Ispa N1 Minuto | Newsletter #24 – dezembro 2022

Nós e o Ispa na Comemoração dos 60 anos

Em setembro de 74, pouco tempo após a Revolução de Abril, ingressei no Ispa, cujas instalações na Rua da Emenda, paredes meias com a primeira sede do Partido Socialista em Lisboa, marcaram afetivamente o meu futuro, pessoal e profissional. Viviam-se na altura tempos, social e politicamente conturbados, com vivências e experiências que se abriam escancaradamente para toda uma geração, essencialmente nascida na década de 50, criada e formada nos ancestrais e empedernidos princípios do estado novo e da abertura marcelista.  

A Psicologia constituía um desafio para todos nós, que a tínhamos levemente abordado na disciplina de Filosofia, ao terminarmos os estudos liceais. Novos horizontes carregados de ideais e esperanças cresciam, em projetos de vida inovadores, agora mais vastos e alargados, numa abertura ao mundo e às múltiplas ideias, conceções e realidades emergentes.   

Nestes 60 anos de existência do Ispa, que agora comemoramos, temos a certeza de que o caminho traçado e as práticas implementadas, lhe granjearam níveis superiores de qualidade e excelência, na formação de inúmeras gerações de alunos que por ele passaram e continuam a passar, numa prova de confiança do serviço prestado.  

Este espírito Ispiano, peculiar e muito nosso, reflete-se na partilha e na convivência, com que nos dias de hoje, colegas, na sua grande maioria já aposentados, manifestam nos frequentes e habituais encontros de confraternização, traduzido na satisfação e alegria que cada um reflete, nos encontros profissionais, onde carreiras distintas, grande parte delas cientificamente reconhecidas e premiadas, são dadas a conhecer a todos nós, participantes. Neste período de festividades, que agora estamos a celebrar, passados que foram os tempos conturbados da pandemia, vamos continuar a valorizar e promover os encontros, aos mais variados níveis, procurando dar a conhecer múltiplos talentos, esquecidos ou arrumados nas prateleiras da vida, seja nas artes plásticas, na literatura, na investigação ou demais campos que a vontade e a satisfação de cada um de nós irá certamente exteriorizar. Parabéns Ispa! 

António Ervedeiro
Alumnus Ispa de 1974 a 1979 na área de Psicologia Clínica

Jorge Vala é Psicólogo, concluiu o curso de Psicologia no Ispa onde foi docente e lecionou Psicologia Social e Métodos de Investigação. Chegou ao Ispa “pela mão da sorte” e recorda a instituição como um “lugar-começo de novas identidades”.  

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Jorge Vala concluiu o curso de Psicologia no Ispa (1971), doutorou-se em Psicologia Social na Universidade de Louvain (1984) e fez as provas de Agregação no ISCTE (1995). Lecionou Psicologia Social e Métodos de Investigação no Ispa e no ISCTE-IUL onde foi Professor Catedrático. Depois de durante vários anos ter sido investigador convidado no ICS da Universidade de Lisboa, ocupou nesse Instituto a posição de Investigador Coordenador, sendo presentemente Investigador Emérito da Universidade de Lisboa. Colaborou ainda como Professor visitante ou convidado em várias outras instituições, entre as quais a Universidade de Paris-Descartes, a Universidade de Lausanne e a Universidade Federal da Paraíba. Foi Diretor de Estudos convidado na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales e Professor convidado na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Os seus trabalhos de investigação refletem esta trajetória e as colaborações que foi estabelecendo com vários colegas das universidades onde trabalhou, com os quais continua a manter relações de trabalho e de amizade. Como o próprio explica, a sua “investigação não pode ser dissociada das equipas e centros de investigação que integrou”. 

O seu trabalho inicial teve como foco a aprendizagem da agressão, centrando-se depois nos conflitos entre grupos organizacionais e, posteriormente, nos conflitos intergrupais de âmbito societal, nomeadamente os que decorrem do preconceito, do racismo e da oposição à imigração. Estas temáticas têm sido analisadas por si com base na mobilização de conceitos de orientação socio-cognitiva como as representações sociais e as identidades sociais, crenças ideológicas fundamentais e as normas sociais que as expressam.

