Ispa N1 Minuto | Newsletter #55 – Julho 2025

O Lugar (In)visível da Sexualidade na Clínica

Ana Alexandra Carvalheira – Professora do Ispa – Instituto Universitário

O verão é um bom momento para vir levemente em defesa daquela dimensão humana tão proclamada, desejada e, em simultâneo, ainda tão temida. A sexualidade. Ela permeia o ser humano, é complexa, rica, cheia de curvas, ângulos e arestas, ela é multidimensional e sobretudo diversa. Privilégio meu trabalhar com uma coisa assim, tanto na clínica como na investigação.

Na prática clínica a sexualidade fica tantas vezes num lugar de invisibilidade, apesar de estar sempre presente (mesmo quando ausente) e sempre em construção.

Nos modelos terapêuticos está por todo o lado (no psicanalítico) e em lado nenhum. E assim vai sendo esquecida, evitada e receada pelos psicólogos clínicos e psicoterapeutas que ao longo do tempo me vão segredando “não estou preparada…”, “tenho receio de falar sobre isso…”, “não quero ser invasivo…” e outras tantas afirmações sobre as várias camadas de dificuldades dos clínicos que trabalham em consultórios, em instituições, privadas ou públicas.

Também ouço aquela ideia de que os problemas sexuais são um sintoma que desaparecem quando a terapia se faz bem. Isto é verdade muitas vezes, mas há mais. Abordar a sexualidade na prática clínica não é só abordar dificuldades e disfunções sexuais. O mundo interno é abundante e a sexualidade está lá. As dimensões do prazer sexual e do erotismo, a intimidade, a identidade, o desejo, a agressividade, são algumas janelas ou portas de entrada.

Foi essencialmente isto que me fez elaborar a pós-graduação Saúde Sexual na Prática Clínica para profissionais de saúde, que vai começar em outubro com um grupo multidisciplinar de 13 docentes de várias áreas científicas. Fica a proposta.

Sónia Galinha desenvolveu a sua carreira, essencialmente, como Docente do Ensino Superior na área da Psicologia, no Ensino Superior Público, no Politécnico de Santarém. Desde a obtenção do grau de Doutoramento em Psicologia, ainda no período pré-Bolonha, exerce igualmente funções como Investigadora Integrada da FCT, colaborando com os Centros de Investigação CIE_UMa, da Universidade da Madeira, e CIEQV, na área da Qualidade de Vida.

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Nome completo: Sónia Maria Gomes Alexandre Galinha.

Idade: 53 anos.

Situação familiar: Sou casada e mãe de dois filhos, uma filha e um filho, ambos já maiores.

Local de nascimento? Nasci em Luanda, nos anos setenta.

Foi aí que cresceu? Foi em Luanda que frequentei a creche, o primeiro colégio, e vivi até aos três anos de idade. Posteriormente cresci em Lisboa, onde também vim a frequentar mais tarde o ensino universitário no Ispa.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria? Diria que tive uma infância e adolescência com muito boas sensações e recordações, dentro e fora da cidade, com os meus pais e irmão, amigos, colegas, contextos. Reviveria esses momentos.

Lugar preferido? Lisboa, combinando luz, mar, natureza, monumentos, museus.

Tem algum passatempo? E “mania”? Cinema, fotografia, desporto e leitura…

Uma coisa que faz melhor do que ninguém? Não me ocorre esse ponto…

O que a fascina? Fascina-me o contacto com as pessoas, o bem-estar, as crianças, as organizações.

O que os outros gostam em si? Os que outros mais apreciam em mim: a boa vontade, cultivar as amizades.

E o que gostam menos? Timidez, por vezes…

O que queria ser quando era pequena? Quando era pequena queria muito ser professora. Depois na adolescência, idade jovem, a psicologia foi a minha primeira opção para prosseguir estudos.

