Ispa N1 Minuto | Newsletter #29 – Maio 2023

Inclusão / Integração social

Pensar, refletir ou partilhar ideias e experiências sobre integração e inclusão social ocupam parte significativa do meu tempo profissional e pessoal. Atualmente, convivemos com inúmeros contributos imanentes da ciência, de todas as formas de expressão artística, do discurso sociopolítico acerca da justiça da inclusão, da beleza da inclusão, do bem-estar resultante da inclusão, da inclusão como fator protetor de vulnerabilidades, dificuldades, problemas, crises e outros eventos críticos.

No entanto, o facto mais contundente é que somos excluídos da vasta maioria das esferas sociais com a exceção da ínfima parte do mundo que conhecemos e em que consideramos estar integrados, de que nos sentimos fazer parte, onde nos incluem e têm em consideração.

A partir da investigação e prática de três décadas intensas de trabalho sobre a integração de pessoas em circunstâncias desafiantes nos percursos e processos de integração social e comunitária aprendemos que, mesmo em situações difíceis como a institucionalização, a detenção ou, paradoxalmente, a situação de sem-abrigo ou de grave precariedade habitacional ou migração, os seres humanos são capazes de formas extraordinárias de integração e de resiliência face à exclusão, muitas vezes pelo simples facto de conseguirem sobreviver a situações de extrema adversidade.

A ideia de integração tem sido objeto de muito interesse científico da Psicologia e outras Ciências Sociais com abordagens centradas na presença física, participação em atividades comunitárias, utilização de serviços, bens e recursos, sentimento de segurança, de influência, bem como as oportunidades de produzir e consumir.

A ideia de inclusão, interesse mais recente e proveniente do debate social, centra-se no reconhecimento generalizado dos benefícios da inclusão social na saúde, bem-estar e qualidade de vida e nos fatores associados às dinâmicas de inclusão e exclusão com base em liberdades, oportunidades de ser e de agir, remetendo para esferas mais abrangentes da relação entre as pessoas e os contextos sociais e comunitários. A integração e inclusão são elementos inextricáveis da essência humana e estamos sempre à procura de novas formas de sermos incluídos/as e estarmos integrados/as… Não é tarefa fácil!!

Maria João Vargas-Moniz
Investigadora da APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities and Inclusion

Maria João Fagundes é Psicóloga no Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar Lisboa Norte. Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde. A sua prática clínica e investigação são, sobretudo, na área da Obesidade/Cirurgia Bariátrica e Comportamento Alimentar.

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Nome

Maria João Fagundes.

Idade

59.

Situação familiar (casado? filhos?)

Divorciada, com um filho de 33 anos.

Local de nascimento?

Lisboa. Na freguesia mais popular graças à MAC – S. Sebastião da Pedreira.

Foi aí que cresceu?

Entre Lisboa (casa da minha avó) e Estoril (casa do meu pai).

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?

Brincar, ou o saber brincar. Parece que precisamos de ter uma infância (a nossa ou dos nossos filhos) para brincar. Pelo menos eu tive/tenho essa limitação. E talvez os cães. Na casa do meu pai havia 34 cães. Gostava muito de conseguir viver num sítio que me permitisse recriar (não tanto reviver, mas recriar) essa alegria.

Lugar preferido?

A primeira ideia é “poder estar onde me apetece estar sobretudo com quem me apetece estar”. Fora isso, gostava de referir um lugar especial e cheio de glamour, mas, na realidade, dependendo da estação do ano hesito entre o sofá e a praia. São os meus lugares preferidos.

Tem algum passatempo? E “mania”?

Poupo a banalidades as pessoas que tiveram a paciência de ler estas linhas. Gosto de ler, viajar, e divertir-me sempre que posso. “Manias” também tenho algumas. Acho que as mais irritantes estão ligadas ao Sporting e a tudo o que lhe diz respeito. Sou uma fervorosa Sportinguista.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?