Presentemente, um dos tópicos que o professor estuda é a legitimação das desigualdades sociais e da discriminação através da perceção de justiça e da perceção de ameaça e dos mecanismos psicológicos que lhes estão subjacentes.  

De par com o ensino e a investigação, Jorge Vala teve ainda a oportunidade de servir na direção de várias associações científicas, na criação de infraestruturas de investigação e na gestão de instituições académicas.  

Nome completo
Jorge Manuel Vala Salvador  

Idade
75 anos (1947).  

Situação familiar
Uma filha e um filho, três netos e uma neta.  

Local de nascimento:
Atouguia da Baleia, uma aldeia agrícola do Oeste, perto do mar.  

Foi aí que cresceu?
Sim, até ao fim do “ensino primário”. 

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Ainda hoje posso reviver com muita satisfação as manhãs de verão enevoadas, junto ao mar. O perfume e o sabor da maresia não se esquecem.   

Lugar preferido?
Um qualquer lugar frente ao mar.  

Tem algum hobbie? E “mania”?
Tenho, mas não sei qual. 

O que o fascina?
O desconhecido.  

O que queria ser quando era pequeno?
Muitas coisas, variava muito, mas lembro-me agora o fascínio que me provocavam os saltimbancos.  

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
“O acaso e a necessidade”.  

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Claro que não. Quantos seriam os pais que naquela época ousariam sugerir a um filho um curso de psicologia, para mais um curso que oficialmente não existia?…  

Como é que iniciou a sua carreira profissional?
Havia uma empresa de estudos de mercado e opinião pública que queria recrutar um psicólogo. Havia talvez dois ou três psicólogos interessados nesses temas…as relações sociais fizeram o resto. Era assim.   

Como chegou ao Ispa?
É uma história longa que já contei numa entrevista que dei aos serviços de comunicação Ispa*. Hoje, diria apenas que cheguei ao Ispa pela mão da sorte.
*(ver a entrevista aqui) 

Duas pessoas essenciais ao longo da sua vida profissional?
Foram muitas. As mais importantes foram com certeza invisíveis. Mas posso destacar aqui duas referências fundamentais: Jacques Philippe-Leyens e Serge Moscovici. O primeiro foi meu orientador de doutoramento, um mestre, um estímulo e um apoio permanente, um amigo. O segundo abriu me muitas portas intelectuais e mostrou-me que em ciência mais vale pensar como uma raposa do que como um porco espinho.   

Maior orgulho, em termos profissionais?
As amizades que criei e os amigos que me criaram.  

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
Coisas menores: as burocracias e os burocratas.  

O que mais o motiva, profissionalmente?
Abrir caminhos.  

Qual a melhor forma de conhecer e dar a conhecer?
Colocar a empatia no centro.  

Tem sonhos?
Os melhores são os que tenho acordado.  

Gostava de voltar a estudar?
Nunca parei de estudar. 

Último livro que leu?
Estou a acabar de ler “Le Grand Tour” um livro de contos escritos por vinte e sete autores dos vinte e sete países da EU. Uma viagem no tempo presente com o peso do passado.   

Filme preferido?
Aqui, hoje, talvez Os Morangos Silvestres de Ingmar Bergman. 

Música preferida?
Here Comes The Sun dos Beatles? O Concerto de Colónia de Keith Jarrett?  

O que é ser do Ispa?
Para mim o Ispa foi um lugar-começo de novas identidades.  

A pergunta que gostava que lhe fizessem?
Por que razão quer o senso comum, quer as ciências sociais recorrem com tanta facilidade a conceitos essencialistas para explicar problemas quotidianos? É uma pergunta que me coloco frequentemente e para a qual não tenho resposta. 