Como foi a sua formação e, porque escolheu essa área? A minha formação decorreu no ensino público no 9ºano já com a opção disciplina “Saúde” e no secundário na área de “Estudos Humanísticos” com a opção de “Psicologia” no 10ºano tendo vindo a realizar provas de “Filosofia” de acesso ao ensino superior. Vim a concluir a licenciatura no Ispa, já a ministrar formação, e seguidamente, passados alguns meses de ter finalizado os estudos, realizei também no Ispa o curso de Formação Contínua “1º curso de Orientação Escolar e Profissional”. Conclui o mestrado ainda pré-Bolonha na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Doutoramento na UBI.

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha? Partilhava no seio familiar os meus gostos e sempre me senti livre na minha escolha. Escolhi o meu curso superior como primeira opção, licenciatura de cinco anos no Ispa – Instituto Superior de Psicologia Aplicada na Rua Jardim do Tabaco.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo? Iniciei a minha carreira sem problemas, logo no verão da conclusão do grau académico, em julho.

Como chegou ao Ispa? Cheguei ao Ispa, por conhecimento de familiares, amigos e colegas. Havia também a publicidade na imprensa.

Maior orgulho, em termos profissionais? Maior orgulho em termos profissionais é poder fazer a diferença na formação superior inicial de tantos jovens, trabalhar o domínio reflexivo e ajudá-los a realizar os seus sonhos.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou? Ligado por vezes à própria gestão de várias responsabilidades profissionais, em anos letivos que foram mais complicados.

O que mais a motiva, profissionalmente? O que mais me motiva, é simultaneamente, o maior orgulho, essa possibilidade de fazer a diferença na formação e inicial e contínua, a supervisão e inovação, poder contribuir para os estudantes realizarem os seus projetos e os seus sonhos. Também o trabalho dialógico com os pares e os projetos em desenvolvimento são muito ricos.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido? É difícil responder a essa questão, mas talvez escritora.

Tem sonhos? Sim.

Gostava de voltar a estudar? Gosto sempre de “estudar”, o que acaba por ser inerente a esta carreira… Fiz recentemente já neste ano letivo um curso PRR- Programa de Investimento, no âmbito da Supervisão da Investigação: abordagens e práticas.

Último livro que leu? Li “Estefânia” e os mais recentes livros de Han Kang.

Filme preferido? Posso referir dois filmes: “Casablanca” e “Rain Man”.

Música preferida? Duas músicas que retenho: “Imagine”, de John Lennon, e “We are the world” composta por Michael Jakson e Lionel Richie. Reservo também muito do meu tempo a música clássica.

Imagem preferida? A minha imagem preferida é um lugar que contém o por-do-sol, a natureza, pessoas…

O que é ser do Ispa? Ser do Ispa é uma alma imensa, é reencontrar colegas de há muito tempo, como se fosse há muito pouco tempo, ou mesmo ontem, é isso. Entrei no Ispa há 35 anos que passaram com uma alegria imensa.

Que pergunta gostava que lhe fizessem? Quais as peças de música clássica preferidas? De Mozart.

AI Companions: o novo suporte emocional dos jovens?

Ivone Patrão – Professora do Ispa – Instituto Universitário

Sim, os AI Companions são os novos chaboots “amigos” ou “companheiros” que os jovens adotaram para sentir pertença numa relação e obter suporte social (sobretudo, emocional).

O relatório ‘Me, myself & AI: Understanding and safeguarding children’s use of AI chatbots’ de julho de 2025, com 1000 crianças/jovens e 2000 pais do Reino Unido, apresenta dados preocupantes: 64% das crianças/jovens usam os chatboots para fazer os TPC e para ter uma companhia, considerando que o chatboot é um amigo; 26% prefere falar com um chatboot do que com uma pessoa; e 23% usa o chatboot porque não tem ninguém com quem falar, sentem-se sozinhos.

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Tudo se pode perguntar à Inteligência Artificial. Entre perguntas e respostas o algoritmo passa a conhecer quem tem à frente. As dúvidas, as necessidades, os desejos, os interesses, as pesquisas, entre outras coisas. A partir daqui pode-se criar uma dinâmica relacional que vai desde o suporte instrumental e informativo, dado pela inteligência artificia, até ao suporte emocional.

