Ispa N1 Minuto | Newsletter #38 – Fevereiro 2024

O mês do Carnaval

Ana Cristina Carvalho Martins, Presidente do Conselho Pedagógico do Ispa – Instituto Universitário

Dependendo do contexto e da natureza da relação, as interações sociais requerem, regra geral, o dispêndio de algum esforço para a gestão da forma como nos apresentamos ao outro. Determinadas pelo quadro sociocultural e pelos próprios papéis que assumimos, no palco do quotidiano há normas que ditam como devemos comportar-nos, o que é esperado que façamos e aquilo que é socialmente condenado.  Estes scripts informam a nossa auto-monitorização, ou seja, o controlo próprio da imagem que pretendemos projetar a nosso respeito. Um tal processo, estratégico, na sua essência, visa evitar o cometimento de lapsos sociais e contribui para a nossa aceitação e integração social.

Fevereiro é o mês do Carnaval. Tempo, para muitos, de colocar de lado os scripts, de ousar dizer e fazer o que em outros dias é levado a mal. Do ponto de vista psicológico, tempo, pois, de liberdade, em que tudo parece, erroneamente, ser permitido. Tempo e espaço, também, para usar (outras) máscaras, para experienciar outras identidades e papéis.

Muitas pessoas saem à rua, em cortejos mais ou menos organizados, com explosões de cor, música e dança. É a avenida da fantasia, da sátira, da desinibição social, da catarse, da desindividualização, fenómenos para cuja análise a Psicologia é convocada.

No Ispa, em fevereiro, como em muitas outras instituições de ensino superior, finalizam-se as avaliações do 1º semestre com a Época de Recurso/Melhoria. Tanto para estudantes, como para professores, é tempo de balanços, de novas unidades curriculares, de novos rostos em sala de aula, de novas relações, de novos scripts sociais, até. É, ainda e de alguma forma, uma renovação e um recomeço. Que seja o mais verdadeiro, autêntico e compensador para todos/as.

Luís F. Martinez é professor associado de marketing (com agregação em gestão) na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), onde foi codiretor académico do mestrado em gestão (2019-2023). Doutorado em ciências sociais e comportamentais pela Tilburg University (Países Baixos). Licenciou-se em economia na Nova SBE e é mestre em comportamento organizacional pelo Ispa – Instituto Universitário. Antes de ingressar na Nova SBE, foi professor auxiliar na Business School do Iscte-IUL. Foi igualmente investigador/professor visitante no MIT Sloan, VSE Prague, e EM Strasbourg. Investiga e leciona nas áreas de comportamento organizacional e do consumidor, emoções e tomada de decisão, e-commerce e marketing digital, presentismo e saúde no trabalho. É, atualmente, editor associado ou membro do corpo editorial de prestigiadas revistas académicas internacionais. Tem publicado livros e artigos científicos. No início de carreira, participou na 4ª edição do programa Inov Contacto da AICEP, tendo estagiado numa empresa do grupo Sonae em Montreal (Canadá). Recebeu o prémio Investigação em 2012 pela RH Magazine.

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Nome completo
Luís Manuel da Silva Pereira Fructuoso Martinez

Idade
49 anos.

Situação familiar (casado? filhos?)
Casado. Pai babado de duas filhas (13 e 11 anos). O agregado familiar inclui ainda duas gatas.

Local de nascimento?
Lisboa.

Foi aí que cresceu?
Sim.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Brincar com os amigos.

Lugar preferido?
Lisboa.

Tem algum passatempo? E “mania”?
Jogar basquetebol (agora menos). Música, sempre. Ler. Passear. Gosto de deambular pelos centros urbanos.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
Sou organizado, a roçar o obsessivo. Mas também adoro dormir e relaxar.

O que o fascina?
O comportamento humano.

O que os outros gostam em si?
Procuro ser calmo, conciliador, e ter o espírito aberto.

E o que gostam menos?
Também sou algo tímido e reservado, pelo que posso passar por arrogante.