Nada. Felizmente não faço nada melhor do que ninguém, mas se fosse obrigada a escolher diria rir-me de mim própria. Acho que é importante sabermos rir-nos de nós mesmos.

O que o/a fascina?

Tudo o que não sei.

O que os outros gostam em si?

Não sei. É pouco se eu disser as minhas sopas? Acho que gostam de saber que estarei sempre presente, de modo incondicional, para todos aqueles de quem gosto.

E o que odeiam?

Deve ser muita coisa, pela reação observada quando fiz a pergunta aos que me rodeiam, deve ser muita coisa. A melhor resposta que tive foram gargalhadas…

O que queria ser quando era pequena?

Hesitei entre coreógrafa e psicanalista.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?

Nunca tive dúvidas em relação à escola que queria. Na altura, a Psicologia estava mais dividida. As “correntes” defendiam as suas visões de forma veemente e quase se sentia que não havia um olhar comum. Hoje a ciência psicológica é mais abrangente, o respeito científico é maior e a curiosidade de saber e aprender leva-nos a procurar todo o conhecimento, ciência com evidência, seja qual for a corrente.

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?

Fosse qual fosse a minha escolha seria decerto influenciada pela família. Penso que a escolha da área específica está ligada a diversas influências. Familiares, dos amigos dos meus pais ou dos pais dos meus amigos. Os livros da Agatha Christie e os filmes “as Três Faces de Eva” e “A Casa Encantada” fizeram o resto.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?

Iniciei a minha carreira no SEDM (na altura Núcleo de Endocrinologia mais tarde serviço de Endocrinologia) onde fiz o meu estágio. Na altura em part-time.

Como todos os colegas completava o meu tempo, e dinheiro, trabalhando em sítios diferentes, consultórios e hospitais privados. O maior ganho foi a experiência em diferentes contextos profissionais e a riqueza de aprender com colegas (psicólogos e de outras áreas). Sempre com esforço e com trabalho. Até que cheguei a um momento em que estou bem mais perto de já decidir o que faço e como faço.

Maior orgulho, em termos profissionais?

Talvez ser convidada, em 2007, para integrar o Conselho Científico da Plataforma da Obesidade da Direção Geral da Saúde. Não era usual que a Psicologia integrasse estes órgãos e senti uma enorme responsabilidade. É com grande alegria e orgulho coletivo que vejo como as coisas foram mudando, graças ao trabalho incansável e de elevado nível, de todos os psicólogos.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?

Obstáculos? Houve imensos, mas acho que a maior dificuldade é atual. A de ver o Serviço Nacional de Saúde depauperado e os seus profissionais desmotivados. Há tanto a fazer pelos utentes através da Psicologia da Saúde e da Saúde Mental. Era importante que pudesse ser um SNS realmente universal.

O que mais o motiva, profissionalmente?

Esta é difícil. Talvez a possibilidade, que quem me procura me dá, de estar presente e partilhar a descoberta de si mesmas, de ver o que ainda não está nítido, de ir para além de…

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?

Coreógrafa se talento tivesse. Acho que nem o brilhantismo da Profª. Vanda Ribeiro da Silva (minha professora de Ballet até aos meus 13 anos) podia fazer de mim uma bailarina.

Tem sonhos?

Claro. Cada vez mais singelos, mas mais apreciados e concretizáveis.

Gostava de voltar a estudar?

Voltar? Nunca se para. Qualquer um de nós sabe que estudamos sempre. Para saber um pouco mais e porque gostamos… Ainda assim, tenho procurado aprofundar alguns conhecimentos de forma mais sistematizada com formações específicas. Também fiz uma Pós-Graduação em Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar na Faculdade de Medicina de Lisboa (2010) e uma Pós-Graduação em Gestão para Profissionais de Saúde no ISCTE (2020).

Último livro que leu?

Um livro lindo que encontrei num alfarrabista, com ilustrações encantadoras e uma encadernação com tecido. Muito bonito. Chama-se Feeling like a Kid – Childhood and Children’s Literature de Jerry Griswold. O último livro que reli foi Manhã Submersa de Vergílio Ferreira, imprescindível para lembrar contornos da sociedade portuguesa, denunciados há décadas e criminosamente ocultados.

