Ispa N1 Minuto | Newsletter #34 – Outubro 2023

Haja saúde mental! 

Miguel Trigo, Professor do Ispa  

Após uma acalorada conversa entre amigos, em dezembro de 1817, o poeta John Keats ficaria a pensar sobre quais seriam as qualidades de um Homem capaz de alcançar as suas realizações. Mais tarde, em correspondência trocada com os irmãos, referia-se à importância de conseguir lidar com as incertezas e as dúvidas, sem necessidade de se refugiar nos factos ou nas justificações. A esta faculdade passiva de permitir ao incerto assim permanecer, chamou-a de “capacidade negativa”. Com efeito, somos sistematicamente confrontados com o desconhecido, com aquilo que está além do sentir, do imaginar ou do saber. Bion falava do ponto de origem, do númeno, de algo que não se consegue conhecer. 

A natureza intrinsecamente ambígua do real coloca desafios à “saúde mental”, nos seus variados níveis. Representemos estes níveis como uma espiral, na base da qual está a (1) sociedade e as pessoas que recorrem aos cuidados de saúde mental, depois (2) as equipas que os asseguram e no topo (3) os sistemas de saúde: 

1. O contexto social é o fundo sobre o qual se constroem as dinâmicas de saúde. A este propósito refira-se a crise da dívida soberana (2008-14), a pandemia da Covid-19 (2020-22) ou as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente. Como consequência assistimos a vários impactos, inclusivamente na saúde mental. Aumentou a incidência das perturbações psíquicas, das situações multiproblemáticas, da sobrecarga das famílias, da alienação social, da despersonalização dos ambientes de trabalho ou da prescrição de psicofármacos. 

2. Relativamente aos profissionais de saúde mental espera-se que lidem com casos complexos, muitos dos quais tendo na base falta de recursos pessoais e carências psicossociais. Espera-se também que ajudem na transformação do sofrimento e no desenvolvimento de significados construtivos para as suas vidas. Do outro lado da equação fica a saúde mental dos próprios Psi’s. Como planear o cuidado daqueles que cuidam, considerando que a sobrecarga resultante do trabalho clínico deriva em parte do funcionamento do próprio Serviço Nacional de Saúde. A tolerância à frustração e ao desgaste ou a capacidade para trabalhar sob pressão, são aspetos dominantes, desde logo pelo desajustamento na proporção dos profissionais de Psicologia. 

3. Outra questão é como garantir a prestação dos cuidados. Vejam-se os condicionamentos no acesso aos serviços e a gestão das consultas. São disto exemplo as listas de espera para a primeira consulta, podendo demorar seis ou mais meses, o espaçamento mensal entre consultas, o efeito de “porta giratória” ou a pressão para fazer mais consultas. Consequentemente, diminuem os tempos dedicados à discussão de casos, à reflexão, à formação e à investigação. Na linha do horizonte decorrem ainda transformações institucionais, como a integração de vários hospitais em Centros Hospitalares, a criação das Unidades Locais de Saúde ou a desmaterialização dos registos em papel, ainda sem os necessários meios tecnológicos que garantam a conservação da informação. 

Apesar dos constrangimentos, as pessoas que recorrem a estes serviços, reconhecem a sua importância vital. É evidente a dedicação dos profissionais, o papel das equipas multidisciplinares, a imensa experiência acumulada, a qualidade do trabalho e a gratuitidade do acesso. Neste sentido, as unidades de saúde e o Serviço Nacional de Saúde continuam a ser o garante da saúde mental em Portugal. 

No final voltemos ao início, quando se referia a “capacidade negativa” como uma qualidade fundamental à autorrealização. Para atingir este fim juntemos agora a capacidade ativa de reconhecer os sinais de sofrimento, de estabelecer limites pessoais e de procurar ajuda. A saúde mental será, então, esse equilíbrio, baseado nos cuidados pessoais, na construção daquilo que é significativo e na aceitação da inevitabilidade de sermos suficientemente incapazes. Haja saúde! 