O que queria ser quando era pequeno?
Como gostava de muita coisa, era-me difícil escolher.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
Iniciei o meu percurso académico pelas áreas de economia e gestão. Ainda antes do final da licenciatura, senti que estava a faltar qualquer coisa. Precisava de complementar aqueles conhecimentos com outras abordagens e paradigmas. Daí ter aprofundado a vertente comportamental no mestrado e, mais tarde, no doutoramento.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não, de todo. Foi uma escolha individual em total liberdade. Mas fui apoiado no meu percurso.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
A minha primeira grande experiência de trabalho foi logo em contexto internacional. Estagiei numa empresa do grupo Sonae. Primeiro na Maia e zona do Porto, depois em Montreal (Canadá) durante a maior parte do tempo. Gostei da experiência, mas foi nessa altura que percebi que me sentiria mais feliz ao seguir a via académica.

Como chegou ao Ispa?
Na busca a que me referi atrás, verifiquei que o Ispa tinha um mestrado em comportamento organizacional. Algo revolucionário em Portugal, completamente inovador para a época. Estamos a falar de um contexto universitário pré-Bolonha. Ajudou a abrir-me os olhos.

Maior orgulho, em termos profissionais?
Ter conseguido, quase sempre, terminar as tarefas e objetivos a que me propus. Não gosto de deixar coisas a meio (embora já tenha acontecido numa ou noutra ocasião, claro).

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
Durante o doutoramento tive vários momentos de dúvida e grande dificuldade. Hoje em dia, sei que isso é normal (e até salutar).

O que mais o motiva, profissionalmente?
Ambientes onde me sinta valorizado e em que disponha de autonomia.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Não faço ideia. O pensamento contrafactual é muito frequente em humanos, mas é um exercício puramente especulativo.

Tem sonhos?
Quem não tem sonhos já morreu e não sabe.

Gostava de voltar a estudar?
Sim. Na prática, estudo com regularidade. Procuro estar atento às novas tendências académicas e empresariais. É fundamental para desempenhar bem o meu trabalho de professor e investigador.

Último livro que leu?
“As Causas do Atraso Português”, do historiador Nuno Palma.

Filme preferido?
Talvez “A Comédia de Deus”, de João César Monteiro. Continua a surpreender-me e a divertir-me.

Música preferida?
Não concebo a minha vida sem música. Procuro ter uma abordagem eclética e tenho dificuldade em escolher entre muitas músicas “preferidas”. Em finais de 2023, tive a oportunidade de ver o Peter Milton Walsh num concerto intimista, por isso a minha escolha desta vez é “The Apartments – Pocketful of Sunshine”. Também adoro a versão recente de “Swimming Pools (Drank)” cantada pela Tori Amos e produzida pelo Trevor Horn (o original é de Kendrik Lamar).

Imagem preferida?
Pôr-do-sol.

O que é ser do Ispa?
É pertencer a uma comunidade muito especial de pessoas fascinadas pelos mistérios do comportamento humano.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?
Todas as que quiserem. Espero que não se importem caso não saiba responder.

O 25 de Abril e a Academia de Lisboa em 1974

José H. Ornelas, Professor Catedrático Jubilado

Procura-se pessoalizar o 25 de Abril em algumas personalidades ligadas aos militares, a líderes de partidos políticos existentes ou em formação, a alguns líderes da sociedade civil ou de comunidades religiosas. No entanto, é muito importante lembrar e homenagear o incontável número de ativistas que o construíram com muita dor e tortura nas prisões, apenas pelas suas ideias, bem como os desafios e enfrentamentos diários disputados nas ruas, nas Escolas e Universidades e a muitos outros níveis que não são muito lembrados. Deste modo, gostaria de homenagear, no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril os/as corajosos/as líderes estudantis que aceleraram todo este processo e garantiram a democratização do país.