Filme preferido?

Qualquer forma de arte, e incluo os filmes nesta designação, têm um sentido que se cria na relação com o interlocutor. Não somos tão somente observadores, mas (co)criadores. Em diferentes momentos de vida o impacto que um filme tem em nós é realmente diferente.

Posso dizer que tenho um 10+. Destes, escolho o realizador que se “repete” Bernardo Bertolucci com La Luna e 1900. A última “entrada” foi o 21 gramas de Alejandro González Iñarritu que destronou Pandora and the flying dutchman de Albert Lewin.

Música preferida?

Na realidade, gosto muito de música e ouço quase (quase) tudo. Não o farei com a mesma frequência ou prazer, mas de Beatles a Jaques Brel, de Metallica a Billie Eilish, a música acompanha-me sempre.

Quando estudo ou trabalho prefiro a chamada música clássica. Ajuda-me a concentrar e previne o cansaço. Alguns dos momentos importantes da minha vida foram acompanhados por música e com esta memória escolho Beethoven Sinfonia nº7 em Lá Maior (Op.92) Mov II ouvida num momento muito, muito importante para mim. Foi sugerida pelo meu filho pois é a “sua” Sinfonia.

O que é ser do Ispa?

Ser do Ispa é especial. Era aprender com os melhores. Era um enorme desafio intelectual e emocional. Era principalmente muito divertido! Ainda hoje, tenho amigos muito queridos e muito próximos desse tempo.


Benefícios percebidos da intervenção presencial e online com as crianças socialmente retraídas e as suas famílias nos anos pré-escolares

Artigo de Maryse Guedes,

Investigadora do William James Center for Research

Segundo uma perspetiva desenvolvimental-transacional, a inibição comportamental na primeira infância pode ser entendida como o retraimento biologicamente determinado perante pessoas, situações e atividades novas (Fox et al., 2005). A investigação tem mostrado que, quando elevada e estável, a inibição comportamental é um precursor de comportamentos socialmente retraídos no grupo de pares (Rubin et al., 2009) e um fator de risco para o desenvolvimento de perturbações de ansiedade futuras (Sandström et al., 2020).

Contudo, o conhecimento teórico e empírico, ancorado numa perspetiva desenvolvimental-transacional, reconhece que a intervenção precoce com os pais e as crianças socialmente retraídas no grupo de pares é importante para a promoção de trajetórias desenvolvimentais adaptativas (Rubin & Chronis-Tuscano, 2021). Uma meta-análise recente concluiu que as intervenções dirigidas a pais e crianças socialmente retraídas são eficazes na redução da ansiedade destas últimas (Ooi et al., 2022). As barreiras à adesão das famílias com dificuldades no acesso aos serviços de saúde mental infantil (Morgan et al., 2016) e as restrições impostas pela crise pandémica (Comer et al., 2021) conduziram a um interesse crescente no desenvolvimento e na avaliação da eficácia de intervenções online dirigidas às crianças socialmente retraídas e às suas famílias. 

                Recentemente, o Grupo de Desenvolvimento Social do William James Center for Research, em colaboração com a Universidade de Maryland, conduziu um estudo preliminar, numa amostra de 57 famílias que participaram num programa de intervenção (Programa da Tartaruga) dirigido a crianças socialmente retraídas em idade pré-escolar (3-5 anos) e aos seus pais. Os resultados do estudo evidenciaram que as mães que participaram na modalidade presencial e na modalidade online do Programa da Tartaruga com os seus filhos relataram uma diminuição significativa dos sintomas de ansiedade nas crianças e uma melhoria da capacidade materna de demonstrar afeto, aceitação e responsividade em relação às necessidades das crianças do período pré-intervenção para o período pós-intervenção, por comparação com as mães de um grupo de lista de espera. Além disso, as mães descreveram níveis comparáveis de satisfação com as mudanças decorrentes da participação no Programa da Tartaruga, em ambas as modalidades de intervenção. Independentemente da modalidade de intervenção, a satisfação das mães com as mudanças decorrentes da participação no Programa da Tartaruga foi mais elevada, quando estas identificaram menos sintomas de ansiedade e maior capacidade dos seus filhos se envolverem em comportamentos prossociais (e.g., partilhar, negociar conflitos, cooperar), antes do início da intervenção. 