Inês de Castro é a atual Head of People da Worten Iberia. Estão sob a sua responsabilidade as temáticas relacionadas com a gestão de pessoas da empresa: formação e desenvolvimento, gestão de carreira, cultura e engagement, employer branding, talent acquisition, diversidade e inclusão, etc. 

A trabalhar na área dos Recursos Humanos Humanos há mais de 17 anos, Inês de Castro diz que a sua carreira “tem sido preenchida por diversos desafios em diferentes contextos e setores, dos quais se destacam os anos de trabalho em consultoria e gestão RH em empresas da banca, seguros, retalho e telecomunicações e o projeto de criação do centro financeiro internacional na Siemens.” Inês de Castro remata, confessando ser “apaixonada por aliar a tecnologia à gestão de pessoas e acredito vivamente que uma equipa forte é aquela que se desafia a pensar de forma criativa e a correr riscos diariamente.” 

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Nome completo
Inês Monteiro de Castro 

Idade
44 anos. 

Situação familiar 
2 filhos, o Salvador de 16 anos e o Santiago de 10 anos. 

Local de nascimento?
Sintra, Portugal. 

Foi aí que cresceu?
Nos primeiros anos de vida em Sintra, mas a partir dos 11 anos em Cascais. 

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
As brincadeiras no campo com a irmã mais velha e os cães. 

Lugar preferido?
Praia (seja onde for…). 

Tem algum passatempo? E “mania”? 
Atualmente, gosto de escrever (como sou uma pessoa muito acelerada, é o meu “comprimido tranquilizante”).

Faço voluntariado em Cascais com o Santiago (o meu filho mais novo), relacionado com a conservação do ambiente.

Fui durante a juventude monitora de colónias de férias, o que me permitiu colecionar aventuras e memórias muito giras dentro e fora de Portugal.

Facto: Adoro animais! Toda a minha vida tive animais (cães, gatos, coelhos, tartarugas, peixes, pássaros…), alguns deles resgatados. Fico muito sensibilizada com os maus-tratos a animais. 

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
Creio que o meu talento é saber “ler” as pessoas. Tenho esta capacidade de, em pouco tempo, conseguir perceber os traços de personalidade da pessoa que está à minha frente. Desde criança que conseguia, por exemplo, identificar quais os amigos confiáveis dos meus Pais e dos meus irmãos e nunca falhava nesta minha intuição. 

A minha irmã ficava furiosa quando eu opinava sobre os seus namorados, porque nunca falhava nas minhas leituras. E, naturalmente, quando se está no início de uma relação tudo o que não se quer é a irmã mais nova a “ditar a sentença” de uma relação que acabou de começar. 😉 

Creio que o facto de ter tido sempre tão bons resultados no recrutamento e seleção não se trata de uma coincidência, é um instinto natural em mim, apurado com os anos de treino a lidar com pessoas e a entrevistá-las.

O que a fascina?
O ser humano e a forma como se comporta perante as situações. A previsibilidade dos comportamentos, consoante os perfis. 

Confesso que quando estou em reuniões longas e algo aborrecidas me “entretenho” a ler o comportamento não-verbal dos presentes e a tentar antecipar (nos meus pensamentos) as intervenções e reações de cada um. 

Gosto de ler sobre esta temática do comportamento humano e de ler comparações históricas porque é impressionante a quantidade de eventos, ao longo da história, que poderíamos antecipar o desfecho se estivéssemos atentos a outros eventos anteriores semelhantes. 

O que os outros gostam em si?
Provavelmente a minha capacidade de escuta e o facto de ser muito confiável quanto à confidencialidade dos assuntos. 

A minha capacidade de ser muito racional na resolução de problemas. 

Por outro lado, o meu pragmatismo e bom senso. Uma vez, um colega na empresa apelidou-me como a “provedora do bom senso”, achei giro! 

