que contamos que esteja em pleno funcionamento a partir de meados de outubro e que acima de tudo irá procurar dar respostas mais adequadas e personalizadas aos nossos alunos.


Psicoterapia: Saber o que não se sabe

Tal como na prática da psicoterapia, na ciência que suporta a psicoterapia o “saber o que não se sabe” ou se “sabe insuficientemente” é crucial na mudança. Tal como na clínica, na ciência é este o ponto de partida. Para um investigador, melhor do que uma excelente resposta é uma boa pergunta. Na psicoterapia, existem várias respostas, mas permanecem perguntas muito interessantes.

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Se a prática da psicoterapia tem mais de um século, a sua investigação sistemática é mais recente. E é impressionante o que já se sabe. A resposta que mais sustenta a sua prática – i.e., se a psicoterapia funciona – tem uma resposta robusta. A psicoterapia funciona melhor que ausência de intervenção, que placebos e é equivalente ou melhor que outros tratamentos estabelecidos. Este saber “que funciona” decorre de estudos controlados – cujos resultados são, neste momento, agregados em meta-análises – mas também em estudos em contextos reais de prática. A investigação, que ainda decorre, começa a sugerir que os seus efeitos (pelo menos em parte) se mantém a longo prazo e, em parte por isso, há indicadores relevantes de custo-efetividade das intervenções psicoterapêuticas.
Aquilo que permanece por responder tem a ver com o “como” é que psicoterapia produz estes efeitos. Os vários modelos terapêuticos têm uma teoria da mudança e alguns destes modelos já começaram a testar estes pressupostos. No entanto, sabe-se que são vários os tipos de terapia eficazes e, no geral, os resultados são equivalentes. Ou seja, as simples explicações dos diferentes modelos são apenas uma parte da explicação. Por outro lado, uma investigação transteórica de processo começa a identificar fatores comuns às diferentes abordagens que explicam uma parte importante do resultado da psicoterapia.

O encaixar destas peças do puzzle obriga a enquadramentos interessantes. Como integrar estes conhecimentos da investigação de processo com os pressupostos dos modelos teóricos. Afinal, independente dos fatores comuns, a psicoterapia não deixa de ser uma intervenção técnica. Como mudar os modelos teóricos no sentido de os afastar de posições dogmáticas? Como pensar a mudança em função dos diferentes níveis envolvidos: cliente-comunidade/família/meio, cliente na sua dimensão biológica, relação terapêutica, modelos de mudança, a pessoa do terapeuta. Aquilo que “não se sabe” é mais do que o que se sabe, pelo que os contributos científicos são potencialmente muito substantivos.

E o resultado prático destes conhecimentos futuros é muito real. Existe uma variabilidade razoável no resultado das psicoterapias em função de dimensões que não estão esclarecidas. Isto resulta em ineficiência, que se traduz em não existir uma adaptação sistemática da intervenção à pessoa. O cliente apenas pode contar com a sensibilidade clínica, ou responsividade, do psicoterapeuta – e esta, sendo crucial, tem várias limitações. Permanece por identificar o “que” intervenção? Para “quem”? Em que “quando”? E “como”? As tais dimensões do processo e o enriquecimento dos modelos permitirá no futuro a criação de orientações de personalização.

David Neto
Professor do Ispa


Dependência das redes sociais e problemas sexuais

A utilização de sites de redes sociais pode tornar-se compulsiva, dando-se uma necessidade premente e frequente de dar atenção ao que lá surge. Isto consume grande quantidade de tempo e perturba atividades académicas, profissionais e sociais. Quando tal acontece fala-se de dependência das redes sociais (adição ou uso problemático das mesmas são outros termos). A dependência das redes sociais não é um tudo-ou-nada; varia em graus; algumas pessoas estão muito afetadas, outras mais ligeiramente. De facto, em algum grau a dependência tornou-se normativa para muitos de nós e, com alguma frequência, já nem achamos estranho que as nossas conversas estejam sistematicamente a ser interrompidas pelos interlocutores a olharem para o smartphone.