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Vou focar-me no movimento estudantil dos anos 70 no Ensino Superior, tendo em conta a recente e extensa exposição patente na Torre do Tombo em Lisboa que aborda este movimento no ensino nos jovens a frequentar o Ensino Secundário.
No início dos anos 70, observa-se uma radicalização do movimento estudantil que se manifestou através de protestos, reuniões, debates de ideias ou cartazes que passaram a fazer parte do quotidiano e que teve como consequência o aumento do policiamento dentro das Universidades, incluindo a utilização de agentes de segurança conhecidos na altura por “Os Gorilas”. O objetivo, na altura, era fundamentalmente conquistar o espaço Universitário como um centro de oposição permanente e aberto contra a ditadura. Ao abrir este espaço de debate diário para contrapor os ambientes repressivos que se viviam dentro das Universidades, através dos conteúdos ministrados, das formas repressivas como eram geridas as aulas e as perseguições policiais diárias que se viviam nos corredores, o movimento alargou-se para uma luta mais política contra a ditadura e contra a guerra colonial.
O grande momento que vai marcar a perda de medo dos estudantes em relação ao regime dá-se com o assassinato de Direito José António Ribeiro Santos a 12 de outubro de 1972. Foi neste contexto histórico que entro no Ispa na Rua da Emenda a dois passos do Largo de Camões e do Chiado. O objetivo político, nessa altura foi, desde logo, o de colocar o Ispa neste grande movimento social da Academia de Lisboa pelo fim da Ditadura.
Contactámos os movimentos estudantis mais empenhados, principalmente no Técnico, em Direito, em Económicas e na Cantina Universitária, todos atualmente integrados na Universidade de Lisboa.
Conseguimos que os principais líderes estudantis contribuíssem com as suas diferentes perspetivas e influenciassem o movimento no Ispa ao ponto de, em março de 1973, cinco estudantes terem sido suspensos/expulsos, passando a fazer parte dos mais de 100 estudantes afastados das várias Universidades de Lisboa. Era impressionante ver a presença de quase todas as tendências políticas da altura em grandes debates e confrontação ideológica e política nos corredores do Ispa. Em menos de um ano colocamos o Ispa e a Psicologia no centro da confrontação à Ditadura e à Guerra Colonial. O Ispa transformou-se na altura como o Técnico, Económicas e Direito, um local de debates permanentes nas aulas e divulgação de materiais escritos contra o regime e em particular contra o fim da guerra colonial.
Como evoluiu o movimento estudantil no Ispa nos pós 25 de Abril, poderá ser objeto de análise noutro contexto.
O 25 de Abril é de todos aqueles que o fizeram!


Conheça os últimos artigos publicados.

Brandão, T., Brites, R., Hipólito, J., Nunes, O., & Tomé Pires, C. (2024). Emotion regulation in dementia caregiving: The role of neuropsychiatric symptoms and attachment orientation. Journal of Geriatric Psychiatry and Neurology, 37(2), 146–156. https://doi.org/10.1177/08919887231195228

Brandão, T., Martins, I., Torres, A., & Remondes-Costa, S. (2024). Effect of online Kundalini Yoga mental health of university students during Covid-19 pandemic: A randomized controlled trial. Journal of Health Psychology. https://doi.org/10.1177/13591053231220710

Brites, R., Brandão, T., Hipólito, J., Ros, A., & Nunes, O. (2024). Emotion regulation, resilience, and mental health: A mediation study with university students in the pandemic context. Psychology in the Schools, 61(1), 304–328. https://doi.org/10.1002/pits.23055

Campos, J. A. D. B., Campos, L. A., Martins, B. G., & Marôco, J. (2024). Coping strategies and their relationship with subjective distress due to the COVID19 pandemic in Brazil. Psychological Reports, 127(1), 40–63. https://doi.org/10.1177/00332941221110538

Carvalho, M., Branquinho, C., Noronha, C., Moraes, B., Rodrigues, N., & de Matos, M. G. (2024). Individual and sociodemographic factors associated to prosocial behaviors and academic performance in portuguese preschool and elementary school children: Highlights from a national study after COVID-19. Child Indicators Research, 17(1), 289–307. https://doi.org/10.1007/s12187-023-10086-2

Castro Silva, J., Peixoto, F., Galhoz, A., & Gaitas, S. (2023). Job demands and resources as predictors of well-being in portuguese teachers. European Journal of Teacher Education. https://doi.org/10.1080/02619768.2023.2288552

Conceição, M., Moura, J., & Costa, P. A. (2023). “I feel like I’m living the authenticity of my being”: gender identity developmental trajectories of trans youth in Portugal. International Journal of Transgender Health. https://doi.org/10.1080/26895269.2023.2299022

Cunha, R. L., Robalo, J. I., Francisco, S. M., Farias, I., Castilho, R., & Figueiredo, I. (2024). Genomics goes deeper in fisheries science: The case of the blackspot seabream (Pagellus bogaraveo) in the northeast Atlantic. Fisheries Research, 270. https://doi.org/10.1016/j.fishres.2023.106891

Cuyvers, B., van IJzendoorn, M., Bakermans-Kranenburg, M., Verhaeghe, J., Molenberghs, G., Lafit, G., Houbrechts, M., & Bosmans, G. (2024). Oxytocin and state attachment responses to secure base support after stress in middle childhood. Attachment and Human Development. https://doi.org/10.1080/14616734.2024.2304874

