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Ispa recebe Conferência de Violência de Género, Ativismo e Liderança

22 de Setembro, 2022

Teve lugar no Ispa, nos dias 9 e 10 de setembro, a conferência Violência de Género, Ativismo e Liderança, no âmbito do projeto Rede de Pares: Violência de género e empoderamento, promovido pelo Ispa/APPsyCI, com o financiamento da EEAgrants/CIG, sob a coordenação científica dos professores do Ispa, José Ornelas e Maria João Vargas-Moniz.

A conferência decorreu em formato presencial e online, e contou com a presença das parceiras do projeto, a Associação Caboverdiana de Setúbal, Casa do Brasil de Lisboa, TAIPA – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado do Concelho de Odemira e Women-Islândia, convidados de organizações públicas, investigadores, profissionais e estudantes, e ainda com a participação da artista plástica, Madalena Campos (MadFildz), que tem acompanhado o projeto Rede de Pares e que viabilizou a exposição de trabalhos, intitulada (De) Saia em Punho-MadFildz 2020-2022, realizada por mulheres sobreviventes e consultoras do projeto Rede de Pares. A exposição ainda se encontra disponível na galeria Dr. Mário Casimiro, no Ispa.

Ao longo dos dois dias da conferência foram partilhados conhecimentos e experiências sobre a importância do projeto Rede de Pares, que se tem destacado como uma ferramenta inovadora para a intervenção e prevenção da Violência de Género.

Segundo a professora Professora Maria João Vargas-Moniz, “a violência de género é ainda uma realidade do mundo complexo em que vivemos. A realidade é que até nos contextos sociais conhecidos como mais desenvolvidos a violência de género acontece e nas várias formas em que é praticada, são as mulheres as mais agredidas. Encontramo-nos num momento em que os atos tipificados como agressivos e violentos contra as mulheres são reconhecidos como uma violação grave dos direitos humanos, sendo obrigatório e prioritário promover a intervenção para a erradicação de atos ou de ciclos de violência com base no género”.

“Mais do que somente dar a entender como prevenir a violência de género, importa criar dinâmicas sustentáveis de suporte social, amplificando, reconhecendo e disseminando as vozes das mulheres sobreviventes para fortalecer os processos de advocay , como perspetiva transformadora de tornar sobreviventes em ativistas e ativistas em líderes, como tem sido o propósito do projeto Rede de Pares”, explica.

Mais informações:

Rede de Pares

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