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Entretanto, vai aumentando a investigação que mostra que à medida que a dependência das redes sociais aumenta, aumenta o risco de vir a entrar em stress, ansiedade e depressão, e ironicamente também de sentir solidão (inclusive em quem tem laços sociais e aparentemente não teria razões para se sentir só). Neste contexto, poder-se-á levantar uma questão: será que a dependência das redes sociais pode levar a problemas sexuais? Curiosamente, parece não ter havido muita vontade de fazer a pergunta; com alguma perplexidade, tanto quanto saibamos, apenas três estudos abordaram esta questão. Os resultados sugerem uma resposta afirmativa.

Num estudo com 938 mulheres iranianas casadas (maioritariamente entre os 30 e os 45 anos), publicado em 2019, verificou-se que maior dependência das redes sociais prediz o aparecimento de problemas sexuais seis meses depois.

Num estudo polaco com 546 mulheres (na sua maioria jovens entre os 18 e os 29 anos), publicado já em 2022, confirmou-se que quem tinha níveis graves de dependência das redes sociais tinha mais probabilidade de ter problemas sexuais.

O terceiro estudo foi realizado em Portugal e também publicado já em 2022 por uma equipa de investigação do Ispa – Instituto Universitário. O estudo contou com 1.486 participantes, maioritariamente jovens entre os 18 e os 30 anos, dos quais 1.181 forneceram informação sobre a dependência dos smartphones e funcionamento sexual e 710 forneceram informação sobre dependência das redes sociais e funcionamento sexual. Confirmou-se que quanto maior o grau de dependência das redes sociais (e dos smartphones), maior a probabilidade de haver problemas sexuais. Mais especificamente, no caso dos homens, constatou-se que quanto maior a dependência das redes socais, maior a probabilidade de disfunção eréctil e de insatisfação sexual. No caso das mulheres, verificou-se que quanto maior a dependência das redes sociais, maior a probabilidade de dificuldades na excitação, dificuldades no orgasmo, insatisfação sexual e dor durante as relações sexuais.

Não é ainda claro quais os processos envolvidos na associação entre dependência das redes sociais e problemas sexuais. É possível que a dependência das redes sociais reduza a atenção dada ao par da relação amorosa e assim se crie um afastamento emocional com impacto negativo na função sexual. Também é possível que o risco de problemas sexuais seja aumentado pelo stress e mal-estar psicológico que, por vezes, as redes sociais geram.

Assim, a investigação preliminar aponta para que a dependência das redes sociais, facilitada pelos smartphones, possa ser um fator de risco de dificuldades sexuais. Mais investigação é necessária para confirmar estes resultados e esclarecer quais os processos envolvidos. E claro, ter vontade de questionar.

Rui Miguel Costa
Investigador do Ispa


ARTIGOS PUBLICADOS

Conheça os últimos artigos publicados.

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Basto-Pereira, M., & Farrington, D. P. (2022). Developmental predictors of offending and persistence in crime: A systematic review of meta-analyses. Aggression and Violent Behavior, 65.  https://doi.org/10.1016/j.avb.2022.101761

Cotrim, T. P., Bem-Haja, P., Pereira, A., Fernandes, C., Azevedo, R., Antunes, S., . . . Silva, C. F. (2022). The portuguese third version of the copenhagen psychosocial questionnaire: Preliminary validation studies of the middle version among municipal and healthcare workers. International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(3). https://doi.org/10.3390/ijerph19031167

da Silva, A. N., Matos, M., Faustino, B., Neto, D. D., & Roberto, M. S. (2022). Rethinking Leahy’s emotional schema scale (LESS): Results from the portuguese adaptation of the LESS. Journal of Rational – Emotive and Cognitive – Behavior Therapy.  https://doi.org/10.1007/s10942-022-00453-3

Esposito, F., Di Martino, S., Briozzo, E., Arcidiacono, C., & Ornelas, J. (2022). Women’s experiences of immigration detention in italy: Examining immigration procedural fairness, human dignity, and health. Frontiers in Psychology, 13.  https://doi.org/10.3389/fpsyg.2022.798629