Dagan, O., Schuengel, C., Verhage, M. L., Madigan, S., Roisman, G. I., Bernard, K., Duschinsky, R., Bakermans-Kranenburg, M., Bureau, J.-F., Sagi-Schwartz, A., Eiden, R. D., Wong, M. S., Brown, G. L., Soares, I., Oosterman, M., Fearon, R. M. P., Steele, H., Martins, C., & Aviezer, O. (2024). Configurations of mother–child and father–child attachment relationships as predictors of child language competence: An individual participant data meta-analysis. Child Development, 95(1), 50–69. https://doi.org/10.1111/cdev.13998

Fuentes, M. M. P. B., Santos, A. J. B., Abreu-Grobois, A., Briseño-Dueñas, R., Al-Khayat, J., Hamza, S., Saliba, S., Anderson, D., Rusenko, K. W., Mitchell, N. J., Gammon, M., Bentley, B. P., Beton, D., Booth, D. T. B., Broderick, A. C., Colman, L. P., Snape, R. T. E., Calderon-Campuzano, M. F., Cuevas, E., … Monsinjon, J. R. (2024). Adaptation of sea turtles to climate warming: Will phenological responses be sufficient to counteract changes in reproductive output? Global Change Biology, 30(1). https://doi.org/10.1111/gcb.16991

Garcia-Marques, T., & Fernandes, A. C. (2024). Meta-analysis of social presence effects on Stroop task performance. Psychological Reports. https://doi.org/10.1177/00332941241227150

Gomes, N., Benrós, M. F., & Semin, G. R. (2024). Validation of the open biological negative image set for a Portuguese population: Comparing Japanese and Portuguese samples and an exploration of low-order visual properties of the stimuli. Behavior Research Methods, 56(2), 860–880. https://doi.org/10.3758/s13428-023-02090-9

Graça, L., & Brandão, T. (2024). Religious/spiritual coping, emotion regulation, psychological well-being, and life satisfaction among university students. Journal of Psychology and Theology. https://doi.org/10.1177/00916471231223920

Greenwood, R. M., O’Shaughnessy, B. R., Manning, R. M., Hogan, N., Vargas-Moniz, M. J., & Ornelas, J. (2024). Distal supports, capabilities, and growth-focused recovery: A comparison of Housing First and the staircase continuum of care. American Journal of Community Psychology. https://doi.org/10.1002/ajcp.12733

Guedes, M., Veríssimo, M., & Santos, A. J. (2024). Preschool teachers’ cognitions, emotions, and tolerance toward children’s hypothetical social behaviors in the classroom. European Journal of Investigation in Health, Psychology and Education, 14(1), 18–36. https://doi.org/10.3390/ejihpe14010002

Lima, A. R. A., Booms, E. M., Lopes, A. R., Martins-Cardoso, S., Novais, S. C., Lemos, M. F. L., Ribeiro, L., Castanho, S., Candeias-Mendes, A., Pousão-Ferreira, P., & Faria, A. M. (2024). Early life stage mechanisms of an active fish species to cope with ocean warming and hypoxia as interacting stressors. Environmental Pollution, 341. https://doi.org/10.1016/j.envpol.2023.122989

Maia, R., Santos, A. F., Veríssimo, M., Santos, A. J., & Guedes, M. (2024). Evidence-based interventions targeted at behavioral inhibition, shyness, and anxious withdrawal during the preschool years: A rapid review. Current Psychology. https://doi.org/10.1007/s12144-023-05574-1

Miguel, I., von Humboldt, S., & Leal, I. (2024). Sexual well-being across the lifespan: Is sexual satisfaction related to adjustment to aging? Sexuality Research and Social Policy. https://doi.org/10.1007/s13178-024-00939-y

Morales-Sánchez, L., Brandão, T., & Guil, R. (2024). Emotional intelligence and breast cancer: A systematic review. Heliyon, 10(3). https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2024.e25061

Motta Queiroz, M., Roque, C., Moura, F., & Marôco, J. (2024). Understanding the expectations of parents regarding their children’s school commuting by public transport using latent Dirichlet Allocation. Transportation Research Part A: Policy and Practice, 181. https://doi.org/10.1016/j.tra.2024.103986