 

E o que gostam menos?
A minha sinceridade. Por vezes ser demasiado sincera pode magoar… 

O facto de ter ideias muito próprias sobre os temas e situações e raramente me deixar influenciar ou guiar pelas ideias dos outros. Admito que possa ser por vezes exasperante…

O que queria ser quando era pequena?
Bióloga marinha. Queria muito trabalhar com animais! 

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
Formei-me em Psicologia Social e das Organizações, no Ispa. 

Inicialmente entrei para o Ispa com a intenção de seguir Psicologia Educacional, uma vez que adoro crianças e trabalhei muito com crianças antes de ir para a Universidade: fui auxiliar de educadora de infância, monitora em ATL e monitora em colónias de férias com crianças de bairros desfavorecidos, experiência que me marcou de forma determinante. 

No entanto, justamente por ter integrado o mercado de trabalho cedo, fui-me apercebendo que, infelizmente, nem sempre a função da Psicóloga Educacional era suficientemente valorizada nas escolas e instituições e, por outro lado, as oportunidades de trabalho eram relativamente escassas. 

Por outro lado, os primeiros anos de faculdade tinham a mais-valia de termos cadeiras das várias vertentes da psicologia e fui-me apaixonando pela componente da psicologia social e das organizações, o que me levou a tomar a decisão de seguir por esse caminho. 

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Nada! Aliás, uma das minhas irmãs sempre achou que eu deveria ir para Psicologia Clínica porque sempre fui introvertida e ela dizia que não ia conseguir adaptar-me a um contexto empresarial. Curioso ser atualmente Diretora de Recursos Humanos de uma empresa com mais de 4700 colaboradores. 😉 

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta decorrendo?
Na verdade, comecei a trabalhar aos 16 anos. Fiz muita coisa antes de me especializar. E cada experiência contou e muito para a sensibilidade, capacidade de leitura e de entendimento que tenho dos contextos e das pessoas nas suas diferentes funções e realidades. Por outro lado, esta diversidade de experiências fez-me desenvolver a flexibilidade e capacidade de adaptação. 

Mas, no que diz respeito aos Recursos Humanos, comecei aproveitando uma oportunidade. A namorada do primo de uma colega minha do Ispa procurava uma pessoa para fazer traduções de uma bateria de testes psicotécnicos de inglês para português e convidou-a. A minha colega não aceitou porque tinha dificuldades com o inglês e eu achei que valeria a pena aproveitar a oportunidade e fiquei com a vaga. Desta forma consegui antecipar-me aos restantes colegas que só procurariam trabalho no final do 5º ano e eu, no 4º ano já estava colocada numa empresa consultora de Recursos Humanos. 

A partir daí tem sido um percurso muito rico em experiências e sempre a evoluir! 

Como chegou ao Ispa?
Queria estudar na Faculdade mais reputada no que diz respeito à psicologia. O Ispa preenchia os requisitos! 

Qual é o seu maior orgulho, em termos profissionais?
É difícil destacar apenas um…  

Eu gosto de construir coisas e equipas e de deixar a minha marca. Orgulho-me, particularmente, quando consigo que haja um “antes” e um “depois” da Inês de Castro ter passado por aquela área ou aquela equipa.

Recordo-me, na consultoria, de um cliente de grande dimensão e com uma faturação bastante elevada ter exigido que eu fosse a interlocutora e que fosse a minha equipa a liderar os projetos da sua empresa.

Recordo-me também com muito orgulho das dezenas de pessoas que recrutei bilingues pela Europa a fora para construir o centro de competências financeiras da Siemens, em Portugal. Foi um projeto incrível!

Tenho muito orgulho, é claro, em ter chegado a Head of People da Worten e ter construído uma equipa que há anos consecutivos é premiada pela inovação e pelo avanço na digitalização dos Recursos Humanos em Portugal. 

