Ispa N1 Minuto | Newsletter #52 – Abril 2025

Ah e tal… as questões do género…

Andreia de Castro Rodrigues, Professora do Ispa – Instituto Universitário e codiretora do Mestrado em Psicologia Forense

Se para muitas pessoas, manter acesa e acomodar nas agendas a discussão das questões de género pode ser uma questão de menor importância, seja com uma displicência explícita, ou por uma adesão a estas questões mais contrariada e forçada que genuína, os tempos atuais são uma chamada à realidade.

No contexto global e nacional, num nível macro, os retrocessos cavalgam décadas de conquistas difíceis, sofridas na pele (física e psicológica) de muitos/as, mostrando-nos que muito do que nos poderia ilusoriamente parecer adquirido, não o é. E assim é, em geral no que respeita aos Direitos Humanos que estão sempre em risco de ser relativizados por relação a outros interesses, como sejam o dinheiro e o poder.    

Num nível micro, assistimos incrédulos/as e chocados/as a situações que nos fazem rever e questionar a humanidade dos dias de hoje, a humanidade dos/as jovens que estarão e farão seguir o futuro. No entanto, essas situações devem levar-nos a reflexões muito mais profundas e convocar ações e definição de estratégias mais conscientes e estruturais, onde o género é inevitavelmente um elemento fundamental. Não apenas encontrar um culpado único e para ele canalizar a nossa revolta, seja a educação em casa, seja a escola, sejam os telemóveis e as redes sociais, sejam os confinamentos e as suas consequências a longo prazo. Cada uma das primeiras frentes pode apontar as suas armas à outra, disputando parcelas de culpa na falha global, mas não será esse o exercício útil e não é esse seguramente o necessário.  

Importa relembrar urgentemente que os/as jovens não se educam para os afetos sozinhos/as. E seguramente os seus telemóveis não o farão, até pelo contrário. Importa ensinar a empatia, a solidariedade, a justiça e o cuidado dos/as outros/as, desde sempre. Intencional e ativamente. Tão intencional e ativamente quanto é convocado pelos desafios acrescidos que estas novas formas privilegiadas de comunicação exigem.

Importa também uma outra coisa, na minha opinião. Que esta(s) energia(s) de revolta e mal-estar não se converta(m) em ímpetos de polarização. Porque é desta polarização que se alimentam os extre(mis)mos, os movimentos de fuga de um espaço de encontro, de procura de equilíbrio. Estes jovens que cometem estes atos horríveis são um reflexo de coisas maiores, e é nestas que devemos depositar os nossos esforços de mudança, de alteração, de foco de reflexão e trabalho. Na lógica de sermos intransigentes com os atos, não com as pessoas. Na lógica de, tendo como assente, a intolerância perante estes comportamentos, criar efetivamente as condições na sociedade para estas situações serem debatidas seriamente, apelando e tendo como ponto de chegada, mais uma vez, os argumentos essenciais de como temos de ser seres humanos éticos, empáticos, solidários e responsáveis uns pelos outros, cuidando e integrando os que vão ficando danificados, nos seus danos estruturais e nos danos que provocam. A bem de todos e de todas. Nós e os/as outros/as.

João da Fonseca é Psicólogo Clínico, Mestre em Relação de Ajuda, membro da OPP nº10069 com Especialidade Avançada em Psicoterapia. Certificado como psicoterapeuta na abordagem fenomenológico-existencial, experiencial, transpessoal, EMDR e em psicoterapia-assistida por psicadélicos. Trabalha em consultório privado desde 2003 e na Liminal Minds – Clínica São João de Deus, oferecendo terapia-assistida por cetamina. É membro e formador na Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial (SPPE) e Coordenador de Focusing pelo The International Focusing Institute (TIFI).

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Nome completo:

João Eusébio da Fonseca.

Idade:

48 anos.

Situação familiar:

Casado, sem filhos.

Local de nascimento?

São Sebastião da Pedreira – Lisboa.

Foi aí que cresceu?

Cresci em Oeiras. Tenho o problema crónico de não poder estar muito tempo afastado das ondas do mar.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?

