Ispa N1 Minuto | Newsletter #27 – março 2023

Os desafios dos grandes modelos de linguagem para o ensino

A adoção de grandes modelos de linguagem (LLMs) como o ChatGPT revolucionou o processamento natural de linguagem, mas também trouxe certos problemas em contextos académicos e educacionais. Devido à sua natureza generativa, os LLMs têm o potencial de gerar informação incorreta ou irrelevante. A sua precisão também é limitada, e têm sido comparados a uma “lossy compression” da internet, i.e., uma imagem desfocada do seu conteúdo. Estas limitações têm levado revistas e universidades a tentar proibir ou banir o seu uso em contextos académicos, semelhante ao que aconteceu com as calculadoras nas aulas de matemática, nas décadas de 80 e 90 do século passado.

Apesar destas limitações, os LLMs têm o potencial de complementar os métodos de ensino e de investigação tradicionais, ajudando tanto investigadores como alunos. Enquanto “imagem de baixa resolução” da net, os LLMs podem ser usados para desenvolver rapidamente a compreensão de um novo tópico de interesse. Ao mesmo tempo, a possibilidade da informação ser “alucinada” obriga os utilizadores, quer sejam académicos experientes ou alunos, a pensar criticamente sobre o que estão a ler.

Em vez de bloquear o seu uso, seria mais produtivo integrar os LLMs no trabalho académico e na educação. Um primeiro passo poderia ser incentivar os alunos a utilizar os LLMs adequadamente, divulgando o nome do modelo e o prompt utilizado, o processo de filtragem e correção do output do modelo e assumindo a responsabilidade pela informação e significado do texto gerado e entregue. Os avanços tecnológicos, especialmente os importantes, requerem sempre uma adaptação, e lutar contra moinhos de vento é, geralmente, uma batalha perdida.

(texto escrito com ajuda do ChatGPT)

Niccolò Bonachi
Professor auxiliar do Ispa – Instituto Universitário

Daniel Sousa é psicólogo clínico, psicoterapeuta, docente da área de clínica, faz investigação de processo em psicoterapia. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial. Atualmente, é diretor da Clínica ISPA e do ISPA Serviços.

Continuar a ler

Nome completo:
Daniel Cunha Monteiro de Sousa.

Idade:
54 anos.

Situação familiar:
Casado, dois filhos, dois enteados.

Local de nascimento?
Luanda.

Foi aí que cresceu?
Não, cresci em Lisboa.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
O perfume dos trópicos.

Lugar preferido?
O mar e a minha família.

Tem algum passatempo? E “mania”?
Os meus passatempos são o stand up paddle surf e a fotografia.
A mania de ser pontual e respeitar o tempo. Descabido em Portugal.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
Quando alguém souber que me diga que eu agradeço.

O que o fascina?
A natureza.

O que os outros gostam em si?
Provavelmente, que as deixe em paz.

E o que gostam menos?
Vamos ter de ocupar a newsletter toda! A teimosia, a minha rigidez já foi apontada. No geral, penso que devo ter muito mau feitio.

O que queria ser quando era pequeno?
Viajante.

Como foi a sua formação e porque escolheu esta área?
Um dia, ainda jovem, comprei a Interpretação dos Sonhos, de Freud. O livro despertou em mim uma imensa curiosidade pelo mundo psicológico, pela compreensão do modo de ser das pessoas. A psicanálise não foi o meu caminho, apesar de ser um quadro teórico e uma visão do homem importante. Mas foi essa curiosidade e interesse que me levou a querer estudar psicologia, em particular, clínica. Por essa razão fui para o ISPA, posteriormente continuei os meus estudos em Londres, uma vez que não havia à data, formação em psicoterapia existencial em Portugal. A psicologia é uma disciplina científica, mas as grandes questões das pessoas estão ligadas aos temas existenciais.

Como iniciou a carreira profissional?
No último ano de estudante, fui convidado a ficar no ISPA. Fui tendo sempre a sorte de várias pessoas me proporcionarem desafios e convites. Nesse sentido a carreira profissional tem corrido com naturalidade.

Como chegou ao Ispa?
Por mim próprio. Na altura, foi claro que queria estudar psicologia no ISPA.