Esposito, G., Marôco, J., Passeggia, R., Pepicelli, G., & Freda, M. F. (2022). The italian validation of the university student engagement inventory. European Journal of Higher Education, 12(1), 35-55. https://doi.org/10.1080/21568235.2021.1875018

Figueiras, M. J., Dias Neto, D., Maroco, J., & Kern de Castro, E. (2022). Is my risk lower than yours? the role of compared risk, illness perceptions, and self-efficacy as determinants of perceived risk for COVID-19. Health, Risk and Society, 24(1-2), 54-66. https://doi.org/10.1080/13698575.2022.2031911

Fuzeiro, V., Martins, C., Gonçalves, C., Santos, A. R., & Costa, R. M. (2022). Sexual function and problematic use of smartphones and social networking sites. Journal of Sexual Medicine, 19(8), 1303-1308. https://doi.org/10.1016/j.jsxm.2022.05.004

Gaitas, S., Carêto, C., Peixoto, F., & Castro Silva, J. (2022). Differentiated instruction: ‘to be, or not to be, that is the question’. International Journal of Inclusive Education, https://doi.org/10.1080/13603116.2022.2119290

Garcia-Marques, T., Oliveira, M., & Nunes, L. (2022). That person is now with or without a mask: How encoding context modulates identity recognition. Cognitive Research: Principles and Implications, 7(1). https://doi.org/10.1186/s41235-022-00379-5

Garrido, M. V., Farias, A. R., Horchak, O. V., & Semin, G. R. (2022). The spatial grounding of politics. Psychological Research, https://doi.org/10.1007/s00426-022-01654-2

Garrido, M. V., Saraiva, M., & Semin, G. R. (2022). Does the linguistic expectancy bias extend to a second language? Journal of Language and Social Psychology, 41(3), 350-366. https://doi.org/10.1177/0261927X211044769

Gouveia-Pereira, M., Duarte, E., Gomes, H. S., da Silva, C. T., & Santos, N. (2022). Exploring the suicidal continuum: Deliberate self-harm diversity and severity as predictors of suicidal ideation and suicide attempts. Psychiatry Research, 309 https://doi.org/10.1016/j.psychres.2022.114400

Horta e Costa, B., Gonçalves, J. M. S., & Gonçalves, E. J. (2022). Un ocean conference needs transparent and science-based leadership on ocean conservation. Marine Policy, 143 https://doi.org/10.1016/j.marpol.2022.105197

Madeira, F. M., Rebelo, R., Catry, P., Neiva, J., Barbosa, C., Regalla, A., & Patrício, A. R. (2022). Fine-scale foraging segregation in a green turtle (chelonia mydas) feeding ground in the bijagós archipelago, guinea bissau. Frontiers in Marine Science, 9 https://doi.org/10.3389/fmars.2022.984219

Oliveira, G. A., Remondes, M., & Garcia-Marques, T. (2022). Bad after bad is good: Previous trial disfluency reduces interference promoted by incongruence. Psychological Research, 86(7), 2215-2224. https://doi.org/10.1007/s00426-021-01626-y

Pimentel, D., & Pereira, A. (2022). Emotion regulation and job satisfaction levels of employees working in family and non-family firms. Administrative Sciences, 12(3) https://doi.org/10.3390/admsci12030114

von Humboldt, S., Low, G., & Leal, I. (2022). Health service accessibility, mental health, and changes in behavior during the COVID-19 pandemic: A qualitative study of older adults. International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(7) https://doi.org/10.3390/ijerph19074277

 

Fonte: Centro de Documentação do Ispa

Almoço Convívio dos 60 anos do Ispa

Na semana em que inauguramos as celebrações dos 60 anos do Ispa, convidamos toda a comunidade Ispiana (Alumni, Estudantes, Professores, Investigadores, Bolseiros, Colaboradores, Amigos do Ispa) a juntar-se num almoço onde queremos rever todos os que por aqui passaram, nas várias gerações. Esperamos reencontrar-vos lá!