A primeira viagem que fiz à Europa, de carro, com a minha família. Éramos cinco dentro do Renault 9 da minha mãe e viajamos de Lisboa a Berna (Suíça), voltando por Paris (França), parando aqui e ali em parques de campismo, desfrutando de paisagens incríveis no meio da Natureza e visitando vilas, aldeias e cidades com história e encanto. Foi a primeira vez que a minha noção de mundo se expandiu.

Lugar preferido?

Casa de família no sul do país e alguns locais na Serra de Sintra.

Tem algum passatempo? E “mania”?

Ecstatic Dance e Stand Up Paddle. Estou prestes a iniciar-me no mergulho. A minha maior mania é o gosto pela dança livre, principalmente a experiência de me perder no processo.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?

Deslumbrar-me com a beleza e imensidão do céu estrelado.

O que o fascina?

O facto de sermos todos um aglomerado de moléculas de água e células autoconscientes, suspensas num espaço infinito e viajando a cem mil quilómetros hora à volta do sol, dentro de um sistema solar e galáctico que se espiraliza e autorregula pelo cosmos fora. Fascino-me com o facto de nos ter sido dada uma vida humana sem que nada tivéssemos feito para o merecer. Fascinam-me também os atos de bondade espontâneos e incondicionais e a criatividade das formas e sistemas de vida que existem ao nosso redor. Fascina-me também as pessoas que se tornaram cínicas em relação a tudo isto que menciono atrás.

O que os outros gostam em si?

Da minha candura.

E o que gostam menos?

O facto de a minha responsividade ser um pouco demorada.

O que queria ser quando era pequeno?

Astronauta e jogador de futebol.

Como foi a sua formação e, porque escolheu essa área?

Investi na psicoterapia e não me via a fazer mais nada dentro desta área. Veio de um drive grande pelo meu autoconhecimento e por uma vontade de alcançar uma conexão mais profunda, integra e autêntica comigo, os outros e o mundo. E de querer buscar um conhecimento em que pudesse ir aprimorando a maneira de navegar o sofrimento humano e existencial.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?

Claro! Quem não o é, de uma maneira ou de outra? No meu caso tive sempre a liberdade para escolher o que queria ser, pois a minha família não me influenciou diretamente sobre o meu destino profissional. Mas os próprios percursos profissionais dos meus pais e algumas das suas características pessoais tem muitos ingredientes comuns com aquilo que faço atualmente.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?

Durante a primeira década não foi nada fácil começar do zero e angariar uma carteira de clientes de modo a alcançar a minha autonomia financeira. Houve muita precariedade no início. Como fazia questão de ter contacto direto com o trabalho terapêutico, voluntariei-me na APAV, ao mesmo tempo que iniciei a minha clínica privada com apenas dois clientes no primeiro ano. Com o tempo trabalhei num centro e em mais duas clínicas, chegando a deslocar-me a quatro sítios diferentes durante a semana. Fiz trabalho associativo, comecei a dar aulas e a coordenar formações, algumas delas realizadas aqui no Ispa. Em 2018 chegou um convite para trabalhar em dois ensaios clínicos na Fundação Champalimaud sobre terapia-assistida por psicadélicos. Saí de lá em 2020 para investir mais nesta área inovadora de forma consistente e abracei há pouco tempo um projeto na Liminal Minds onde estou mesmo muito bem, ainda por cima com uma equipa e liderança maravilhosa e humana.

Ao longo do meu percurso fiz sempre muita formação em abordagens psicoterapêuticas que me faziam sentido internamente, mais até do que procurar aquelas que tinham mais saída. E embora tenha sido desafiante no início, tudo acabou por encaixar bem hoje no contexto onde estou e com as pessoas que sirvo.

Como chegou ao Ispa?

Em 2006 surgiu-me a oportunidade de dar aulas numa licenciatura e a necessidade de tirar um Mestrado emergiu com força. No Ispa ia ser lançada a segunda edição do Mestrado em Relação de Ajuda – Perspetivas da psicoterapia existencial, onde a fenomenologia e o existencialismo se juntavam com a psicoterapia. Este Mestrado precedeu a abertura da primeira edição do curso em psicoterapia existencial realizado pela SPPE, tendo o mesmo sido realizado também no Ispa.

Maior orgulho, em termos profissionais?