Maior orgulho, em termos profissionais?
Há, sobretudo, um sentimento de realização. Quando, por exemplo, em contexto de intervenção clínica presencio as pessoas a recuperarem o seu sentimento de si ou a fazerem mudanças quando assim o desejam. Um sentimento de realização, também, quando em conjunto com outros colegas, conseguimos alguns pequenos contributos, em projetos ligados à psicologia clínica e à psicoterapia. Vamos lançar um projeto em outubro no ISPA que é mais um exemplo disso mesmo. Sinto-me realizado se conseguir partilhar algo importante aos alunos e que os ajude no seu próprio desenvolvimento.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
As resistências à mudança em contextos institucionais. O ruído comunicacional e a falta de sentido institucional. São bem mais difíceis de lidar do que os desafios vividos em psicoterapia.

O que mais o motiva, profissionalmente?
Ajudar pessoas a compreenderem-se, mesmo os aspetos que parecem mais estranhos, ou mesmo, bizarros. E, assim, construir sentido a partir da confusão. Contribuir para novos projetos em contextos institucionais. Ajudar a fomentar a curiosidade dos alunos. O espírito de descoberta em contexto de investigação.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Viajante, que fotografa o mundo, as pessoas, a natureza.

Qual a melhor forma de conhecer e dar a conhecer?
Partilhando experiências.

Tem sonhos?
Usufruir do Tempo.

Gostava de voltar a estudar?
Na profissão que tenho o estudo é uma atividade constante.

Último livro que leu?
Voltei a ler A insustentável leveza do ser, de Kundera.

Música preferida?
Não tenho uma música preferida. Atualmente, procuro ambientes musicais que me consigam proporcionar espaços calmos. Sinto uma enorme falta de silêncio. O mar e alguns ambientes sonoros conseguem proporcionar experiências semelhantes ao silêncio.

Imagem preferida?
Fotografia a preto branco, a que está por ser feita. A pintura impressionista, vários trabalhos de Picasso.

O que é ser do Ispa?
Saber que há mais questões do que certezas.

A pergunta que gostava que lhe fizessem?
Quando é que se vai reformar?


Educação e a tecnologia, o ensino e as novas plataformas/formas de aprendizagem

Artigo de opinião por José Castro Silva

A pandemia da COVID-19 foi disruptiva e impactou no funcionamento das escolas de ensino superior (ES), designadamente a mudança repentina para a pedagógica pandémica e suas implicações para estudantes, professores e corpo técnico e administrativo.

Continuar a ler

Impactou na saúde mental de estudantes, professores e pessoal não docente, com aumento do stress, ansiedade e isolamento social decorrente da sobrecarga de tarefas, na investigação por via do adiamento ou cancelamento de projetos, assim como produziu mudanças nos calendários académicos, afetando adiamentos de candidaturas e inscrições devido à incerteza e aos desafios financeiros, incluindo os estudantes em mobilidade, por questões relacionadas com restrições de viagem e incerteza associada à continuidade de programas académicos.

Porém, há a reportar alguns ganhos que as instituições do ensino superior obtiveram com a pandemia: 1) O incremento da adoção e uso de tecnologia: A pandemia acelerou a adoção das tecnologias educativas no ensino superior, com muitas universidades a desenvolver e aperfeiçoar as suas competências de ensino e aprendizagem remotas; 2) Flexibilidade no ensino e na aprendizagem: A pandemia também obrigou as universidades a serem mais flexíveis no ensino e na aprendizagem, materializada através da disponibilização de opções de aprendizagem à distância, modelos híbridos e autoaprendizagem; 3) Acessibilidade e abrangência: Com a mudança para a aprendizagem online, as universidades expandiram o seu alcance geográfico e acessibilidade, oferecendo programas a estudantes que não conseguiram frequentar o campus por razões de distância, financeiras ou pessoais; 4) Reforço das colaborações: A pandemia também estimulou a colaboração entre instituições por via do desenvolvimento de recursos de suporte ao ensino e aprendizagem à distância, partilha de boas práticas e colaboração em projetos de investigação.