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Ciência Cognitiva e do Comportamento (CCC)  

Artigo de opinião por Teresa Garcia Marques

Teresa Garcia Marques é professora e investigadora do Ispa – Instituto Universitário / William James Center for Research. É Presidente do Conselho Científico do Ispa, assim como Diretora do Mestrado em Psicologia Social e das Organizações e Diretora da nova Licenciatura em Ciências Cognitivas e do Comportamento

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Quando referimos uma ciência que visa o estudo do comportamento pensamos imediatamente na Psicologia. Mas a Psicologia está longe de se limitar ao estudo do comportamento, estudando também motivações, sentimentos e pensamentos, partes fundamentais do estudo da cognição. E o estudo da cognição é também alvo de estudo de disciplinas como a Linguística, a Filosofia, e as Neurociências, para citar apenas algumas. Adicionalmente, o estudo do comportamento humano não é exclusivo da Psicologia, sendo abordado por disciplinas que emanam da Sociologia, da Economia, da Saúde, dos Estudos ambientais, de Marketing, entre outras. São assim várias as disciplinas que integram e contribuem para o desenvolvimento do conhecimento nas ciências cognitivas e do comportamento. 

Mas o que se entende por Ciência Cognitiva e do Comportamento? De uma forma muito geral consideramos como ciência cognitiva aquela que estuda um sistema detentor de uma “inteligência” natural ou artificial, pelo que as suas competências cognitivas podem estar implementadas num animal, numa máquina ou até em sistemas com organização supra-individual, como a que encontramos em grupos, redes ou comunidades.  

O estudo da cognição pretende compreender as regularidades ou algoritmos que existem na aquisição, armazenamento e gestão da informação, com base na criação de estruturas e redes de conhecimento e em processos que os utilizam e/ou transformam.  

Quando queremos perceber os outputs do sistema cognitivo adicionamos ao estudo da cognição o estudo do comportamento. O estudo do comportamento pode assim ser desenvolvido em articulação com o estudo da cognição (i.e., o comportamento como output de um processo cognitivo) ou pode ser estudado por si mesmo nas suas regularidades, mais ou menos dependentes do contexto.   

A formação em Ciências Cognitivas e do Comportamento (CCC) agrega conteúdos desenvolvidos pelas diferentes disciplinas que investigam a cognição e o comportamento, com especial destaque para a Psicologia. Inclui ainda a aquisição de competências em técnicas que dão suporte à investigação nestas áreas, nomeadamente na análise de dados gerados em sistemas, desde as redes neuronais e os indivíduos até às redes sociais, fonte de Big Data. Todos estes conteúdos e competências serão integrados no contexto de metodologias de investigação científica. 

Ser um cientista cognitivo e comportamental é ter os recursos e competências que permitem estudar, compreender, e mesmo prever com sucesso, os sentimentos, pensamentos e comportamentos dos sistemas cognitivos individuais e sociais. O cientista cognitivo e do comportamento, exerce estes conhecimentos tanto nas áreas de investigação científica (como por exemplo Neurociências, Biologia, Psicologia, Linguística), como em áreas de intervenção (como o Marketing, a Gestão de Informação, a Gestão de Dados) ou mesmo de uma forma direta no sistema empresarial como
UX Researcher e/ou Data Scientist.  

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Devagar que tenho pressa ou o “Vagar” sobre o Começo da Vida  

Soubemos, há dias, que o “Vagar” alentejano foi força maior para Évora ser escolhida como Capital Europeia da Cultura em 2027. A necessidade deste “Vagar” remeteu-me para um velho ditado popular que nos incita, imprevisivelmente, a ir devagar porque… temos pressa! É sobre este (ir de)vagar que partilho o que a Ciência hoje nos revela sobre a importância do Começo da Vida. 

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Hoje temos um conhecimento muito robusto, e profundamente humano, baseado na evidência, sobre o que apoia o bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem das crianças e o que o pode fazer descarrilar.  No relatório – From Best Practices to Breakthrough Impacts: A Science-Based Approach to Building a More Promising Future for Young Children and Families (2016), a equipa liderada por Jack Shonkoff, do Center on the Developing Child, Universidade de Harvard, já sublinhava:  

Décadas de ciências comportamentais e sociais e as recentes descobertas em neurociência, biologia molecular e epigenética cooperam para ajudar a explicar como ocorre o desenvolvimento saudável, o que pode fazê-lo sair dos trilhos e o que se pode fazer para restaurá-lo: Relacionamentos atenciosos, adultos carinhosos e experiências positivas no início da vida constroem uma forte arquitetura cerebral para as crianças. 

