06 Nov 2025
Provas de Doutoramento | Bianca Fusani
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A Galeria Malangatana do Ispa – Instituto Universitário acolhe, a partir de 7 de novembro de 2025, a exposição Alma matter do artista visual Rui Soares Costa. A mostra estará patente até 3 de fevereiro de 2026.
Mais do que uma exposição, Alma matter é um reencontro. Rui Soares Costa regressa ao lugar onde iniciou o seu percurso académico, vinte e cinco anos depois de ter chegado ao Ispa como estudante de Psicologia e vinte após a sua saída como investigador em Cognição Social. Agora, uma década passada desde a transição da ciência para as artes visuais, regressa. Não apenas ao espaço, mas a uma parte de si. Um regresso íntimo, com o peso simbólico de quem retorna ao ponto de origem.
A exposição reúne um conjunto de séries desenvolvidas por Rui Soares Costa ao longo dos últimos dez anos, em torno de uma investigação contínua sobre o tempo e as formas da sua perceção. Através de técnicas pouco convencionais, o artista manipula o tempo como se fosse matéria. Comprime-o, estende-o, suspende-o.

Das linhas repetidas até à exaustão na Lifeline series, aos quadros orgânicos em açúcar da Sweet series, passando pelos desenhos feitos com fogo da Winter series, até às séries Rising e Tagus, onde o rio Tejo participa diretamente na oxidação dos materiais, Alma matter é uma cartografia sensível de processos que atravessam o tempo, o corpo, a paisagem e a própria ideia de autoria.
Desde 2013 que Rui Soares Costa se dedica integralmente às artes visuais. Iniciou a sua formação artística no Ar.Co, em Lisboa, depois de uma carreira académica em Psicologia Social e Neurociências Cognitivas entre Portugal e os Estados Unidos da América. Expõe regularmente desde 2016 e está representado em diversas coleções públicas e privadas, tanto nacionais como internacionais. O seu trabalho organiza-se em séries que dialogam entre si, muitas vezes em co-criação com o contexto natural e com elementos mais-que-humanos. A partir de 2020, passou a integrar no seu trabalho uma dimensão política e ambiental, visível sobretudo na série Rising, que aborda o Antropoceno e a crise climática.
Colabora com frequência com o músico e artista multimédia André Gonçalves, com quem iniciou em 2024 um trabalho conjunto em vídeo, sob a designação RSC & AG. É também fundador e responsável pelo programa de residências artísticas BULLSEYE, que desde 2016 tem acolhido gratuitamente artistas visuais e sonoros de vários países.
Com Alma matter, o Ispa transforma-se em espaço de encontro entre arte contemporânea e memória individual, entre investigação e criação, entre o tempo vivido e o tempo transformado. Uma exposição que assinala um ciclo pessoal e artístico, e convida o público a entrar nesse diálogo.
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