Decorridos três anos após o início da pandemia, as marcas da influência da digitalização no ES são visíveis. Os recentes desenvolvimentos na área da inteligência artificial (IA) são um exemplo do impacto que a tecnologia representa. São conhecidos os benefícios do uso da IA no ES, a saber a aprendizagem personalizada (experiências de aprendizagem personalizadas para os estudantes através da análise dos seus estilos de aprendizagem, preferências e progressos), avaliação formativa (ajuste ao desempenho de um estudante em tempo real, através de feedback mais preciso), análises preditivas (identificação de padrões e previsão de resultados, tais como estudantes em risco de abandono) e, por último, sistemas de tutoria inteligentes (fornecimento aos estudantes feedback e orientação personalizados à medida que avançam nos programas de formação).

Mas a IA incorpora simultaneamente benefícios e desafios para o Ensino Superior (ES). Um dos principais desafios é o viés, na medida em que os algoritmos podem refletir as crenças dos seus criadores e a sua implementação pode levar a tratamentos injustos ou discriminatórios dos estudantes. A recolha e uso de dados dos estudantes e consequente violação dos seus direitos de privacidade emerge como o segundo desafio. Outra questão que se levanta tem a ver com a transparência. Os algoritmos podem ser opacos e difíceis de compreender, tornando difícil saber como as decisões foram tomadas e como intervir nas circunstâncias em que são gerados preconceitos ou erros. Por fim, há muitas reflexões de natureza ética que emergem aquando da adoção da IA, incluindo questões de equidade, responsabilidade e transparência. Pese embora a IA tenha o potencial de revolucionar o ensino e aprendizagem no ES, é importante considerar cuidadosamente os potenciais desafios e riscos associados à sua implementação. Ao fazê-lo, estaremos a mitigar estes riscos e a assegurar que a IA é utilizada de uma forma sustentável, responsável e ética.


Incontinência Urinária Feminina – Condição Clínica estigmatizante e sub-reportada

A Incontinência Urinária (IU) é caracterizada por perdas involuntárias de urina e afeta cerca de 40% das mulheres em fase de menopausa. Apesar das inúmeras consequências (a nível físico, psicológico, sexual, familiar, laboral e económico) resultantes desta condição e que podem impactar significativamente a qualidade de vida, apenas ¼ das mulheres procura tratamento.

Continuar a ler

Na raiz deste fenómeno encontram-se as crenças disfuncionais (e.g., percecionar a Incontinência comum fenómeno natural do envelhecimento ou uma consequência expectável, de longa duração, decorrente de parto vaginal). Em parte, a manutenção destas crenças relaciona-se com a escassez de literacia em saúde feminina. Na verdade, a IU tem tratamento, não invasivo (por ex., exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico) e, quando tratada em tempo útil, possível é evitar consequências impactantes (e.g., perturbação sexual, inibição social, desconforto físico, aumento de sedentarismo, dispêndio financeiro).

O estigma e a vergonha associados, paralelamente à autogestão dos sintomas muitas vezes disfuncional, podem conduzir ao isolamento social. Adicionalmente, o evitamento da gestão do problema em vez da sua resolução conduz à perpetuação e agravamento sintomático, e respetivo impacto crescente na qualidade de vida. O estudo PURI-PRO (Portuguese Urinary Incontinence Project), desenvolvido pela Dra. Marta Porto com a orientação da Professora Doutora Filipa Pimenta e coorientação do Professor Doutor João Marôco e Professora Doutora Teresa Mascarenhas, espelha bem esta realidade: de um total de 2578 mulheres de meia-idade questionadas, 1538 relatam perdas urinárias involuntárias. Destas, 18% das mulheres referiram que a IU afetava o relacionamento com o seu parceiro, 20% afirmaram que a IU afeta a sua vida sexual; 30% referem perder urina durante a relação sexual; 17% apresentaram um decréscimo nos índices de produtividade laboral; 20% apresenta crenças disfuncionais; e 18% recorre a estratégias de coping disfuncionais.

Uma meta-análise conduzida por Toye et Barker (2020) comprovou que um ambiente que reduza a vergonha e o estigma da IU pode ajudar as mulheres com IU a mudar o foco para estratégias adaptativas que melhorem os sintomas de incontinência, em vez de estratégias de ocultação. Outros estudos recentes com equipas multidisciplinares (e.g., Asklum et al., 2022) demonstraram a eficácia de soluções e-health e m-health para o tratamento da IU, onde também são introduzidas estratégias terapêuticas cognitivo-comportamentais.