Para entrarmos nesta relação – atenciosa, carinhosa, positiva – com bebés e crianças, precisamos, então, de um (de)vagar interno que tenha expressão externa na escuta, desafio e encantamento em acompanhar o desenvolvimento extraordinário que ocorre desde a gravidez até aos primeiros 3 anos de vida. Esta disponibilidade emocional, remete-nos para uma Cascata de Cuidados (Gomes-Pedro, 2017) que, enquanto profissionais, precisamos de intencional e reflexivamente construir. Tal como no Ispa – Instituto Universitário, as Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida o traduzem – singular e transversalmente -, também nós, juntos, podemos fazer viver a proposta de apoiar a fundação da vida, encontrando-nos neste sentido maior partilhado de a compreendermos e, amorosamente, a vivermos e apoiarmos. 

O último relatório do mesmo autor – Re-Envisioning Early Childhood Policy and Practice in a World of Striking Inequality and Uncertainty. New Science + More Diverse Voices = Greater Impact (Shonkoff, 2022) – ilumina, justamente, como a força do alinhamento da “nova ciência” com as “experiências vividas de famílias e decisores numa diversidade de sectores, culturas e valores políticos” oferecem “um poderoso caminho para o progresso.” 

Convido-vos a aprofundar o saber que a ciência oferece devagar, para melhor acompanharmos o que, tão depressa, acontece nos primeiros anos de vida, na certeza de que “Se mudarmos o começo da história, podemos mudar a história toda!” (Raffi Cavoukian, 2016).   

Ana Teresa Brito  
Professora e investigadora do Ispa / CIE
Diretora da Escola de Educação do Ispa 


Ispa promove sessão sobre o significado do choro de bebés e criança

O Ispa – Instituto Universitário recebeu, no dia 24 de novembro, uma sessão intitulada ‘Moved to tears?’, dedicada ao significado do choro dos bebés e das crianças. Esta palestra foi proferida pela professora e investigadora do Ispa Marian Bakermans-Kranenburg. 

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De acordo com a especialista em Psicologia do Desenvolvimento, “bebés e crianças choram quando estão em sofrimento e podem chorar alto – bem diferente do choro do adulto. O choro da criança é funcional, informando até sobre o seu estado de saúde e urgência das suas necessidades, mas também é angustiante para os pais e demais cuidadores. Para alguns cuidadores, é tão angustiante que ficam assoberbados e fazem de tudo para parar o choro, inclusive sacudir, dar palmadas ou sufocar a criança.”

Nesta conferência foram discutidas as respostas neurológicas, fisiológicas, hormonais e comportamentais ao choro e explorados alguns dos fatores que influenciam as diferenças nas respostas dos adultos ao choro. Para terminar com uma nota mais feliz, Marian Bakermans-Kranenburg recorreu às respostas neurológicas ao riso infantil”. 

Ao longo da carreira, a investigadora (uma das psicólogas mais citados na área da Psicologia) tem-se dedicado ao estudo da importância das relações precoces para o desenvolvimento; ao estudo do impacto da neurobiologia na parentalidade; ao estudo das consequências, no cérebro, dos maus-tratos, particularmente em crianças institucionalizadas.  

Esta sessão inseriu-se no  Ciclo de Conferências do Ispa, que se localiza na Rua Jardim do Tabaco, 34, em Lisboa. Neste ciclo, que dura todo o ano letivo, o Ispa organiza palestras científicas, colocando ao alcance da comunidade académica e do público geral o que de mais recente acontece na ciência. Com Ispianos e convidados, de Portugal e de todo o mundo. A entrada é livre. 

Marian Bakermans-Kranenburg 
Professora e investigadora do Ispa / WJCR 

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ARTIGOS PUBLICADOS

Conheça os últimos artigos publicados.