Será este ano com a abertura do Curso de Certificação Profissional em Focusing, uma abordagem experiencial que desenvolve a nossa capacidade de estarmos presentes para com a sabedoria implícita do nosso corpo. Mas até agora foi um orgulho escrever um livro e coordenar um curso durante 12 anos no Ispa sobre Psicologia Transpessoal e estar atualmente na vanguarda de um trabalho tão promissor como a psicoterapia-assistida por psicadélicos.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?

Diria que o início da minha carreira e o tempo que demorou a conseguir ter sustentabilidade e autonomia financeira. Outro obstáculo significativo e constante é a necessidade de regular seriamente o nosso autocuidado, o facto de se trabalhar com tantos sistemas nervosos e darmos uma quantidade considerável de disponibilidade e atenção aos outros ao longo de tantos anos, pode deixar marcas.

O que mais o motiva, profissionalmente?

Tudo o que ajude a pessoa a emancipar-se e a encontrar um ponto de equilíbrio compensador na relação consigo e com o mundo. Ver a Psicologia e a Psicoterapia a ficarem mais visíveis na sociedade e com o tempo mais acessíveis.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?

Ergonomista, para procurar criativamente adaptar o corpo humano com os objetos e instrumentos que usa. Mas também não me importaria de trabalhar em algo simples, previsível e menos elaborado como ser motorista de comboio ou Ferry.

Tem sonhos?

Sim, grandes! Para a Humanidade tenho o sonho de vivermos num mundo mais consciente e literato em relação ao trauma, seja o vicariante, o intergeracional ou o que provem dos eventos adversos de infância. Para mim, tenho o sonho de viver mais perto e mais embrenhado na Natureza e rodeado dos amigos.

Gostava de voltar a estudar?

Não creio. Gosto de fazer formações aqui e ali e de me atualizar, mas não creio que voltarei a estudar, no sentido de tirar um PhD, pós-graduação ou novo curso. Estou a aprender a deixar mais espaço e tempo indeterminado na minha vida.

Último livro que leu?

A História Secreta, de Donna Tartt.

Filme preferido?

Vou quebrar as regras, pois não consigo apontar só um. Fabuloso destino de Amelie, O Lado Selvagem, Forest Gump, Fight Club, Star Wars, O Bom Rebelde, A Vida é Bela, Clube dos Poetas Mortos, Patch Adams, Drive my Car, Dias Perfeitos.

Música preferida?

Shine on Your Crazy Diamonds dos Pink Floyd, Breathe do Eddie Vedder, Creep dos Radiohead e The Trip dos Still Corners.

Imagem preferida?

A do nosso planeta visto da Lua. Já agora, as imagens do telescópio James Webb também têm sido deslumbrantes.

O que é ser do Ispa?

Foi uma parte do meu caminho que recordo com agrado. Sempre me senti apoiado em relação ao que me propus fazer por lá e estou grato por isso.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?

O que realmente significa para mim a palavra grega “psique”? Se é “alma” ou se é “mente”….e porquê?

Menopausa e Saúde Ocupacional

Filipa Pimenta – Professora do Ispa – Instituto Universitário e codiretora do Mestrado em Psicologia da Saúde e Ana Rita Nunes – Doutoranda do Ispa.

Atualmente, dispomos de mais informação sobre o desenvolvimento feminino do que em qualquer outra época da nossa existência. No entanto, continuam a existir mudanças que só compreendemos quando as vivemos na primeira pessoa. Nos últimos tempos, a menopausa tem sido objeto de debate social, o que permitiu abrir espaço para partilhar experiências e desmistificar, o que é este período da vida da mulher. Ainda assim, quando questionamos as mulheres sobre o que é a menopausa, várias têm dificuldade em falar sobre o assunto.

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A menopausa é um momento da vida da mulher, que ocorre entre os 45 e os 60 anos, e é definida como a última menstruação que marca o fim da fase reprodutiva, momento esse, que é identificado após um ano de amenorreia (ausência de menstruação), sem outra causa subjacente. Este período está subdivido em três fases, sendo a primeira a perimenopausa. Durante esta fase, já marcada pela diminuição na produção dos estrógenos endógenos, sucedem as alterações na regularidade menstrual, que se associam a sintomatologia variada (sexual, emocional, física, entre outras). A segunda fase é a menopausa, que na prática corresponde à última menstruação. A última fase é a pós-menopausa, sendo o período após a última menstruação, e que pode ter uma duração até 6 anos, com presença de sintomas.