                Embora preliminares, os resultados obtidos são promissores, na medida em que as intervenções online têm potencial para maximizar os indicadores de custo-efetividade e de minimizar as barreiras à procura de ajuda precoce pelas famílias. Estes resultados sublinham ainda a importância de uma avaliação desenvolvimental para identificar áreas de dificuldades e de bom funcionamento nas crianças socialmente retraídas, antes da intervenção. Esta avaliação pode guiar o delineamento de estratégias motivacionais baseadas na evidência para otimizar o envolvimento e a satisfação parental com este tipo de programas de intervenção, quer sejam implementados em modalidade online, quer sejam implementados em modalidade presencial. 

Maryse Guedes

Investigadora do William James Center for Research

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Sendo a ciência comportamental uma área científica multidisciplinar, com a psicologia como disciplina central, procura-se desenvolver e implementar intervenções que promovam comportamentos positivos sustentados a vários níveis (micro e macro). No âmbito da saúde, falamos por exemplo de intervenções para o aumento da atividade física, adesão à vacinação, melhoria no acesso a cuidados de saúde, prevenção e redução de consumos aditivos, ou autogestão das doenças crónicas.

Como é que a ciência comportamental responde a este hype? Décadas de investigação demonstraram que a promoção de comportamentos de saúde sustentados requer intervenções e estratégias que vão para além da tradicional “educação para a saúde”, requerendo uma compreensão integrada e aprofundada dos fatores que influenciam os comportamentos de saúde, considerando a sua complexidade e variabilidade para diferentes populações e seus contextos.

Pegando no exemplo da “educação” (por ex., dar informação sobre os benefícios de fazer atividade física), esta é uma estratégia que faz sentido ser implementada quando a principal barreira à adoção do comportamento está relacionada com o baixo conhecimento sobre esse mesmo comportamento e os seus benefícios. Mas existem outras barreiras que podem explicar a não adoção do comportamento, relacionadas com aspetos de capacidade física e psicológica, de motivação automática e reflexiva, e de oportunidade física e social (ver modelo COM-B). Para desenvolver estratégias de intervenção de promoção de comportamentos de saúde sustentados, que sejam precisas e adequadas para diferentes populações, comportamentos e contextos, temos de analisar a complexidade dos determinantes comportamentais.

Com vista ao desenvolvimento de intervenções de mudança comportamental precisas e baseadas na evidência, os cientistas do comportamento têm desenvolvido métodos para a sistematização de intervenções, métodos de classificação de intervenções, e teorias cada vez mais precisas para explicar a complexidade da mudança comportamental. Muito deste trabalho tem sido impulsionado pelo Centre for Behaviour Change da University College London.

Sendo uma área de investigação relativamente recente, a ciência comportamental tem como principal missão responder aos desafios societais utilizando métodos científicos apropriados para que este hype seja efetivamente uma esperança (hope) para o futuro.


ARTIGOS PUBLICADOS

Conheça os últimos artigos publicados.