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Almeida, O., Félix, A. S., & Oliveira, R. F. (2022). Interaction between vasotocin and gonadal hormones in the regulation of reproductive behavior in a cichlid fish. Acta Ethologica. https://doi.org/10.1007/s10211-022-00404-2

Almeida, S., Camacho, M., Barahona-Corrêa, J. B., Oliveira, J., Lemos, R., da Silva, D. R., da Silva, J. A., Baptista, T. M., Grácio, J., & Oliveira-Maia, A. J. (2023). Criterion and construct validity of the Beck Depression Inventory (BDI-II) to measure depression in patients with cancer: The contribution of somatic items. International Journal of Clinical and Health Psychology, 23(2). https://doi.org/10.1016/j.ijchp.2022.100350 

Cesário, F., Rodrigues, A., Castanheira, F., & Sabino, A. (2022). The role of reaction to feedback in the relationship between performance management, job satisfaction and the leader–member exchange (LMX). EuroMed Journal of Business. https://doi.org/10.1108/EMJB-04-2021-0054 

Cesário, F., Sabino, A., Moreira, A., Portugal, M., & Correia, A. (2022). Students’ motivation for a sustainable career in the hospitality industry in portugal. Sustainability (Switzerland), 14(11). https://doi.org/10.3390/su14116522 

Costa, P. A., Alberto Ribeiro-Gonçalves, J., Gomes, G., & Romeu, I. (2022). Coming out experiences and disclosure gap in three age cohorts of portuguese cisgender sexual minority men. Sexuality Research and Social Policy, 19(4), 1662–1673. https://doi.org/10.1007/s13178-022-00731-

Dias Neto, D. & Maugi, P. L. (2022). Mental Health Literacy Regarding Depression and Suicide. European Journal of Mental Health, 17(3), 96–103. https://doi.org/10.5708/EJMH.17.2022.3.7

Figueiras, M. J., Neto, D. D., & Marôco, J. (2022). Understanding the relationship between illness perceptions of breast cancer and perceived risk in a sample of U.A.E. female university students: The role of comparative risk. BMC Women’s Health, 22(1), 1–9. https://doi.org/10.1186/s12905-022-01771-5

Figueiras, M. J., Neto, D. D., Marôco, J., & Carmo, C. (2022). How do healthy women perceive the risk of breast cancer? the role of illness perceptions and compared risk between portugal and the U.A.E. International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(19). https://doi.org/10.3390/ijerph191912923 

Forslund, T., Granqvist, P., van IJzendoorn, M. H., Sagi-Schwartz, A., Glaser, D., Steele, M., Verrissimo, M., Santos, A. J. . . . Duschinsky, R. (2022). Attachment goes to court: Child protection and custody issues. Attachment and Human Development, 24(1), 1-52. https://doi.org/10.1080/14616734.2020.1840762 

Hermosa-Bosano, C., Hidalgo-Andrade, P., Marcillo, A. B., Olaya-Torres, A., Costa, P. A., & Salinas-Quiroz, F. (2022). “This is not what god intended”: attitudes toward adoption by same-sex couples in Ecuador. Sexuality Research and Social Policy, 19(4), 1702–1716. https://doi.org/10.1007/s13178-022-00746-3

Sacchetto, B., Ornelas, J., & Calheiros, M. M. (2022). The Achieved Capabilities Questionnaire for Community Mental Health (ACQ‐CMH): A consumer‐based measure for the evaluation of community mental health interventions. American Journal of Community Psychology, 70(3/4), 327–339. https://doi.org/10.1002/ajcp.12599

Santos, N. N., Pipa, J., & Monteiro, V. (2023). Analysing grade retention beliefs within teachers’ psycho-pedagogic beliefs system. Teaching and Teacher Education, 121. https://doi.org/10.1016/j.tate.2022.103939

Taskan, B., Junça-Silva, A., & Caetano, A. (2022). Clarifying the conceptual map of VUCA: A systematic review.International Journal of Organizational Analysis, 30(7), 196-217. https://doi.org/10.1108/IJOA-02-2022-3136

Teles, M. C., Faustino, F., Chanfana, C., Cunha, A., Esteves, M., & Oliveira, R. F. (2023). Social enhancement of adult neurogenesis in zebrafish is not regulated by cortisol. Neuroscience, 509, 51-62. https://doi.org/10.1016/j.neuroscience.2022.11.007 

