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Regulação emocional influencia capacidade de adaptação à doença

17 de Fevereiro, 2023

A forma como as pessoas lidam com as emoções influencia a capacidade de adaptação à doença. Esta é uma das conclusões que a professora e investigadora do Ispa – Instituto Universitário/WJCR, Tânia Brandão, partilhou no Ciclo de Conferências.

A regulação emocional tem vindo a ser estudada como a capacidade que um indivíduo tem para compreender as reações emocionais e, por sua vez, a falta dela como um fator que provoca reações intensas e gera ansiedade, stress e tristeza.

Nos últimos anos, Tânia Brandão tem-se dedicado ao estudo da regulação emocional e das relações interpessoais em contexto hospitalar e chegou à conclusão que “a forma como as pessoas lidam com as emoções influencia a sua capacidade de adaptação à doença”. No Ciclo de Conferências do Ispa – Instituto Universitário, a investigadora explicou os resultados dos últimos estudos revelam que uma das principais dificuldades que os doentes (oncológicos, por exemplo) enfrentam é lidar com as emoções fortes e negativas associadas a esses acontecimentos.

A investigadora frisou ainda que as estratégias de controlo de regulação emocional “dependem não só dos objetivos individuais a alcançar, mas também do contexto onde são utilizadas”, e por isso, Tânia Brandão espera que no futuro, ao identificar antecedentes associados à seleção das estratégias de regulação emocional, seja possível “compreender resultados inconsistentes e trabalhar as necessidades individuais das pessoas”.

Conferência disponível no canal de Youtube do Ispa.

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