Não deixe de reservar o seu lugar neste evento.
12 Novembro | 13h00 | Casa do Alentejo

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Sessão solene de Abertura do Ano Letivo e Sessão inaugural das Comemorações dos 60 anos do Ispa

A Reitora do Ispa, Professora Doutora Isabel Leal, tem a honra de convidar para a Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2022/2023 e Sessão Inaugural das Comemorações dos 60 anos do Ispa, no dia 7 de novembro às 10h00, no Auditório Armando de Castro.

A sessão vai contar com a tradicional formação do Cortejo Académico, momentos musicais e a entrega de Diplomas de Mérito, Insígnias, Medalhas e Prémios Carreira.

 

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Ispa: Seis décadas de histórias | Atuação

10 novembro | 21h00
Auditório Armando de Castro, Ispa – Instituto Universitário
Evento integrado nas comemorações dos 60 anos do Ispa.
Entrada livre, sujeita a inscrição (lugares limitados)

O Projeto Eco é o coletivo dedicado ao Teatro Playback do dISPAr Teatro. Nas suas atuações, o protagonismo é dado às pessoas do público e às suas narrativas. A partir destas, são improvisadas cenas teatrais e musicais, que se entrelaçam para criar um momento de comunidade e partilha.

Sou Ispa. O que vivi nesta casa? Quem conheci? O que aprendi? O que me ficou? Que gargalhadas e lágrimas foram as minhas e as dos meus, que desafios? Tragam as vossas histórias, as vossas vozes, os vossos olhos e ouvidos, e vamos viajar pelas memórias coletivas do Ispa!

*Imagem: segmento da obra ‘Casa Sagrada’ de Malangatana Valente Ngwenya, em exposição permanente no Ispa, no Auditório Armando de Castro.

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Lecture | Marco Vasconcelos

No próximo dia 3 de novembro às 12h30 na Sala de Atos do Ispa, o investigador Marco Vasconcelos vai dar uma palestra com o título Making sense of animal misbehavior: The case of suboptimal choice.

Abstract: We use irrational decisions as tools to understand the mechanisms that regulate behavior. On the one hand, they expose the shortcomings of our theories; on the other, they reveal situations wherein evolved psychological mechanisms backfire and thus allow us to study them in detail. The case of suboptimal choice is used to highlight how we can reconcile oddity with theory and ultimately increase our knowledge of basic learning processes.

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Ação de formação: Violência doméstica contra mulheres

No âmbito do projeto Redes de Pares vai realizar-se uma ação de formação com o título Violência doméstica contra mulheres (dirigida a profissionais), que será dinamizada pela professora e investigadora do Ispa, Raquel Cardoso, no próximo dia 9 de novembro das 14h30 às 18h30.
O evento terá também uma sessão on-line para as vítimas de violência nos dias 8 e 15 de novembro das 20h às 22h.

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Concerto de João Pires e convidados

Dia 11 de novembro às 21h00, no âmbito das celebrações dos 60 anos do Ispa, o Auditório Armando de Castro recebe o concerto de João Pires e convidados.

João Pires (alumni Ispa) dedicou-se à guitarra e à composição, tendo tido influências e ensino direto de mestres do flamenco, mas também das tradições lusófonas, tanto africanas como brasileiras. Música do Mundo lusófona, apresentará um repertório tanto de originais seus como de temas que percorrerão os sons da lusofonia. Estará acompanhado por um conjunto de músicos composto por: Diogo Duque (sopros), Marília Schanuel (voz) e Juninho Ibituruna (percussão).

Entrada livre sujeita a inscrição.

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Hod Orkibi no Ciclo de Conferências

No próximo dia 8 de novembro vamos contar com a presença do professor Hod Orkibi (School of Creative Arts Therapies, University of Haifa, Israel / MA in drama therapy, New York University, NY, USA) no Ciclo de Conferências, onde vai falar sobre “Arts-Based Programs for Community Rehabilitation of People with Mental Health Conditions“.