Apesar desta divisão, frequentemente, todas estas etapas são caracterizadas pelo surgimento da sintomatologia, sendo os mais frequentes os sintomas vasomotores (afrontamentos e os suores noturnos). No entanto, as mulheres identificam mais sintomas para além dos referidos, como o aumento do cansaço e irritabilidade; diminuição da atenção e memória; alterações no padrão de sono, incontinência urinária e diminuição da líbido.

Do conhecimento que possuímos até ao momento, sabemos que os sintomas vasomotores, podem impactar significativamente na saúde mental das mulheres (por exemplo, aumento dos níveis de ansiedade e stress) e em vários contextos de vida. No que diz respeito ao contexto laboral, um Relatório Governamental do Reino Unido, de 2017, estimou que as ausências das funcionárias devido à sintomatologia de menopausa grave, pode ter acrescido um custo adicional anual de 8.366.783€.

Em Portugal, os dados sobre a realidade profissional das mulheres em menopausa ainda são escassos. No entanto, segundo dados de 2024, 75,4% das mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos apresentavam-se como profissionalmente ativas. Considerando o período em que a menopausa ocorre, é premente desenvolver programas de intervenção e sensibilização na área da saúde ocupacional que visem diminuir os encargos adicionais e promovam o bem-estar das mulheres em menopausa.

Com o objetivo de dar resposta a esta temática emergente, foi criado o Projeto WorkHappy&Menopause, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2024.06712.BD). Através deste projeto pretende-se dar voz às necessidades específicas das mulheres em menopausa, e perceber o que prediz uma maior produtividade e um maior bem-estar no contexto laboral. Considerando que as mulheres de meia-idade passam a um terço do seu dia, no local de trabalho, é desejável que este seja um local de saúde, sensível aos fenómenos específicos desta fase da vida e que possibilite o apoio que permitirá a manutenção de uma produtividade funcional e do bem-estar das colaboradoras. Em suma, a saúde deverá ser cuidada de forma diferenciada, em contextos laborais, considerando uma adequação feita à medida do ciclo de vida.

Encontro | “Reflexões sobre Parentalidade e Família: clínica, teoria e prática”

O Ispa promove o Encontro de Psicologia Clínica Psicanalítica dedicado às complexidades da parentalidade e das novas dinâmicas familiares. Reunindo profissionais e estudantes, o evento propõe uma reflexão clínica e teórica sobre cuidar e educar no mundo atual. Em destaque, temas como a hiperestimulação infantil, vivências adolescentes e parentalidade em contextos diversos.

07 de maio de 2025| 13h30 | Sala de Atos Ispa – Instituto Universitário | Inscrição gratuita obrigatória

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Workshop | Luto e Emoções: Compreender, Acolher e Ressignificar

O workshop “Luto e Emoções: Compreender, Acolher e Ressignificar”, orientado pela Professora Alexandra Coelho no Ispa, propõe uma abordagem sensível e informada sobre a experiência da perda. Combinando conhecimento científico e vivência prática, o evento oferece estratégias de regulação emocional e reflexão sobre os diferentes tipos de luto. Destina-se a quem procura compreender melhor o sofrimento emocional e apoiar de forma empática.

08 de maio de 2025| 14h00 | Sala de Atos – Ispa – Instituto Universitário | Inscrição gratuita obrigatória

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EXPOSIÇÃO | “Biológica” de Marta de Menezes inaugura na Galeria Malangatana

O Ispa acolhe “Biológica”, retrospetiva da artista Marta de Menezes, nome maior da bioarte contemporânea. A exposição reúne obras que fundem arte e ciência, recorrendo a processos biológicos vivos para explorar questões de identidade, ética e intervenção humana. É um convite a repensar os limites do que entendemos por criação artística.