Os  AI Companions estão sempre disponíveis para qualquer conversa, para qualquer pedido. Pode-se ir “moldando” o AI Companions à nossa medida, para que a forma como responde, o suporte que fornece esteja de acordo com as nossas necessidades. Até podem ser programados para simular um flirt ou uma relação amorosa.

Alguns exemplos de modelos de linguagem artificial são o ChatGPT, o Gemini, o Replika, o Character.AI, o My AI do Snapchat, a xAI, estão a ser usados para o processo de tomada de decisão, sobretudo decisões sobre a vida pessoal e relacional, para além de decisões no decorrer da vida académica/profissional. É frequente a pergunta: “O que faço perante situação X, com a pessoa Y? Termino ou não a relação?” Para além disto, e num outro nível relacional com os AI Companions, estão as afirmações relacionadas com a pertença, a exclusividade e o suporte: “pergunto tudo ao meu “amigo” (chaboot)”, “só partilho as minhas coisas com ele (chaboot)”, “ele ajudou-me muito a tomar a decisão”. Ou ainda, estabelecer uma relação amorosa, possível no chaboot Ani, uma namorada digital com um estilo “anime”.

Está a surgir um novo conceito – o de individualismo da Inteligência Artificial. É uma forma diferente de socializar, na qual podemos criar uma network com pessoas à distância, sem nunca as conhecermos pessoalmente, mas também podemos criar relações com agentes de Inteligência Artificial que estão sempre prontos a responder, a qualquer hora, e oferecem atenção, companhia e suporte emocional (não humano).

Poderá haver neste companheirismo e suporte um risco: a dependência emocional de um agente. Contudo, no fim do dia ele não será corresponsável e pode fragilizar a procura de um relacionamento humano, com pertença e reciprocidade.

O risco agrava-se sempre quando estamos perante indivíduos com vulnerabilidade prévia, seja porque ainda estão no seu processo de desenvolvimento e necessitam de supervisão digital, seja por vulnerabilidade psicológica que pode condicionar a sua tomada de decisão.

As crianças e os jovens estão numa condição de vulnerabilidade quando não há uma correta supervisão parental e académica sobre o uso da tecnologia e do ecrã nas suas vidas.

Estarão estes agentes, com os algoritmos por detrás, adequados para a interação com crianças e jovens? É preciso supervisão! Para além disso, será importante haver verificação da idade e da adequação dos conteúdos fornecidos.

Parece que a pergunta muitas vezes feita pelas famílias – “será que anda com boas ou más companhias?” – não se coloca só para o que está fora de casa, porque está mesmo na mão de cada criança/jovem. Por isso, carece de sensibilização contínua junta da comunidade educativa para, assim, tomarmos decisões conscientes e informadas quando usamos os diferentes tipos de suporte dos AI Companions.

Conheça os últimos artigos publicados.

Abreu, W., Brandão, S., Brandão, T., Prata, A. P., Silva, R., Riklikiene, O., Jarasiunaite-Fedosejeva, G., González Mesa, E. S., İsbir, G. G., Inci, F., Komurcu Akik, B., Uriko, K., Governo, T., & Thompson, G. (2025). Post-traumatic stress symptoms, rumination, and posttraumatic growth in women with a traumatic childbirth experience. Journal of Reproductive and Infant Psychology. https://doi.org/10.1080/02646838.2025.2497401

Almeida, A., Prieto, I., & García Fernández, B. (2025). Biodiversity vs. geodiversity in landscape appreciation: What do Portuguese and Spanish pre-service teachers value? Landscape Research. https://doi.org/10.1080/01426397.2025.2505022

Almeida, M. C., & Rodrigues, A. S. (2025). Distinct approaches to integers in technical schools and in liceus, during modern mathematics in Portugal. In Trends in the History of Science: Vol. Part F533 (pp. 513–526). https://doi.org/10.1007/978-3-031-86870-2_34