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Akinrinade, I. D., Varela, S. A. M., & Oliveira, R. F. (2023). Sex differences in social buffering and social contagion of alarm responses in zebrafish. Animal Cognition. https://doi.org/10.1007/s10071-023-01779-w

Alves, M. A., Gouveia, M. J., & Palmer, S. (2023). Psychometric properties of the portuguese version of The PERMA-Profiler. Trends in Psychology. https://doi.org/10.1007/s43076-023-00261-3

Amorim, M. C. P., Wanjala, J. A., Vieira, M., Bolgan, M., Connaughton, M. A., Pereira, B. P., Fonseca, P. J., & Ribeiro, F. (2023). Detection of invasive fish species with passive acoustics: Discriminating between native and non-indigenous sciaenids. Marine Environmental Research188. https://doi.org/10.1016/j.marenvres.2023.106017

António, R., Guerra, R., Moleiro, C., & Cameron, L. (2023). Imagined and extended contact experiences and adolescent bystanders’ behavioral intentions in homophobic bullying episodes. Aggressive Behavior49(2), 110–126. https://doi.org/10.1002/ab.22059

Costa, A. B., Correia, M., Silva, G., Lopes, A. F., & Faria, A. M. (2023). Performance of the long-snouted seahorse, Hippocampus guttulatus, under warming conditions. Frontiers in Marine Science10. https://doi.org/10.3389/fmars.2023.1136748

d’Orsi, D., Veríssimo, M., & Diniz, E. (2023). Father involvement and maternal stress: The mediating role of coparenting. International Journal of Environmental Research and Public Health, 20(8) https://doi.org/10.3390/ijerph20085457

de Castro Rodrigues, A., Cunha, O. S., de Oliveira, J. Q., Gonçalves, R. A., & Sacau-Fontenla, A. (2023). Words matter: Judges’ value judgments in sentence pronouncements remarks. Crime, Law and Social Change. https://doi.org/10.1007/s10611-023-10097-8

de Matos, M. G., Carvalho, M., Branquinho, C., Noronha, C., Moraes, B., Gaspar, T., Guedes, F. B., Cerqueira, A., Santos, O., & Rodrigues, N. N. (2023). COVID-19, wellness and life satisfaction in adolescence: Individual and contextual issues. International Journal of Environmental Research and Public Health20(8). https://doi.org/10.3390/ijerph20085600

Dello Russo, S., Caetano, A., Passos, A., & Mayrhofer, W. (2023). High-commitment HRM practices during the financial crisis in Portugal: Employees’ and HR perspectives. European Management Review. https://doi.org/10.1111/emre.12574

Garcia-Marques, T., Figueira, P., Fernandes, A., & Martins, J. (2023). Deontic signs increase control monitoring: evidence from a modified traffic flanker task. Cognitive Processing. https://doi.org/10.1007/s10339-023-01139-z

Garrido, M. V., Farias, A. R., Horchak, O. V., & Semin, G. R. (2023). The spatial grounding of politics. Psychological Research87(1), 84–95. https://doi.org/10.1007/s00426-022-01654-2

Hernández-Rodríguez, A., Cabrita, E., Guerreiro, P. M., Gallego, V., Sousa-Santos, C., & Gil, F. (2023). Assessment of male reproductive traits in endangered leuciscids from the Iberian Peninsula: first attempts to store gametes both at short- and long-term. Fish Physiology and Biochemistry. https://doi.org/10.1007/s10695-023-01195-4

Jarego, M., Ferreira-Valente, A., Costa, R. M., Pais-Ribeiro, J., & Tavares, M. (2023). Psychometric properties and measurement invariance of a European Portuguese version of the fear of COVID-19 scale. Anales de Psicologia39(2), 207–222. https://doi.org/10.6018/analesps.508101

Jarego, M., Ferreira-Valente, A., Queiroz-Garcia, I., Pais-Ribeiro, J., Costa, R. M., Pimenta, F., Day, M. A., & Jensen, M. P. (2023). Are prayer-based interventions effective pain management options? A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of Religion and Health62(3), 1780–1809. https://doi.org/10.1007/s10943-022-01709-z

Kalthoumi, D., Francisco, S. M., Miladi, M., Ruiz-Canales, A., Azzouna, A., & Robalo, J. I. (2023). The first report of Holothuria (Thymiosycia) impatiens (Forsskål, 1775), (Holothuroidea: Holothuriidae) from Tunisia (Mediterranean Sea): Taxonomic, morphological, and molecular data compilation. Diversity (14242818)15(4), 542. https://doi.org/10.3390/d15040542