08 de maio de 2025 | 18h00 | Galeria Malangatana – Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre

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Ciclo de “Cinema e Saúde Mental” | ‘A Paixão de Camille Claudel’

O Ciclo de “Cinema e Saúde Mental” do Ispa exibe A Paixão de Camille Claudel, filme que retrata o cruzamento entre génio artístico e perturbação psíquica. A sessão contará com comentário do Professor José H. Ornelas e intervenções de Dalila Almeida e Cristina Ataíde, num diálogo que articula psicologia, arte e género. Uma oportunidade para pensar a saúde mental a partir do cinema.

08 de maio de 2025 | 20h00 | Auditório Armando de Castro – Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre

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EXPOSIÇÃO | Efeito de Enquadramento

A exposição Efeito de Enquadramento reúne mais de 90 posters científicos elaborados por estudantes de Psicologia Cognitiva do Ispa, explorando como a apresentação da informação influencia decisões. Coordenada por Ana Cristina Quelhas e equipa docente, a mostra alia rigor académico e criatividade visual. É um convite a pensar criticamente sobre os vieses cognitivos que moldam o nosso comportamento.

13 de maio de 2025 | 12h30 | Corredores – Ispa – Instituto Universitário | Entrada livreMais informações

Encontro | “Avaliação Psicológica em Ação: Contextos, Desafios e Potencialidades”

O Ispa, no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica, organiza o encontro Avaliação Psicológica em Ação, que junta profissionais e estudantes num dia dedicado à reflexão sobre práticas, desafios e potencial da avaliação psicológica. O programa inclui plenárias, mesas temáticas e workshops especializados, com foco na atualização científica e na formação contínua. O evento assinala também a memória da Professora Maria Emília Marques.

23 de maio de 2025| 09h00 | Auditório Armando de Castro – Ispa – Instituto Universitário | Inscrição gratuita obrigatória

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Investigação, justiça e linguagem | Ispa acolhe dois workshops internacionais sobre práticas forenses

O Ispa acolhe workshops internacionais sobre práticas forenses, com foco na entrevista investigativa e na tradução em contextos jurídicos. Organizados por Telma Sousa Almeida no âmbito da Ação COST IMPLEMENDEZ, reúnem especialistas nacionais e internacionais para discutir abordagens interdisciplinares entre psicologia, linguística e justiça. Participam investigadores da Birmingham City University, Universidade do Porto e University of Manchester.

28 a 30 de maio de 2025| 09h30 | Sala de Atos – Ispa – Instituto Universitário | Inscrição gratuita obrigatória

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Últimas oportunidades para aproveitar as vantagens da 3ª fase.

A Pós-graduação em Psicologia Policial constitui uma oportunidade única para adquirir competências altamente práticas e diretamente aplicáveis no campo da segurança e da psicologia policial.

📅 Início das aulas: 13 de maio de 2025

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Com o aumento da prevalência de distúrbios psicológicos e da demanda por tratamentos farmacológicos, a psicofarmacologia é essencial para garantir que os psicofármacos sejam prescritos de forma segura e eficaz.

Se este tema lhe interessa, conheça o curso Psicofarmacologia para Psicólogos, acreditado pela OPP.

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Um terapeuta com formação pode utilizar o tempo de brincadeira para observar e obter informações sobre os problemas da criança. O terapeuta pode então ajudar a criança a explorar as emoções e a lidar com traumas não resolvidos. Através das brincadeiras, as crianças podem aprender novos mecanismos para lidar com a situação e como redirecionar comportamentos inadequados. Se este tema lhe interessa, conheça o curso Play Therapy com Crianças e Adolescentes.

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Ispa abre concurso para Investigador Auxiliar em Psicologia Cognitiva no âmbito do programa FCT Tenure

O Ispa abriu concurso internacional para Investigador Auxiliar em Psicologia Cognitiva, no âmbito da 1.ª edição do programa FCT Tenure. A posição, com dedicação exclusiva e contrato sem termo, insere-se no William James Center for Research e prevê a atribuição da Cátedra WJCR. Procura-se um perfil com investigação em cognição social, experiência docente e produção científica relevante. O prazo de candidatura termina a 28 de maio.