Becciu, P., Patterson, A., Gjerdrum, C., Madeiros, J., & Campioni, L. (2025). Fine-scale movement data reveal primarily surface foraging and nocturnal flight activity in the endangered Bermuda Petrel. Ecology and Evolution, 15(7). https://doi.org/10.1002/ece3.71647

Botelho, M. D. C., Coelho, T., & Rocha, H. (2025). The role of professional knowledge in teachers’ responses to technological hiccups in mathematics and physics classrooms. School Science and Mathematics. https://doi.org/10.1111/ssm.18369

Brandão, T. (2025). Emotion regulation and profiles: A systematic review with narrative analyses. European Psychologist. https://doi.org/10.1027/1016-9040/a000557

Brandão, T., Brandão, S., Prata, A. P., Silva, R., Abreu, W., Riklikiene, O., Jarasiunaite-Fedosejeva, G., González-Mesa, E., İsbir, G. G., Inci, F., Akik, B. K., Uriko, K., & Thomson, G. (2025). Posttraumatic growth in women after a childbirth experience: The influence of individual characteristics and intrusive and deliberate rumination. Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and Policy, 17(5), 1076–1085. https://doi.org/10.1037/tra0001665

Budniok, S., Callaerts-Vegh, Z., Bakermans-Kranenburg, M., Bosmans, G., & D’Hooge, R. (2025). Oxytocin enhances acquisition in a social trust task in mice, whereas both oxytocin and its antagonist block trust violation learning. Neuropharmacology, 271. https://doi.org/10.1016/j.neuropharm.2025.110389

Candeias, M. D. J., Rosa, P. J., & Gouveia-Pereira, M. (2025). Healthy minds: A School-Based Prevention Programme for Deliberate Self-harm in Adolescence. School Mental Health, 17(2), 701–714. https://doi.org/10.1007/s12310-025-09766-x

Castro, C. M., & Neto, D. D. (2025). Profiling gamers: The role of mental health, attachment and social factors in gaming behaviors. Addictive Behaviors, 169. https://doi.org/10.1016/j.addbeh.2025.108390

Couarraze, S., Decormeille, G., Delamarre, L., Marhar, F., Gbaglo, K., Avilès Dorlhiac, R., Berthon, M., Su-I Liu, A., Antunes, S., Pereira, B., Baker, J. S., Charkhabi, M., Ugbolue, U. C., Bagheri, R., Gil-Cosano, J. J., Zak, M., Clinchamps, M., & Dutheil, F. (2025). Impact of teleworking on work-related and home-related stress at during the first global lockdown- The International COVISTRESS Study. Brain and Behavior, 15(6), e70592. https://doi.org/10.1002/brb3.70592

Darras, K. F. A., Rountree, R. A., van Wilgenburg, S. L., Cord, A. F., Pitz, F., Chen, Y., Dong, L., Rocquencourt, A., Desjonquères, C., Diaz, P. M., Lin, T.-H., Turco, T., Emmerson, L., Bradfer-Lawrence, T., Gasc, A., Marley, S., Salton, M., Schillé, L., Wensveen, P. J., … Parmentier, É. (2025). Worldwide soundscapes: A synthesis of passive acoustic monitoring across realms. Global Ecology and Biogeography, 34(5). https://doi.org/10.1111/geb.70021

de Castro Rodrigues, A., Cruz, A. R., Cunha, O., Maguire, N., & Sacau-Fontenla, A. (2025). Judges looking into themselves: What makes a good judge? Psychiatry, Psychology and Law. https://doi.org/10.1080/13218719.2025.2470640

Duncan, D. H., van Moorselaar, D., & Theeuwes, J. (2025). Visual statistical learning requires attention. Psychonomic Bulletin and Review, 32(3), 1240–1253. https://doi.org/10.3758/s13423-024-02605-1