Qual foi o maior obstáculo profissional que enfrentou?
O facto de ter ficado doente com um tumor gigante no fígado, que me levou a um afastamento da empresa e da Faculdade por diversos meses. 

Ainda assim, antes de ir para a segunda cirurgia em Paris (um dos momentos mais desafiantes da minha vida), consegui entregar e defender a minha monografia e terminar com uma nota de 18 valores! 

Recordo-me bem desse dia da defesa, era o último dia antes das férias de Natal e só estavam na faculdade àquela hora da noite os meus professores e orientador, eu, os meus colegas e familiares que fizeram questão de vir “em peso” assistir à minha defesa e o rapaz que ficava na entrada do Ispa, a quem agradeci a paciência de ter ficado até mais tarde para eu poder concluir a minha defesa de tese. 

O que mais a motiva, profissionalmente?
Construir algo, inovar, construir equipas coesas, com bom espírito e brilho nos olhos no que diz respeito ao seu trabalho. 

 Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Sinceramente não sei… Acho que estou na área certa. 

Qual a melhor forma de conhecer e dar a conhecer?
Sou introvertida por natureza… Não me dou a conhecer com muita facilidade, apesar de o facto de ser comunicativa provavelmente “disfarçar” o meu perfil introvertido. 

Mas é curioso porque apesar de não me dar a conhecer facilmente, as pessoas tendem a confiar em mim e a partilhar os seus problemas, sonhos e ambições, provavelmente sem o retorno de partilha da minha parte. 

Diria que para me conhecer realmente é preciso paciência e tempo… 

Tem sonhos?
Tenho o sonho de um dia ter tempo para dedicar-me mais ao voluntariado e a ações humanitárias. Gostava de deixar a minha marca, impacto nestas temáticas. 

Gostava de voltar a estudar?
Sim, gostava. Mas com 2 filhos e um trabalho exigente torna-se desafiante conciliar.  

Provavelmente só voltarei a estudar quando os meus filhos crescerem e sentir que já não precisam tanto da presença da mãe. 

Qual foi o último livro que leu?
Cinco Homens que Abalaram a Europa, de Jaime Nogueira Pinto.

Antes, A Máfia dos Bombardeiros, de Malcolm Gladwell, que recomendo vivamente. 

Aliás o meu autor preferido. 

O meu livro preferido é sem dúvida o BLINK, também deste autor. Identifico-me imenso com este livro! 

Filme preferido?
Não sou pessoa de ter um filme, um ator, um cantor preferido…  

Gosto de filmes baseados em factos ou histórias verídicas. Gosto de filmes que me impactem e me façam refletir. 

Música preferida?
A resposta está dada acima, mas diria que se tivesse que optar por um estilo musical seria o Rock. 

Imagem preferida?
O mar. (tranquiliza-me e dá-me energia) 

O que é ser do Ispa?
O Ispa está-me no coração. 

Gosto muito da Faculdade em que estudei. Tenho muito boas memórias. 

Os professores eram, na sua generalidade, fantásticos. Super acessíveis. Havia uma proximidade grande entre alunos e professores. 

O pessoal que trabalha no Ispa também era uma simpatia, o que ajuda às boas memórias. 

E o edifício… ainda hoje continuo a adorar o edifício (é um conceito de escola diferente, localizado num bairro com uma atmosfera muito especial). Adoro a biblioteca, faz-me sempre remeter para um ambiente meio mágico, de filme. 

Tive a oportunidade de voltar ao Ispa como formadora durante uns anos e fui super bem acolhida. Adorei poder voltar à faculdade! 

Infelizmente deixei de ter a disponibilidade para manter os meus cursos de formação.  

Que pergunta gostava que lhe fizessem?
Ora aqui está uma boa pergunta… 😊 Não faço ideia… qualquer pergunta que nos permita arrancar para uma boa conversa. É um dos prazeres da vida, ter boas conversas com conhecidos ou desconhecidos. Enriquece-nos tanto! 