A conferência é gratuita e aberta a todos os Ispianos e ao público em geral.
Marque já na sua agenda: dia 8 de novembro, quinta-feira, às 16h30, no Auditório 1 do Ispa.

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Alexandre Quintanilha nas Conversas no Divã

O deputado Alexandre Quintanilha é o próximo convidado das Conversas no Divã.
A sessão será transmitida em direto no dia 8 de novembro às 18h30 na página de Facebook do Ispa.

Emitidas quinzenalmente às terças-feiras das 18h30 às 19h30, as Conversas no Divã exploram vários temas das artes e da cultura através de conversas informais com escritores, encenadores, músicos, performers, atores e artistas visuais. Neste divã virtual e simbólico, haverá ainda lugar para associar livremente, trazer sonhos e lapsos freudianos, fazendo jus ao legado do criador da psicanálise.

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Luís Clara Gomes (Moullinex) nas Conversas no Divã

O DJ, Produtor e Músico, Luís Clara Gomes (Moullinex), é convidado das Conversas no Divã.
A sessão será transmitida em direto no dia 22 de novembro às 18h30 na página de Facebook do Ispa.

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Programa de Desenvolvimento de Competências de Investigação – DCI 2022/2023

Estão abertas as inscrições para o Programa de Desenvolvimento de Competências de Investigação (DCI) 2022/2023.

Dirigido a alunos do 1º ciclo de Psicologia, este programa tem como objetivo incentivar e desenvolver competências de investigação na área da Psicologia.

Inscrições até dia 18 de novembro.

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Grupo de Desenvolvimento Pessoal e Profissional (GDPP)

A partir de novembro a Clinica Ispa disponibiliza um Grupo de Desenvolvimento Pessoal e Profissional (GDPP), um espaço privilegiado para os psicólogos e psicólogos em formação potencializarem o processo de desenvolvimento pessoal e profissional, particularmente em relação às dimensões de relacionamento interpessoal.

Com o GDPP pretende-se convidar os psicólogos a promoverem uma atitude de abertura à exploração de possibilidades emergentes das dinâmicas interpessoais, sendo a auto-revelação e auto-exposição veículos privilegiados de aprendizagem.

Inscrições através do email: clinica@ispa.pt

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Lição de Jubilação do Professor Doutor José Ornelas

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Processed with VSCO with c1 preset

Prémio António Brandão de Vasconcelos no Ispa

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Reportagem do Workshop “Self-Hypnosis and Mindfulness Meditation for Pain Management: A State-of-the-Science Update”

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Reunião do projeto AlteR

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Aula aberta com Suzana Herculano-Houzel

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Alexandra Coelho no Jornal de Notícias

Paulo Catry na Wilder

Ispa na Forúm Estudante

Catarina Perpétuo no Público – P2

Ana Sabino na Revista Visão

Cláudia Carvalho na Revista Visão Saúde

Emanuel Gonçalves no Diário de Notícias

Suzana Herculano-Houzel na Lusa

O Ispa recebe o novo ano letivo com um renovado Gabinete do Estudante (GE).

O GE proporciona apoio e enquadramento aos estudantes em assuntos que se relacionem com aspetos gerais da sua vida académica e pessoal, respeitando sempre a confidencialidade.

Tendo como principal missão o acolhimento, integração e apoio dos estudantes ao longo do seu percurso académico, o GE procura delinear e apoiar soluções adequadas e personalizadas a cada caso e mediante o pedido do aluno, em estreita articulação com outros Órgãos e Serviços do Ispa.

Principais áreas de intervenção do Gabinete do Estudante:
Ação Social
Necessidades Educativas Especiais
Aconselhamento Psicológico
Acolhimento de Estudantes (nacionais e internacionais)
Saídas Profissionais e Orientação

Horário de atendimento:
2ª e 6ª – das 10h00 às 12h30
3ª e 5ª – das 14h30 às 17h30

Os atendimentos devem ser agendados via e-mail: ge@ispa.pt


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