Neste sentido, e de acordo com a mais recente investigação, a prevenção primária na IU é eficaz, assim como trabalhar ao nível das crenças e estratégias disfuncionais que se associam à sua gestão, nomeadamente através de intervenções cognitivo-comportamentamentais on-line.

É necessária mais divulgação e uma abordagem multidisciplinar para melhor intervir com as mulheres de meia-idade com IU.

Marta Gonçalves Porto
mporto@ispa.pt
Investigadora do WJCR- William James Center for Research


ARTIGOS PUBLICADOS

Conheça os últimos artigos publicados.

Continuar a ler

Alves, M. A., Gouveia, M. J., & Palmer, S. (2023). Psychometric Properties of the Portuguese Version of The PERMA-Profiler. Trends in Psychology. https://doi.org/10.1007/s43076-023-00261-3

António, R., Guerra, R., Moleiro, C., & Cameron, L. (2023). Imagined and extended contact experiences and adolescent bystanders’ behavioral intentions in homophobic bullying episodes. Aggressive Behavior, 49(2), 110–126. https://doi.org/10.1002/ab.22059

Babore, A., Trumello, C., Brandão, T., Cavallo, A., & Bramanti, S. M. (2023). Maternal Cancer and Perception of Child Psychological Adjustment: The Role of Mother’s Anxiety, Depression, and Parenting Stress. Cancers, 15(3), 910. https://doi.org/10.3390/cancers15030910

Beal, M., Catry, P., Phillips, R. A., Oppel, S., Arnould, J. P. Y., Bogdanova, M. I., Bolton, M., Carneiro, A. P. B., Clatterbuck, C., Conners, M., Daunt, F., Delord, K., Elliott, K., Fromant, A., Granadeiro, J. P., Green, J. A., Halsey, L., Hamer, K. C., Ito, M., … Dias, M. P. (2023). Quantifying annual spatial consistency in chick-rearing seabirds to inform important site identification. Biological Conservation, 281. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2023.109994

Braga, T., de Castro Rodrigues, A., Cruz, A. R., Pechorro, P., & Cunha, O. (2023). The four facets of the psychopathy checklist, youth version and recidivism: A meta-analysis. Aggression and Violent Behavior, 70.  https://doi.org/10.1016/j.avb.2023.101824

Buergler, S., Sezer, D., Bagge, N., Kirsch, I., Locher, C., Carvalho, C., & Gaab, J. (2023). Imaginary pills and open-label placebos can reduce test anxiety by means of placebo mechanisms. Scientific Reports, 13(1). https://doi.org/10.1038/s41598-023-29624-7

Cesário, F., Rodrigues, A., Castanheira, F., & Sabino, A. (2023). The role of reaction to feedback in the relationship between performance management, job satisfaction and the leader–member exchange (LMX). EuroMed Journal of Business, 18(1), 129-144. https://doi.org/10.1108/EMJB-04-2021-0054

da Cruz, A. B., Hirata, S., dos Santos, M. E., & Mendonça, R. S. (2023). Show me your best side: Lateralization of social and resting behaviors in feral horses. Behavioural Processes, 206https://doi.org/10.1016/j.beproc.2023.104839

Diniz, E., Brandão, T., & Veríssimo, M. (2023). Father involvement during early childhood: A systematic review of qualitative studies. Family Relations.  https://doi.org/10.1111/fare.12858

Foroni, F., Marmolejo-Ramos, F., Wilcox, R., de Bastiani, F., & Semin, G. R. (2023). A multi-analyses approach of inductive/deductive asymmetry in the affective priming paradigm. British Journal of Psychology. https://doi.org/10.1111/bjop.12634

Galinha, I. C., Fernandes, H. M., Lima, M. L., & Palmeira, A. L. (2023). Intervention and mediation effects of a community-based singing group on older adults’ perceived physical and mental health: The Sing4Health randomized controlled trial. Psychology and Health, 38(1), 73-93. https://doi.org/10.1080/08870446.2021.1955117

Gaspar, R., Toscano, H., Raposo, B., Godinho, C., Francisco, R., Silva, C., Arriaga, M. T. D., Domingos, S., Filipe, J., Leiras, G., & Pereira, C. (2023). Crises social sensing: longitudinal monitoring of social perceptions of systemic risk during public health crisis. Journal of Risk Research. https://doi.org/10.1080/13669877.2023.2170450