Karademas, E. C., Roziner, I., Simos, P., Mazzocco, K., Pat-Horenczyk, R., Sousa, B., Cardoso, F., Travado, L., Oliveira-Maia, A. J., Lemos, R., Stamatakos, G., Kolokotroni, E., Marzorati, C., Greta, P., Mattson, J., & Poikonen-Saksela, P. (2023). Changes over time in self-efficacy to cope with cancer and well-being in women with breast cancer: A cross-cultural study. Psychology and Health. https://doi.org/10.1080/08870446.2023.2202205

Kareklas, K., Teles, M. C., Nunes, A. R., & Oliveira, R. F. (2023). Social zebrafish: Danio rerio as an emerging model in social neuroendocrinology. Journal of Neuroendocrinology, 1. https://doi.org/10.1111/jne.13280

Marques, H., Brites, R., Nunes, O., Hipólito, J., & Brandão, T. (2023). Attachment, emotion regulation, and burnout among university students: A mediational hypothesis. Educational Psychology. https://doi.org/10.1080/01443410.2023.2212889

Moreira, A., Encarnação, T., Viseu, J., & Au-Yong-Oliveira, M. (2023). Conflict (work-family and family-work) and task performance: The role of well-being in this relationship. Administrative Sciences, 13(4) https://doi.org/10.3390/admsci13040094

Santos, N. N., Pipa, J., & Vera Monteiro. (2023). Analysing grade retention beliefs within teachers’ psycho-pedagogic beliefs system. Teaching and Teacher Education121. https://doi.org/10.1016/j.tate.2022.103939

Santos, S. C., Caetano, A., & Brochado, A. (2023). Why am I so successful? Self-presentation and deliberative attributions of success in entrepreneurship. Journal of Business Venturing Insights19. https://doi.org/10.1016/j.jbvi.2023.e00396

Sharif Nia, H., She, L., Froelicher, E. S., Marôco, J., Moshtagh, M., & Hejazi, S. (2023). Psychometric evaluation of the Connor-Davidson Resilience Scale among Iranian population. BMC Psychiatry23(1), 1–9. https://doi.org/10.1186/s12888-023-04580-8

Sharif-Nia, H., Marôco, J., Rahmatpour, P., Ghahrani, N., Muhammad Ibrahim, F., Mohammad Ibrahim, M., & Kaveh, O. (2023). Psychometrics evaluation of the university student engagement inventory in online learning among Arab students. BMC Nursing22(1), 1–8. https://doi.org/10.1186/s12912-023-01318-5

Silva, B. N. S., Campos, L. A., Martins, B. G., Campos, J. A. D. B., & Marôco, J. (2023). Subjective wellbeing of preschool children. Frontiers in Public Health11, 1156755. https://doi.org/10.3389/fpubh.2023.1156755

van Moorselaar, D., Huang, C., & Theeuwes, J. (2023). Electrophysiological indices of distractor processing in visual search are shaped by target expectations. Journal of Cognitive Neuroscience35(6), 1032–1044. https://doi.org/10.1162/jocn_a_01986

von Humboldt, S., Ribeiro-Gonçalves, J. A., Leal, I., Costa, A., Low, G., & Benko, E. (2023). Sexual well-being in older adults: A qualitative study with older adults from Portugal and Slovenia. Sexuality Research and Social Policy20(1), 364–376. https://doi.org/10.1007/s13178-022-00709-8

Wang, X., Bai, L., Wang, C., Lu, B., Li, Y., Lin, Q., Huang, X., & Fontoura, P. (2023). Preliminary studies of the tardigrada communities from a polymetallic nodule area of the deep South China Sea. Frontiers in Marine Science10. https://doi.org/10.3389/fmars.2023.1110841

 

 

 

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

 

Sala de Atos do Ispa – 02 de junho (17h)

Psis Letras: Encontro com os Autores

A exposição “Psis Letras: Exposição de Livros de Antigos Alunos” encerra com um “Encontro com os Autores”. Estiveram envolvidos 19 Alumni do Ispa e a iniciativa insere-se nas celebrações dos 60 anos da instituição.