Feher, A., Pereira, A., Santos, R., Mateus, V., & Baptista, J. (2025). Self-regulation in moderate-to-late preterm children: A scoping review. Infant Mental Health Journal. https://doi.org/10.1002/imhj.70024

Ferrante, O., Gorska-Klimowska, U., Henin, S., Hirschhorn, R., Khalaf, A., Lepauvre, A., Liu, L., Richter, D., Vidal, Y., Bonacchi, N., Brown, T., Sripad, P., Armendariz, M., Bendtz, K., Ghafari, T., Hetenyi, D., Jeschke, J., Kozma, C., Mazumder, D. R., … Melloni, L. (2025). Adversarial testing of global neuronal workspace and integrated information theories of consciousness. Nature, 642(8066), 133–142. https://doi.org/10.1038/s41586-025-08888-1

Field, L. C., Wright, K., Sullivan-Stack, J., Harris, J. M., Kirkman, S. P., Fielding, P. J., Oosthuizen, A., Dlulisa, S., Laznya, A., Gonçalves, E. J., & Grorud-Colvert, K. (2025). Assessing South Africa’s marine protected area quality and progress towards conservation goals: An application of The MPA Guide framework. Marine Policy, 173. https://doi.org/10.1016/j.marpol.2024.106513

Gaitas, S., Sarabando, T., Alves, C., Martins, M. A., Leite, G., & Laranjeira, R. (2025). Teacher instructional arrangements for supporting social and academic needs of students with special educational needs in regular classrooms. European Journal of Special Needs Education, 40(3), 473–488. https://doi.org/10.1080/08856257.2024.2380593

Lasalvia, A., Bonetto, C., van Bortel, T., Cristofalo, D., Brouwers, E., Lanfredi, M., van Weeghel, J., Chang, C.-C., Chee, K.-Y., Harangozó, J., van Audenhove, C., Ola, B., Jorge-Monteiro, F., James, B., Ouali, U., Germanavičius, A., Abdulmalik, J., Ucok, A., Oshodi, Y., & Thornicroft, G. (2025). The impact of self-stigma on empowerment in major depressive disorder: The mediating role of self-esteem and the moderating effects of socioeconomic and cultural context in an international multi-site study. Journal of Affective Disorders, 390. https://doi.org/10.1016/j.jad.2025.119802

Leurs, G., Jabado, R. W., Camará, A., dos Santos, L., Nonque, D. M., Zuidewind, T. J., Barry, I., Campredon, P., Blaschke, B., de Boer, K., Hijner, N., Olff, H., Pontes, S. L., Regalla, A., Walsh, M. B., & Govers, L. L. (2025). Reconstructing historical catch trends of threatened sharks and rays based on fisher ecological knowledge. Conservation Biology. https://doi.org/10.1111/cobi.70059

Li, A.-S., Theeuwes, J., & Zhang, Y. (2025). Priority states modulate attentional interference from visual working memory representations: Electrophysiological evidence. Biological Psychology, 199. https://doi.org/10.1016/j.biopsycho.2025.109080

Mendes, S. L., Bernardo, C., Perea, S., Moreno, J. M., Doadrio, I., Feulner, P. G. D., Sousa Santos, C., & Sousa, V. C. (2025). Prevalent hybridisation between highly divergent iberian chub species produces contrasting outcomes across different geographic and time scales. Molecular Ecology. https://doi.org/10.1111/mec.70009

Mestre, J., Patrício, A. R., Sidina, E., Senhoury, C., El’bar, N., Beal, M., Regalla, A., & Catry, P. (2025). Movement patterns of green turtles at a key foraging site: The Banc d’Arguin, Mauritania. Marine Biology, 172(1). https://doi.org/10.1007/s00227-024-04558-4