Gomes, J. F. S., Sabino, A., & Antunes, V. (2023). The effect of green human resources management practices on employees’ affective commitment and work engagement: The moderating role of employees’ biospheric value. Sustainability (Switzerland), 15(3). https://doi.org/10.3390/su15032190

Gomes, N., Benrós, M. F., & Semin, G. R. (2023). Validation of the open biological negative image set for a portuguese population: Comparing japanese and portuguese samples and an exploration of low-order visual properties of the stimuli. Behavior Research Methods, https://doi.org/10.3758/s13428-023-02090-9

Guedes, F. B., Cerqueira, A., Gaspar, S., Gaspar, T., Moreno, C., & de Matos, M. G. (2023). Quality of life and well-being of adolescents in portuguese schools. Child Indicators Research. https://doi.org/10.1007/s12187-023-10021-5

Guilherme, J. L., Rodrigues, A. S. L., Jones, V. R., Beal, M., Dias, M. P., Butchart, S. H. M., Catry, I., Oppel, S., Vickery, J. A., & Hewson, C. M. (2023). Connectivity between countries established by landbirds and raptors migrating along the African–Eurasian flyway. Conservation Biology, 37(1). https://doi.org/10.1111/cobi.14002

Jesus, A. D., Pitacho, L., & Moreira, A. (2023). Burnout and suicidal behaviours in health professionals in portugal: The moderating effect of self-esteem. International Journal of Environmental Research and Public Health, 20(5). https://doi.org/10.3390/ijerph20054325

Kosilo, M., Costa, M., Nuttall, H. E., Ferreira, H., Scott, S., Menéres, S., Pestana, J., Jerónimo, R., & Prata, D. (2023). Author Correction: The neural basis of authenticity recognition in laughter and crying. Scientific Reports, 13(1), 1. https://doi.org/10.1038/s41598-023-28360-2

Li, A.-S., Bogaerts, L., & Theeuwes, J. (2023). No evidence for spatial suppression due to across-trial distractor learning in visual search. Attention, Perception, and Psychophysics. https://doi.org/10.3758/s13414-023-02667-8

Martins, P., Nascimento, G., & Moreira, A. (2023). Leadership and turnover intentions in a public hospital: The mediating effect of organisational commitment and moderating effect by activity department. Administrative Sciences, 13(1). https://doi.org/10.3390/admsci13010018

Matos, L., Indart, M. J., Park, C. L., & Leal, I. (2023). “I’m going to tell you something I never told anyone”: Ethics- and trauma-informed challenges of implementing a research protocol with syrian refugees. International Journal of Environmental Research and Public Health, 20(2). https://doi.org/10.3390/ijerph20021261

Maunula, M., Maunumäki, M., Marôco, J., & Harju-Luukkainen, H. (2023). Developing students well-being and engagement in higher education during COVID-19—A case study of web-based learning in finland. Sustainability (Switzerland), 15(4). https://doi.org/10.3390/su15043838

Parretti, P., Monteiro, J. G., Gizzi, F., Alves, F., Chebaane, S., Almeida, S., Fernandez, M., Andrade, C., Canning-Clode, J., Martínez-Escauriaza, R., Nogueira, N., Pessanha Pais, M., & Almada, F. (2023). Citizen Science and Expert Judgement: A Cost-Efficient Combination to Monitor and Assess the Invasiveness of Non-Indigenous Fish Escapees. Journal of Marine Science and Engineering, 11(2). https://doi.org/10.3390/jmse11020438

Perpétuo, C., El-Sheikh, M., Diniz, E., & Veríssimo, M. (2023). Attachment to mother and father, sleep, and well-being in late middle childhood. International Journal of Environmental Research and Public Health, 20(4) https://doi.org/10.3390/ijerph20043399

Raposo, C., Mestre, J., Rebelo, R., Regalla, A., Davies, A., Barbosa, C., & Patrício, A. R. (2023). Spatial distribution of inter-nesting green turtles from the largest eastern atlantic rookery and overlap with a marine protected area. Marine Ecology Progress Series, 703, 161-175. https://doi.org/10.3354/meps14225