Nimphy, C. A., Kullberg, M.-L. J., Pittner, K., Buisman, R., van den Berg, L., Alink, L., Bakermans-Kranenburg, M., Elzinga, B. M., & Tollenaar, M. (2024). The role of psychopathology and emotion regulation in the intergenerational transmission of childhood abuse: A family study. Child Maltreatment. https://doi.org/10.1177/10775595231223657

Pipa, J., Daniel, J. R., & Peixoto, F. (2024). Effects of grade retention in lower secondary education on students’ self-concept, self-esteem, goal orientations, and school career. Psychology in the Schools. https://doi.org/10.1002/pits.23145

Pires, E., Fernandes, M., Fernandes, & C., Veríssimo, M. (2023).The relationships between empathy and social behaviours in middle childhood. Analise Psicológica, 41(2), 207-220. https://doi.org/10.14417/ap.1996

Porreca, A., De Carli, P., Filippi, B., Bakermans-Kranenburg, M. J., Van Ijzendoorn, M. H., & Simonelli, A. (2024). Maternal cognitive functioning and psychopathology predict quality of parent-child relationship in the context of substance use disorder: A 15-month longitudinal study. Development and Psychopathology. https://doi.org/10.1017/S0954579424000026

Rocha, M., Grave, J., Korb, S., Parma, V., Semin, G. R., & Soares, S. C. (2024). Emotional self-body odors do not influence the access to visual awareness by emotional faces. Chemical Senses, 49. https://doi.org/10.1093/chemse/bjad034

Rossi, M., Jarego, M., Ferreira-Valente, A., Sánchez-Rodríguez, E., (…), Ciaramella, A.  (2023). A biopsychosocial perspective of mental health risk in Italy during phase two of the COVID-19.  Analise Psicológica, 41(2), 143-159. https://doi.org/10.14417/ap.19970

Sanches, T., Antunes, M. L., & Lopes, C. (2024). Perceptions of LIS professionals on ACRL framework: understanding and fostering concepts, skills and attitudes in academic students. In S. Kurbanoğlu. (Ed.), Information Experience and Information Literacy. ECIL 2023. Communications in Computer and Information Science, vol 2043. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-031-52998-6_8

Sanches, T., Lopes, C., & Antunes, M. L. (2024). Public libraries fighting disinformation: an analysis of knowledge, resources, and actions of portuguese librarians. In S. Kurbanoğlu. (Ed.), Information Experience and Information Literacy. ECIL 2023. Communications in Computer and Information Science, vol 2043. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-031-52998-6_13

Santiago, A. F., Kosilo, M., Cogoni, C., Diogo, V., Jerónimo, R., & Prata, D. (2024). Oxytocin modulates neural activity during early perceptual salience attribution. Psychoneuroendocrinology, 161. https://doi.org/10.1016/j.psyneuen.2023.106950

Santos, N. N., & Monteiro, V. (2024). Second grade retention: Beliefs, decision-making styles, and factors involved in the decision process. Psychology in the Schools. https://doi.org/10.1002/pits.23130

Saraiva, M., & Garrido, M. V. (2024). Misinformation in social interaction: Examining the role of discussion. Memory. https://doi.org/10.1080/09658211.2023.2300671

Semin, G. R., DePhillips, M., & Gomes, N. (2024). Investigating inattentional blindness through the lens of fear chemosignals. Psychological Science, 35(1), 72–81. https://doi.org/10.1177/09567976231213572

Silva, D. C., & Garcia-Marques, T. (2023). Depression and the susceptibility to anchoring bias. Analise Psicológica, 41(2), 191-205. https://doi.org/10.14417/ap.2040

van Moorselaar, D., & Theeuwes, J. (2024). Spatial transfer of object-based statistical learning. Attention, Perception, and Psychophysics. https://doi.org/10.3758/s13414-024-02852-3

Villalobos Vergara, P., Vergara Ortúzar, R., Sabando Gómez, M. C., Peixoto, F. J., & Castro Silva, J. (2024). Resilience and mental health in practicing chilean teachers during the pandemic. Teaching and Teacher Education, 139. https://doi.org/10.1016/j.tate.2023.104435

Yang Hansen, K., Thorsen, C., Radišić, J., Peixoto, F., Laine, A., & Liu, X. (2024). When competence and confidence are at odds: A cross-country examination of the Dunning–Kruger effect. European Journal of Psychology of Education. https://doi.org/10.1007/s10212-024-00804-x