Fonte: Centro de Documentação do Ispa 

Exposição – O Caminho é um Regresso 

Irá ser inaugurada a exposição O Caminho é um Regresso no próximo dia 13 de janeiro de 2023 às 18h30 na Galeria Mário Casimiro do Ispa – Instituto Universitário.  
Artista: Paulo Eduardo Campos  
Curadoria: Rui Oliveira e Teresa Almeida Rocha 
A exposição tem entrada livre e está aberta ao público.
Para uma melhor experiência aconselha-se o uso de auriculares no seu telemóvel. 

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As Conversas no Divã estão de volta ao Ispa!

A próxima sessão será transmitida em direto no dia 17 de janeiro de 2023 às 18h30 no Facebook do Ispa 
O autor, contador de histórias e humorista, Serafim, é o próximo convidado das Conversas no Divã. 
A professora Ana Cristina Silva orienta a sessão neste novo formato que explora vários territórios das artes e da cultura através de conversas informais com escritores, encenadores, músicos, performers, atores e artistas visuais. 
Contamos com a vossa presença. 

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Conferência de Heidi Harju-Luukkainen – Early Childhood Education in Finland – From Policy to Practice 

No próximo dia 24 de janeiro de 2023 às 17h00, no Auditório Armando de Castro do Ispa, a professora Heidi Harju-Luukkainen (University of Jyväskylä – JYU; Finland / Nord University – NO; Norway) fala-nos do exemplo finlandês e das aprendizagens daí retiradas. 

Entrada livre, mediante inscrição prévia.  

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Workshop Attachment Coding – Strange Situation Procedure ABC 

Workshop ministrado pelo Professor Doutor Marinus van IJzendoorn 
23 – 27 de janeiro de 2023 | 09h00-13h00 
Ispa – Instituto Universitário
Inscrições por e-mail para cecf@ispa.pt  
* Inscrições limitadas ao número de vagas existentes.  

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Workshop Rating Caregiver Sensitivity Ainsworth and Erickson

Workshop Ministrado pela Professora Doutora Marian-Bakermans-Kranenburg  
23 – 27 de janeiro de 2023| 09h00-13h00  
Ispa – Instituto Universitário  
Inscrições por e-mail para cecf@ispa.pt
* Inscrições limitadas ao número de vagas existentes.  

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Cerimónia de Atribuição de Doutoramento Honoris Causa à Senhora Dra. Maria Emília Brederode dos Santos 

A Reitora do Ispa, Professora Doutora Isabel Leal, tem a honra de convidar para a cerimónia de atribuição de Doutoramento Honoris Causa à Senhora Dra. Maria Emília Brederode dos Santos, no dia 25 de janeiro de 2023 às 11h00, no Auditório Armando de Castro (Ispa – Instituto Universitário).
A sessão vai contar com a tradicional formação do Cortejo Académico.
Contamos com a vossa presença! 


Formação à distância: Avaliação em Psicologia Forense 

Data de Início: 12 de janeiro de 2023   

A avaliação em psicologia forense tem ganho expressão nas últimas décadas, como meio técnico auxiliar, para a tomada de decisão judicial. Neste contexto, facilmente se percebe que o trabalho do psicólogo assume maiores riscos e concomitantemente maiores responsabilidades, já que o resultado do seu trabalho interfere diretamente na vida das pessoas sobre quem recaem as decisões judiciais.  

Considerando as evidências científicas até ao momento, o Psicólogo, quer esteja no exercício de funções periciais ou não, ao proceder à avaliação em psicologia forense, tem o dever de: (1) estar qualificado, utilizando instrumentos/procedimentos de avaliação que minimizem a ocorrência de erros e permitam uma maior objetivação e clareza, (2) enquadrar as suas opiniões e pareceres como verdades probabilísticas e não absolutas.  

Com a frequência deste curso, os participantes vão adquirir os conhecimentos essenciais para preparar um processo de avaliação pericial ou forense em Psicologia.  