Morten, J. M., Carneiro, A. P. B., Beal, M., Bonnet-Lebrun, A.-S., Dias, M. P., Rouyer, M.-M., Harrison, A.-L., González-Solís, J., Jones, V. R., Garcia Alonso, V. A., Antolos, M., Arata, J. A., Barbraud, C., Bell, E. A., Bell, M., Bose, S., Broni, S., de L Brooke, M., Butchart, S. H. M., … Davies, T. E. (2025). Global marine flyways identified for long-distance migrating seabirds from tracking data. Global Ecology and Biogeography, 34(2). https://doi.org/10.1111/geb.70004

Mulder, R. H., Xu, B., López-Vicente, M., Bakermans-Kranenburg, M. H., van IJzendoorn, M. H., Tiemeier, H., & Muetzel, R. L. (2025). Brain structure and function and social exclusion reactivity in the Cyberball game. Behavioural Brain Research, 493. https://doi.org/10.1016/j.bbr.2025.115707

Pimentel, D., Almeida, P., & Morais, Y. (2025). Organizational justice, turnover intentions and resilience in family and non-family businesses in the Portuguese hotel industry. Journal of Family Business Management, 15(3), 590–611. https://doi.org/10.1108/JFBM-10-2024-0241

Porreca, A., de Carli, P., Filippi, B., Bakermans-Kranenburg, M. J., van Ijzendoorn, M. H., & Simonelli, A. (2025). Maternal cognitive functioning and psychopathology predict quality of parent-child relationship in the context of substance use disorder: A 15-month longitudinal study. Development and Psychopathology, 37(1), 439–450. https://doi.org/10.1017/S0954579424000026

Porto, M. G., Marôco, J., Mascarenhas, T., & Pimenta, F. (2025). Dysfunctional Urinary Incontinence Strategies: A Mediation Model to Explain Why Urinary Incontinence Symptoms Are Associated With Social Isolation Among Women. Neurourology and Urodynamics, 44(6), 1361–1369. https://doi.org/10.1002/nau.70079

Porto, M. G., Marôco, J., Mascarenhas, T., Vergamota, P., Queiroz-Garcia, I., & Pimenta, F. (2025). Urinary incontinence severity: The impact on workplace productivity. World Journal of Urology, 43(1). https://doi.org/10.1007/s00345-025-05822-y

Prada, M., Guedes, D., Doros, A., & Saraiva, M. (2025). Some sweeteners are tastier than others?! Examining the impact of knowing the type of sweetener on consumers’ evaluation of lemonade. Food Quality and Preference, 133. https://doi.org/10.1016/j.foodqual.2025.105612

Pujolar, J. M., Gardiner, C. E. C., von der Heyden, S., Robalo, J. I., Castilho, R., Cunha, R., Henriques, R., & Nielsen, E. E. (2025). Resolving the population structure and demographic history of the european anchovy in the Northeast Atlantic: Tracking historical and contemporary environmental changes. Molecular Ecology, 34(14). https://doi.org/10.1111/mec.17829

Ribeiro-Gonçalves, J. A., Pocinho, M., Costa, P. A., & Leal, I. (2025). The experiences of intimacy, commitment and passion throughout life: A qualitative study of older gay and bisexual men. Sexuality and Culture. https://doi.org/10.1007/s12119-025-10358-9

Riem, M. M. E., van IJzendoorn, M. H., & Bakermans-Kranenburg, M. J. (2025). Oxytocin in clinical settings: A three-stage roadmap for responsible translation. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, 176. https://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2025.106257

Rutter, J. D., Carneiro, A. P. B., Catry, P., Maurice, L., Padget, O., Davis, K. J., & Guilford, T. (2025). Immersion patterns alone can predict vessel following by albatrosses. Journal of Applied Ecology. https://doi.org/10.1111/1365-2664.70085

Seedat, A., Lepauvre, A., Jeschke, J., Gorska-Klimowska, U., Armendariz, M., Bendtz, K., Henin, S., Hirschhorn, R., Brown, T., Jensen, E., Kozma, C., Mazumder, D., Montenegro, S., Yu, L., Bonacchi, N., Das, D., Kahraman, K., Sripad, P., Taheriyan, F., … Melloni, L. (2025). Open multi-center intracranial electroencephalography dataset with task probing conscious visual perception. Scientific Data, 12(1). https://doi.org/10.1038/s41597-025-04833-z