02 de junho | 17h00 | Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário

Entrada livre

Mais informações

16 junho – Sala de Atos do Ispa Instituto Universitário (12h)

Conferência: “Promover o direito de participação das crianças em contextos de educação de infância: Contributos do projeto PARTICIPA”- Cecília Aguiar

Inserida no Ciclo de de Conferências do Ispa, a palestra de Cecília Aguiar – Promover o direito de participação das crianças em contextos de educação de infância: Contributos do projeto PARTICIPA debruça-se sobre os direitos das crianças e a abordagem desenvolvida pelo projeto Erasmus+ PARTICIPA.

Entrada Livre

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Workshops : Ispa – Instituto Universitário

 Fora de Portas – Terapia Familiar e Intervenção Sistémica com a Comunidade

Fora de Portas – Terapia Familiar e Intervenção Sistémica com a Comunidade é um encontro co-promovido pela Sociedade Portuguesa Terapia Familiar, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Ispa – Instituto Universitário.

O evento pretende ser um cruzamento dos pontos de vista das teorias, das práticas, das famílias e dos terapeutas familiares, terminando com um olhar sobre o futuro da intervenção sistémica com a comunidade.

23 de junho | 09h30 | Auditório Armando de Castro no Ispa – Instituto Universitário

Inscrição gratuita

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Introdução à análise de dados SPSS

O curso pretende introduzir os formandos à análise de dados em ambiente SPSS, com particular enfoque para questões de investigação em ciências sociais e humanas. 

No final do curso espera-se que os formandos sejam capazes de criar uma base de dados, escolher a metodologia estatística mais adequada para cada situação e interpretar corretamente os resultados obtidos nos outputs do SPSS.

Mais informações

recursos de investigação maio 2023
recursos de investigação maio 2023

Recursos de Investigação

Este curso aborda um conjunto de competências essenciais à produção e comunicação de relatórios e artigos de suporte à tomada de decisão na área da gestão. 

Os conteúdos estão organizados de forma que os participantes desenvolvam competências de análise crítica no uso e gestão de recursos de investigação. Para isso, a organização em módulos vai permitir atualizar e desenvolver conhecimentos sobre recursos de investigação, como são exemplo: Qualtrics, Mendeley, SPSS, Web of Science, Business Source Complete e os recursos de acesso aberto (e.g., RCAAP e SciELO). São ainda enumeradas as principais caraterísticas da escrita científica de artigos e projetos de investigação de acordo com as normas da APA, bem como os processos de submissão, revisão e publicação científica.


Os conteúdos inovadores de cada módulo privilegiam o uso e a discussão de casos reais permitindo a interação, discussão, partilha e aprendizagem entre participantes e formadores.

O curso é desenvolvido em colaboração com a APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion. 

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Análise de dados com R

A estatística e a análise de dados quantitativa é hoje em dia uma realidade incontornável em todos os campos científicos e em todas as empresas. Entender a realidade, detetar padrões e decifrar resultados encontram na estatística, na análise de dados e nos modelos de equações estruturais ferramentas poderosas. Por seu lado, no mercado complexo e competitivo dos softwares de análise de dados, o R vem-se afirmando como o software de referência pela flexibilidade de ser open source e pelo facto de ser gratuito.


Neste conjunto de dois cursos, que podem ser frequentados separadamente, encontrará uma introdução completa à análise de dados com recurso a R, começando pela utilização do próprio software e da estatística básica até aos modelos de path analysis e aos modelos de equações estruturais.

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Candidaturas para Licenciaturas Abertas

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Cláudia Carvalho na RTP

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Maria João Gouveia na Forum Estudante

David Neto no Expresso

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Rui Oliveira na Antena 2

Pedro Almeida no Expresso

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Carla Sousa Santos no Médio Tejo

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