 

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Carlos Lopes / Patrícia Santos

Palestra “Kind Emotions and the Autonomic Nervous System in Childhood”

O Ciclo de de Conferências do Ispa promove a palestra “Kind Emotions and the Autonomic Nervous System in Childhood”. O Professor Tyler Colasante reflete sobre a razão por que algumas crianças sentem emoções gentis como simpatia e culpa após prejudicarem outros, enquanto outras sentem-se felizes ou zangadas. Nesta apresentação, serão discutidos estudos que utilizam a psicofisiologia, nomeadamente medidas de frequência cardíaca e arritmia respiratória, para compreender melhor como as crianças expressam emoções bondosas, visando entender como as respostas fisiológicas no sistema nervoso autónomo ajudam as crianças a lidar com conflitos sociais e a desenvolver emoções bondosas que evitam prejudicar outros no futuro.

07 março | 14h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário.

Entrada livre.

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Palestra “Putting biology into cooperation theory”

No âmbito do Ciclo de Conferências do Ispa – Instituto Universitário, o Professor Redouan Bshary, da Universidade de Neuchâtel, apresenta a palestra “Putting biology into cooperation theory”. Bshary abordará a importância de ir além dos simples jogos económicos para integrar a teoria evolucionária dos jogos e a investigação empírica, destacando a necessidade de compreender os mecanismos subjacentes à tomada de decisão em espécies sociais.

11 março | 14h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário.

Entrada livre.

Mais informações

Palestra “The Nature and Nurture of Social Behavior, or How Fish Make Friends”

O Ciclo de Conferências do Ispa – Instituto Universitário apresenta: “The Nature and Nurture of Social Behavior, or How Fish Make Friends”, com o Professor Philip Washbourne da Universidade de Oregon (EUA). Com um olhar sobre a biologia subjacente ao comportamento social, Washbourne abordará a influência de distúrbios neurodesenvolvimentais, como autismo e esquizofrenia, e compartilhará estudos sobre os mecanismos moleculares, celulares e comportamentais do comportamento social em peixes-zebra, potencialmente ampliando nossa compreensão do comportamento social humano.

15 março | 14h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário.

Entrada livre.

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Dislexia para não psicólogos

O reconhecimento precoce da dislexia em crianças e adolescente, e a utilização de intervenções adequadas e eficazes é crítico para os respetivos processos de aprendizagem e consequentemente para uma melhor e mais saudável vida escolar e profissional.

A frequência deste curso irá permitir aos agentes educativos e da saúde, adquirir um modelo de abordagem à dislexia, desde a identificação dos sinais de alerta até à planificação e avaliação de uma intervenção reeducativa.

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Fatores de Risco

Intervir em contexto escolar é uma oportunidade única para abranger grupos alargados de crianças e jovens, cujos custos controlados e reduzidos, incorrem em benefícios significativos a prazo.

Conheça a formação de Fatores de Risco e de Proteção da Saúde Mental em Contexto Escolar e desenvolva estratégias preventivas dos fatores de risco para a saúde mental, em crianças e adolescentes em idade escolar.

Mais informações

Trabalhar com Crianças

A nossa função, enquanto adulto, é ajudar a criança a lidar com a desregulação emocional do momento, para que ela aprenda a lidar de forma cada vez mais saudável e integrada as situações de stress.

Conheça o curso e aprofunde conhecimentos acerca do desenvolvimento infantil e potencialize competências pessoais e profissionais, de modo a fomentar um desenvolvimento infantil saudável e uma prática profissional mais prazerosa.

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Prémio Empreendedorismo Social | ISPA/CGD distingue projeto de Inclusão Social de indivíduos laringectomizados

O Prémio ‘Empreendedorismo Social | ISPA/CGD’ foi atribuído, esta segunda-feira (26 de fevereiro), ao projeto ‘Modelo Voz’ de Madalena Soromenho, que visa a integração social de portadores de laringectomia total. A cerimónia de entrega do galardão foi presidida pela Reitora do Ispa, a Professora Doutora Isabel Leal e contou com a presença da Doutora Liliana Samuel, da Caixa Geral de Depósitos.

Mais informações

O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.pt | sa@ispa.pt
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira 09h00 às 13h00 e 14h30 às 18h00
WhatsApp 910 873 413


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