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Formação à distância: Design, Comunicação e Literacia em Saúde 

Data de Início: 13 de janeiro de 2023   

Os profissionais de Saúde têm funções diversificadas e muitas vezes são chamados a produzir informação em saúde para disseminação. Cabe-lhes a responsabilidade dos conteúdos, assim como dos formatos. Para conseguir a atenção do público-alvo são necessárias técnicas específicas de comunicação. A área da produção de conteúdo e do design de materiais informativos permite ao profissional das áreas da Saúde e outras desenvolver competências acrescidas, muito relevantes para a promoção de literacia em diferentes populações.  

Este curso digital permite uma maior dinâmica nas profissões associadas à Saúde, com transversalidade e replicabilidade no local de trabalho. Cada tema será trabalhado através de uma metodologia de formação teórica e prática em suporte digital. Para reforçar as aprendizagens será executado e produzido material informativo (folhetos e/ou cartazes) para utilização nos Cuidados de Saúde Primários. Este trabalho será desenvolvido com o apoio de especialistas nas áreas de comunicação em saúde e marketing social.  

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Formação à distância: Avaliação Psicológica do Adulto e do Idoso

Data de Início: 18 de janeiro de 2023   

A eficácia de qualquer intervenção terapêutica decorre, em parte significativa, de um modelo adequado de avaliação psicológica. A avaliação psicológica possibilita uma compreensão multidimensional da pessoa, quando utiliza diferentes técnicas e instrumentos e, quando considera a sua realidade biopsicossocial.  

Se procura conhecer e/ou aprofundar os instrumentos, técnicas e métodos de avaliação e selecioná-los de acordo com os propósitos da avaliação, interpretando os resultados à luz dos respetivos quadros de referência, então inscreva-se neste curso.  

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Formação à distância: Entrevista Clínica, Prevenção e Intervenção Psicológica na Depressão 

Data de Início: 19 de janeiro de 2023 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos próximos 20 anos, a depressão deve tornar-se a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde. Portugal está entre os três países europeus com maior prevalência de depressão. Na União Europeia, quatro em cada 100 pessoas foram diagnosticadas com depressão (fonte Global Burden of Disease, Institute for Health Metrics and Evaluation).   

Este curso destina-se a psicólogos que pretendam desenvolver as suas competências específicas quer para intervenção preventiva junto de pessoas em risco de poderem vir a deprimir, quer para realizarem terapia cognitiva-comportamental com pessoas já com sintomas de depressão, nas suas mais diversificadas manifestações. 

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Apresentação do Guia de Boas Práticas para a Gestão e Monitorização de Áreas Marinhas

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Lançamento do concurso para a edição de 2023 do Programa Internacional de Doutoramento em Neurociências 

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Kids Dive sensibiliza para sustentabilidade marinha 

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Projeto Dar Palco à Diferença – Incubadora de Companhias de Teatro Playback 

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Stephanie Marsh no Ispa – Using UX Research to Improve Digital Services for Society 

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Marian Bakermans-Kranenburg na CNN

Miguel Faro Viana na Visão

Daniel Sousa na TVI

Ispa no Medjournal

José Morgado no Público

Ana Carina Valente no Diário de Notícias

Inês Morais no Público

Diana Caldeirinha na Human

Pedro Costa na BBC

Suzana Herculano-Houzel na Visão

Gonçalo Silva na RTP

Isabel Leal na Rádio Observador

Mariana Martins no Público

Filipa Pimenta e Ivone Patrão na Human Resources Portugal

Projeto Dar Palco à Diferença na Gerador

Lançamento do concurso para a edição de 2023 do Programa Internacional de Doutoramento em Neurociências da Fundação Champalimaud, uma parceria entre a Fundação Champalimaud, o Ispa e a Universidade Nova de Lisboa.
O concurso, de 12 vagas, encontra-se aberto entre 15 de dezembro de 2022 e 20 de janeiro de 2023.

Os estudantes selecionados serão elegíveis para apoio financeiro da Fundação Champalimaud, incluindo uma bolsa competitiva e o pagamento de propinas.

Mais informações sobre esta edição poderão ser acedidas no website da Fundação Champalimaud.

As inscrições estão disponíveis a partir do formulário online.


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