O Estigma na Saúde Mental 

José de Abreu Afonso, Diretor do Mestrado em Psicologia Clínica Psicanalítica do Ispa

Pessoas que sofrem de doença mental estão sujeitas a muitas formas de violação dos Direitos Humanos a começar pelo facto de, na sua maioria, não receberem tratamento adequado. A discriminação nesta área tem contornos estruturais que colocam barreiras no acesso à ajuda, nomeadamente através de sistemas de saúde governados por políticas fundamentadas em preocupações económicas, que relegam a saúde mental para segundo plano e cujo investimento fica sistematicamente aquém das necessidades das populações. 

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Um dos obstáculos crónicos é a concentração dos escassos recursos disponíveis nas grandes cidades.  

Outro dos problemas que persiste é a prevalência da perspetiva orgânica, a dos tratamentos farmacológicos, e o escasso investimento nas abordagens psicossociais. Como bem sabemos o sofrimento psíquico vai muito para além da sintomatologia propriamente dita. 

A doença mental aumenta o risco para várias doenças físicas e está associada à mortalidade prematura. Esta não se deve necessariamente à própria doença, mas a outras complicações que não são tratadas, o que levanta interrogações sobre o lugar e o modo como é visto o doente mental no sistema geral de saúde. 

 Pode dizer-se que as pessoas com doença mental lutam em duas frentes. Por um lado, os sintomas que desafiam a sua autonomia, liberdade e qualidade de vida. Por outro, o estigma que interfere com a possibilidade de concretizar objetivos pessoais, isola, cria dificuldades no mercado de trabalho, enfraquece a rede social de apoio. Mesmo quando mascarado de simpatia ou paternalismo, o estigma tem um impacto sobre a pessoa e a sua família, sendo tão incapacitante como a própria doença. Quando internalizado, conduz à auto-estigmatização que deixa o indivíduo desvalorizado e passivo. Abandonando pouco a pouco o seu papel social, vai perdendo estatuto na família e na comunidade, aumentando o sentimento de inadequação, fraqueza e vergonha. Destruído no autoconceito e autoestima desmobiliza-se da luta pela recuperação da sua saúde, alimentando assim a discriminação. Talvez desista, também, da procura de ajuda profissional.  

Lutar contra o autoestigma e as suas consequências, dado que muitas destas pessoas terão de lidar com a doença a médio ou a longo prazo, não é compaginável com programas de intervenção de curta duração, exigindo antes planos e análises de resultados longitudinais. Por outro lado, diminuir o estigma comunitário implica igualmente estratégias continuadas, quer na educação pública – que, opondo-se à ignorância, a substituem por informação factual – quer na naturalização do contacto da população geral com os grupos discriminados, fazendo diminuir o preconceito. 

Para mudar o estado das coisas teremos de trabalhar em vários níveis, do individual ao comunitário, passando pela organização dos serviços de saúde e pelas políticas governamentais. 

 Nesta tarefa, a Psicologia tem um importante papel. E, julgo, a Psicanálise em particular, pelo entendimento profundo do funcionamento da mente, pela sua muito própria conceção de doença mental e pela desconstrução dos estereótipos que lhe estão associados. Ainda pela ênfase que coloca nos mecanismos psíquicos comuns à normalidade e à patologia, pela ética de aceitação da individualidade e da diferença e pela busca da compreensão da experiência da pessoa que sofre. 

Para a luta contra o estigma em saúde mental todos os profissionais da área devem contribuir. Tal começa pela prática diária de uma clínica mais humanista, em todos os níveis dos cuidados de saúde. Mas também nos programas de prevenção e na educação pública o pensamento psicanalítico tem um lugar: informando, esclarecendo e combatendo o medo que impede de aceitar o que é diferente. 