Sousa, M., Gouveia, C., de Castro-Rodrigues, A., Caridade, S., & Cunha, O. (2025). Investigative interviews with individuals who perpetrated sex crimes: A scoping review. Journal of Forensic and Legal Medicine, 113. https://doi.org/10.1016/j.jflm.2025.102889

Vilhena, I., Martins, M., Cardoso, D., & Duarte, E. (2025). Construction and validation of a Questionnaire on Kinky and BDSM Fantasies and Activities in Portuguese Adults. Journal of Sex Research. https://doi.org/10.1080/00224499.2025.2518527

von Humboldt, S., Ilyas, N., & Leal, I. (2025). Older and heavier: How obesity is experienced by older adults? Educational Gerontology, 51(7), 755–773. https://doi.org/10.1080/03601277.2024.2408710

von Humboldt, S., Low, G., & Leal, I. (2025). From words to wounds: Cyberbullying and its influence on mental health across the lifespan. Behavioral Sciences, 15(5). https://doi.org/10.3390/bs15050619

von Humboldt, S., Miguel, I., Low, G., & Leal, I. (2025). Patterns of sexuality, adjustment to aging and satisfaction with life: A cluster analysis of adults across the lifespan. Applied Research in Quality of Life, 20(1), 1–17. https://doi.org/10.1007/s11482-024-10394-x

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS
Carlos Lopes / Patrícia Santos

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Concurso aberto: Ispa recruta investigador para projeto de promoção da saúde mental no meio académico

O Ispa – Instituto Universitário tem aberto, entre 17 de julho e 13 de agosto de 2025, o concurso UNI_R/012/CT/2025 para a contratação de um mestre no âmbito do projeto “UNI_R: Resposta Integrada na Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior”. A iniciativa é desenvolvida pela unidade de investigação APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion, com financiamento da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), no quadro do Programa de Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior.

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Nós Percebemos Ep. #13 | Luto — Ver Além dos Mitos e Conversar Além dos Medos

Neste episódio do podcast Nós Percebemos, a Prof.ª Alexandra Coelho, docente no Ispa – Instituto Universitário, conversa com a Dr.ª Ana Santos sobre o luto, um tema frequentemente envolto em silêncio, receios e mitos. O episódio convida à reflexão sobre como compreender melhor a experiência da perda, desconstruir ideias erradas e abrir espaço para conversas humanas e honestas.

A discussão aborda o papel da psicologia na resposta à dor, a importância da escuta ativa e do acolhimento, bem como formas de apoiar quem atravessa o luto sem pressa nem julgamento. Um episódio essencial para profissionais de saúde mental, cuidadores, educadores e todos os que procuram lidar de forma mais consciente e empática com a perda.

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Nós Percebemos Ep. #14 | Psicoterapia com Jovens e as Suas Famílias – Quando os Desafios Sociais Entram no Consultório

Neste episódio do podcast Nós Percebemos, a Prof.ª Maria Gouveia Pereira, docente no Ispa – Instituto Universitário, modera uma conversa com a Prof.ª Rita Gouveia sobre o trabalho clínico com jovens e as suas famílias. O episódio explora como os desafios sociais que marcam o quotidiano dos adolescentes entram no consultório e influenciam tanto o sofrimento psíquico como o processo terapêutico.

A conversa aborda o papel da família na psicoterapia, os sinais de mal-estar emocional que merecem atenção e as estratégias que ajudam a criar um espaço seguro e transformador para jovens e cuidadores. Um episódio essencial para psicólogos, terapeutas, educadores e pais interessados em compreender melhor as necessidades emocionais das novas gerações.

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Ana Cristina Silva – Diário de Notícias

O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.pt | sa@ispa.pt
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira das 10h30 às 13h e das 14h30m às 17h00m 
WhatsApp 910 873 413

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