Rubal, M., Fontoura, P., & Veiga, P. (2023). New records of marine tardigrades (arthotardigrada) from the iberian peninsula: Biogeographical implications. Diversity, 15(2) https://doi.org/10.3390/d15020210

Salas-Rodríguez, J., Gómez-Jacinto, L., Hombrados-Mendieta, I., Del Pino-Brunet, N., & Basto-Pereira, M. (2023). Motivated to compete but not to care: The fundamental social motives of risk-taking behaviors. Personality and Individual Differences, 205.  https://doi.org/10.1016/j.paid.2023.112093

Santos, A. C., Simões, C., Daniel, J. R., & Arriaga, P. (2023). Portuguese validation of the cognitive emotion regulation questionnaire short version in youth: Validity, reliability and invariance across gender and age. European Journal of Developmental Psychology, 20(2), 384-399. https://doi.org/10.1080/17405629.2021.2011201

Santos, J. M., Barata, M., Rathenau, S., Amaro, I., Vaz, A., Sousa, D., Severino, M., & Taveira, M. (2023). Development and validation of the facilitative interpersonal skills scale for clients. Journal of Clinical Psychology, 79(4), 1166–1177. https://doi.org/10.1002/jclp.23469

Santos, N. N., Monteiro, V., & Carvalho, C. (2023). Impact of grade retention and school engagement on student intentions to enrol in higher education in portugal. European Journal of Education, 58(1), 130-150. https://doi.org/10.1111/ejed.12535

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Palestra “The scare tactic: Does it work? Motivating students for test and examinations” de David Putwain

Inserida no Ciclo de de Conferências do Ispa, a palestra de David Putwain – The scare tactic: Does it work? Motivating students for test and examinations debruça-se sobre o impacto que têm os exames de final de ciclo escolar nos estudantes. 

11 de abril | 12h30| Sala de Atos – Ispa Instituto Universitário
Entrada livre.

Mais informações »


Palestra “A organização do Ensino Superior da perspetiva dos candidatos” de Flávio Pinheiro

Nesta quarta edição do Ciclo de Conferências | As novas profissões em Ciências Cognitivas e do Comportamento recebemos Flávio Pinheiro onde explora o tema A organização do Ensino Superior da perspetiva dos candidatos.

19 de abril | 17h30| Sala 140 – Ispa Instituto Universitário (transmitida via zoom)
Entrada livre.

Mais informações »


Formação Ispa lança Especialidade Avançada de Psicoterapia 

Mais informações »


Três Professoras e uma Investigadora do Ispa homenageadas pela Ciência Viva

Saber mais »

Jorge Gato defende uma abordagem da parentalidade LGBTQ+ sem preconceitos

Saber mais »


Rui Oliveira na Rádio Renascença

Daniel Sousa no Diário de Notícias

Rui Miguel Costa na Saúde e Bem Estar

Filipa Pimenta na CNN Portugal

Teresa Garcia-Marques no Atlas da Saúde

Lourdes Mata na Activa

Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.pt | sa@ispa.pt
Linha Azul Candidaturas 808 101 717
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira 09h00 às 13h00 e 14h30 às 18h00
WhatsApp 910 873 413


Quer receber novidades do Ispa no seu email? Subscreva aqui a nossa Newsletter.


Ispa N1 Minuto # 26
Ispa N1 Minuto # 25
Ispa N1 Minuto # 24
Ispa N1 Minuto # 23
Ispa N1 Minuto # 22
Ispa N1 Minuto # 21
Ispa N1 Minuto # 20
Ispa N1 Minuto # 19
Ispa N1 Minuto # 18
Ispa N1 Minuto # 17
Ispa N1 Minuto # 16
Ispa N1 Minuto # 15
Ispa N1 Minuto # 14
Ispa N1 Minuto # 13
Ispa N1 Minuto # 12
Ispa N1 Minuto # 11
Ispa N1 Minuto # 10
Ispa N1 Minuto # 9
Ispa N1 Minuto # 8
Ispa N1 Minuto # 7
Ispa N1 Minuto # 6
Ispa N1 Minuto # 5
Ispa N1 Minuto # 4
Ispa N1 Minuto # 3
Ispa N1 Minuto Edição Especial de Natal
Ispa N1 Minuto # 2
Ispa N1 Minuto # 1