Palestra “O papel do Profissional de Saúde na promoção de Saúde Integral e Bem-estar no mundo BANI contemporâneo” 

O Ciclo de de Conferências do Ispa recebe a palestra O papel do Profissional de Saúde na promoção de Saúde Integral e Bem-estar no mundo BANI contemporâneo. O Professor Ricardo Ricardo de Queirós Batista Ribeiro reflete sobre o contemporâneo Mundo BANI. 

2 novembro | 17h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário. 

Entrada livre. 

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Inauguração da mostra “Nem no ar, nem na terra” de Ana Pereira  

Para esta exposição foram reunidos vários trabalhos feitos a partir de 2019, um ano de viragem no tipo de fazer artístico. Partindo do Desenho, entrando pelos objetos e pela Fotografia, acaba na apropriação de técnicas de outras disciplinas para construir uma outra atmosfera. O interesse pela imagem toma conta de tudo. 

4 novembro | 17h30 | Galeria Malangatana – Instituto Universitário. 

Entrada Livre. 

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Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2023/2024 

A Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo de 2023/2024 ocorre no Auditório Armando Castro, pelas 10h30. A Reitora do Ispa – Instituto Universitário, a Professora Doutora Isabel Leal, convida toda a comunidade académica para estar presente. 

7 novembro | 10h30 | Auditório Armando Castro – Instituto Universitário. 

Entrada Livre. 

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Linguagem Escrita 

O entendimento aprofundado da linguagem escrita é crucial para fornecer intervenções eficazes, apoio emocional e educação personalizada.  

Este conhecimento é valioso para educadores, terapeutas, pais e todos os envolvidos no desenvolvimento das crianças com dificuldades de linguagem. 

Conheça o curso “Linguagem Escrita” se este tema lhe desperta o interesse. 

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Pós-graduação em Psicogerontologia 

Em 2050, Portugal será o terceiro país do mundo com mais idosos, segundo as projeções demográficas das entidades de referência, nacionais e internacionais. Face à dimensão desta problemática, a comunidade científica, nos mais diversos domínios do conhecimento, tem vindo a produzir novos conhecimentos com o propósito de ajudar as sociedades a lidar com esta realidade, multifacetada, pluridisciplinar e complexa. 

Este curso proporciona uma compreensão avançada e atualizada dos processos de envelhecimento, numa perspetiva multidisciplinar e integrada. Constitui uma mais-valia para quem já trabalha ou que pretende vir a trabalhar em instituições ou equipamentos sociais, tais como lares, centros de dia residências seniores, centros sociais e paroquiais, serviços de apoio domiciliário, cuidados continuados e centros comunitários de apoio a idosos, entre outros. 

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Pós-graduação em Literacia 

Esta pós-graduação de especialização tem como objetivo capacitar, desenvolver e aprofundar os conhecimentos dos profissionais nesta área emergente, atualmente integrada no Programa Nacional de Saúde em Portugal. 

Visa ainda, proporcionar aos participantes uma compreensão analítica da diversidade de soluções existentes para o desenvolvimento da literacia em saúde em Portugal, dotando-os de um conjunto de conhecimentos, instrumentos e ferramentas para aplicação e adaptação a situações específicas em saúde. 

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Ciência e Arte: Encontro de Mentes Criativas no Ispa

O Ispa – Instituto Universitário realizou um “Encontro de Mentes Criativas, numa reflexão alargada sobre a simbiose entre a arte e a ciência. Durante um dia inteiro, cientistas e artistas partilharam reflexões sobre “As Origens da Criatividade”; sobre a “Arte, Ciência e Sociedade”; e a “Junção de Arte e Ciência”.

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Provas de agregação da Profª. Doutora Maria Gouveia Pereira

A Professora Doutora Maria Gouveia Pereira, Professora Associada do Ispa – Instituto Universitário, prestou provas de Agregação, tendo sido aprovada por unanimidade por um júri de especialistas, presidido pela Vice-Reitora do Ispa Maria Manuela Pedro Veríssimo.

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O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.pt | sa@ispa.pt
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira 09h00 às 13h00 e 14h30 às 18h00
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