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Ispa abre concurso internacional para Professor Auxiliar na área da Psicologia da Saúde ou Comunitária

O Ispa lançou concurso internacional para Professor(a) Auxiliar em Psicologia, com especialização em Psicologia da Saúde ou Comunitária, no âmbito do programa FCT Tenure. A posição, com contrato sem termo e dedicação exclusiva, destina-se a candidatos com percurso sólido em investigação aplicada junto de populações em risco. Integrada na unidade Appsy_CI, a função envolve docência, orientação, desenvolvimento de projetos e participação na vida académica. O prazo de candidatura termina a 20 de maio.

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Candidaturas Abertas para Titulares de Outros Cursos Superiores e Mudança de Par Instituição/Curso

Estão abertas as candidaturas ao Ispa para titulares de outros cursos superiores e para mudança de par instituição/curso, no âmbito do acesso às licenciaturas de 1.º ciclo para o ano letivo 2025/2026. Estes regimes destinam-se a quem já concluiu um curso superior ou pretende mudar de instituição ou área de estudo, cumprindo os critérios legais e académicos. A 1.ª fase decorre até 9 de maio.

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Ispa abre concurso para Investigador(a) Auxiliar na área de Neurociências

O Ispa abriu concurso internacional para Investigador(a) Auxiliar em Neurociências, com contrato sem termo e dedicação exclusiva, no âmbito do programa FCT Tenure. A posição integra o William James Center for Research e foca-se nos mecanismos neurobiológicos do comportamento, com uso de metodologias combinadas. As candidaturas decorrem até 13 de maio.

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Ispa abre concurso internacional para Investigador(a) Auxiliar em Neurociências

O Ispa abriu concurso internacional para Investigador(a) Auxiliar em Neurociências, com contrato sem termo e dedicação exclusiva, no âmbito do programa FCT Tenure. A posição insere-se no William James Center for Research e foca-se no estudo dos comportamentos aditivos, com recurso a métodos como machine learning e modelação preditiva. As candidaturas estão abertas até 8 de maio.

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Candidaturas Abertas para Maiores de 23

O Ispa abriu candidaturas ao ensino superior para Maiores de 23 anos, destinadas a adultos que queiram iniciar ou retomar uma licenciatura. O processo inclui um seminário preparatório, prova escrita e entrevista por um júri especializado. A 1.ª fase de candidaturas decorre até 6 de junho.

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Candidaturas abertas para estudantes internacionais

O Ispa abriu candidaturas para estudantes internacionais que queiram iniciar uma licenciatura em Lisboa no próximo ano letivo. Destinado a candidatos sem nacionalidade portuguesa, este concurso especial integra a estratégia de internacionalização do instituto, promovendo um ambiente académico mais diverso e global. As candidaturas decorrem até 15 de maio.

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Nós Percebemos Ep. #08 | Saúde Sexual na Prática Clínica

No oitavo episódio do podcast Nós Percebemos, a Professora Ana Carvalheira conversa com Gabriela Moita — psicóloga clínica, terapeuta sexual e psicodramatista — sobre o lugar da saúde sexual na prática terapêutica. Sem rodeios nem tabus, discutem-se os motivos que levam as pessoas a procurar ajuda, os principais desafios enfrentados em consulta e a forma como temas como desejo, prazer, identidade e intimidade são acolhidos pelos profissionais. Esta conversa abre espaço para uma visão integradora da sexualidade enquanto dimensão central do bem-estar psicológico e emocional, dirigida a clínicos, estudantes e a todos os que se interessam por relações humanas com mais consciência e liberdade.

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Nós Percebemos Ep. #07 | Adolescência atual e as redes sociais

Neste episódio do podcast Nós Percebemos, a Professora Mariana Miranda conversa com Daniel Sampaio — psiquiatra, professor catedrático jubilado e reconhecido autor — sobre os dilemas vividos pelos adolescentes na era digital. A pressão para corresponder a padrões, a exposição constante nas redes sociais e o desafio de construir uma identidade num mundo permanentemente conectado são temas centrais desta reflexão lúcida e urgente. A conversa sublinha o papel essencial dos adultos no apoio emocional aos jovens e lança pistas para uma relação mais consciente e empática com a tecnologia. Direcionado a pais, educadores, estudantes e profissionais da área, este episódio é um convite claro à escuta atenta e à ação responsável.

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O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
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Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
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